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Lula coloca Brasil no centro do mundo: país deve liderar debates globais

Na véspera de viagem à França, presidente defende multilateralismo, livre comércio, valores democráticos e perspectivas comerciais a partir da visita de Estado que fará ao país europeu nesta semana Durante conversa com jornalistas na manhã, desta terça-feira (3/6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender o fortalecimento do diálogo internacional e a […]

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Divulgação

Na véspera de viagem à França, presidente defende multilateralismo, livre comércio, valores democráticos e perspectivas comerciais a partir da visita de Estado que fará ao país europeu nesta semana

Durante conversa com jornalistas na manhã, desta terça-feira (3/6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender o fortalecimento do diálogo internacional e a importância da retomada do protagonismo brasileiro no cenário global.

E comentou sobre temas centrais da política externa, como a defesa do multilateralismo, do livre comércio e dos valores democráticos e listou compromissos internacionais da agenda das próximas semanas.

Lula se prepara para visita de Estado à França, de 4 a 9 de junho. A programação inclui encontros com o presidente francês, Emmanuel Macron, atividades econômicas, culturais e acadêmicas, além de cerimônias oficiais que simbolizam o estreitamento da parceria estratégica entre as duas nações.

O presidente foi convidado a participar, em Nice, da Terceira Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, que busca promover o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 14 da Agenda 2030, dedicada à conservação e uso sustentável dos oceanos, mares e recursos marinhos.

Vamos discutir o acordo União Europeia-Mercosul, vamos discutir coisas na área da defesa, porque temos uma parceria na área do submarino nuclear e, ao mesmo tempo, vou ter uma reunião com os empresários brasileiros e franceses. Queremos vender o bom momento do Brasil aos empresários franceses para saber se é possível atraí-los a fazer mais investimentos”, comentou o presidente.

CARICOM e BRICS

Na sequência, o Presidente Lula será o anfitrião da Cúpula Brasil-Caribe, em Brasília, dia 13 de junho, e da Cúpula do BRICS, em julho, no Rio de Janeiro. Entre as agendas, Lula ainda foi convidado para o encontro do G7, no Canadá, mas ainda vai definir a participação. “Eu gostaria de ir porque sempre gosto de participar desse fórum e dar o recado que o Brasil tem que dar. Mas vai depender da agenda, porque voltar de uma viagem e depois emendar outra é pesado.”

Diálogo

Na conversa com jornalistas, Lula reforçou a defesa de um sistema internacional baseado no diálogo, na igualdade e na busca por soluções coletivas, capaz de garantir relações comerciais mais justas e enfrentar crises globais. No âmbito das recentes tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, a prioridade para o presidente é seguir em busca de uma solução negociada. “Vamos tentar gastar todo o tempo possível negociando. Mas, se não houver acordo, nós vamos à Organização Mundial do Comércio (OMC) ou adotaremos uma decisão de reciprocidade”, afirmou.

Regulação das Redes Digitais

Outro ponto destacado na coletiva foi a necessidade de regulação internacional para plataformas digitais. Segundo Lula, a proliferação de desinformação ameaça democracias no mundo inteiro e exige uma ação coordenada dos países. O presidente relatou que já abriu diálogo com líderes como o presidente da China, Xi Jinping, para discutir formas de enfrentar o problema. “Eu fiz questão de conversar com o presidente Xi Jinping sobre a necessidade de a gente ter uma pessoa para discutir essa questão, do que se fazer na regulação e no tratamento dessas empresas. Porque não é possível que o mundo seja transformado num banco de mentiras, em que vocês que são jornalistas têm que, todo dia, ficar desmentindo notícias”, afirmou. “Por isso, nós temos que fazer uma regulamentação, ou pelo Congresso Nacional, ou pela Suprema Corte”.

Gaza

Lula também voltou a comentar a situação em Gaza e reafirmou sua posição. Para o presidente, o que ocorre no território palestino não pode ser tratado como guerra. “O que está acontecendo em Gaza não é uma guerra. É um exército matando mulheres e crianças”, afirmou. O presidente defendeu que só haverá paz quando houver o reconhecimento pleno do Estado Palestino, com fronteiras definidas e garantias de soberania.

Publicado originalmente pela Agência Gov em 03/06/2025

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