Menu

Lula sinaliza que não vai fazer corte de gastos em cima dos pobres como propôs Haddad

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista à RedeTV neste domingo, abordou a pressão do mercado financeiro sobre o governo por cortes de gastos, também defendido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. LEIA: Base do governo Lula lança manifesto contra corte de gastos de Haddad Lula defendeu uma política que fomente o crescimento […]

1 comentário
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News
DIVULGAÇÃO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista à RedeTV neste domingo, abordou a pressão do mercado financeiro sobre o governo por cortes de gastos, também defendido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

LEIA: Base do governo Lula lança manifesto contra corte de gastos de Haddad

Lula defendeu uma política que fomente o crescimento econômico acompanhado de distribuição de renda, contrapondo-se às expectativas de agentes financeiros.

Segundo reportagem do Valor, o presidente foi enfático ao desqualificar as pressões externas: “Eu vejo o mercado falar bobagem todo dia, não acredite nisso, eu já venci eles [o mercado financeiro] e vou vencer outra vez”.

Sua declaração vem em um momento de intensas negociações sobre uma revisão de gastos que está sendo preparada pela equipe econômica do governo.

Lula também enfatizou a necessidade de uma responsabilidade compartilhada entre os três Poderes da República em relação ao ajuste fiscal.

“É uma responsabilidade do Poder Executivo, é uma responsabilidade do Poder Judiciário. E quero saber se eles são dispostos a fazer corte de gastos naquilo que é excessivo”, afirmou o presidente, estendendo o desafio ao Congresso Nacional.

O presidente criticou ainda o alto volume de recursos direcionados a emendas parlamentares, argumentando que tal prática necessita de uma revisão para que haja um ajuste fiscal mais equilibrado.

Lula relembrou dificuldades herdadas da administração anterior, liderada por Jair Bolsonaro, cuja gestão, segundo ele, consumiu cerca de R$ 300 bilhões em sustento, inflando o orçamento do governo.

Lula reafirmou sua posição contra a regressão econômica e destacou que as dívidas do governo devem ser contraídas com o propósito de gerar ativos para o desenvolvimento nacional.

“Não entrei [na Presidência] pra fazer a economia decrescer. Somente o crescimento econômico com a distribuição correta faz o país crescer. O crescimento tem que ser distribuído, não é ficar concentrado na mão de meia dúzia”, concluiu.

, , ,
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Galinzé

11/11/2024 - 12h01

90% dos brasileiros sao pobres por tanto qualquer corte cai em cima dos pobres…imbecis !!


Leia mais

Recentes

Recentes