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Trabalhadores paralisam ônibus em SP cobrando 13º e vale-refeição não pagos

A paralisação dos ônibus em São Paulo, iniciada às 16h desta terça-feira (9), levou a Prefeitura a formalizar uma ocorrência policial antes mesmo de se conhecer a lista completa de empresas que aderiram ao movimento. A administração municipal acionou a Polícia Civil alegando que a greve começou sem aviso prévio, o que, segundo a gestão, […]

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Imagem: Wilfredor/Wikimedia Commons

A paralisação dos ônibus em São Paulo, iniciada às 16h desta terça-feira (9), levou a Prefeitura a formalizar uma ocorrência policial antes mesmo de se conhecer a lista completa de empresas que aderiram ao movimento. A administração municipal acionou a Polícia Civil alegando que a greve começou sem aviso prévio, o que, segundo a gestão, caracteriza descumprimento da legislação. O caso foi registrado como tentativa de crime contra a segurança de meio de transporte, conforme o artigo 262 do Código Penal, e será encaminhado ao 1º DP (Sé) para apuração.

Embora breve para parte das concessionárias, a interrupção do serviço se espalhou rapidamente por diferentes regiões da capital, e passageiros passaram a relatar atrasos, longas filas e o recolhimento de veículos às garagens. A cidade, que em dias normais opera com cerca de 14 mil ônibus, enfrentou um fluxo reduzido em pleno horário de pico, afetando diretamente os mais de 8,7 milhões de usuários do sistema.

Antes de divulgar qualquer atualização sobre a dimensão da greve, a Prefeitura emitira uma nota classificando o movimento como um ato de “descaso, irresponsabilidade e falta de compromisso” das empresas com a população. A gestão afirmou que os repasses financeiros às concessionárias estão em dia e reiterou que o pagamento do 13º salário — apontado pelos trabalhadores como motivo da paralisação — é responsabilidade exclusiva das empresas.

A reivindicação dos motoristas e cobradores, no entanto, envolve mais do que o 13º. A categoria também cobra o vale-refeição nas férias, benefício conquistado na última paralisação, mas que, segundo os trabalhadores, deixou de ser pago nos meses de setembro, outubro e novembro — e novamente não seria quitado em dezembro.

Enquanto isso, SPTrans, sindicato patronal e Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana confirmaram apenas que houve adesão de empresas, mas não detalharam quais viações pararam. A autarquia segue monitorando o sistema e promete divulgar, ainda hoje, uma avaliação consolidada do impacto da greve.

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Lucas Allabi

Jornalista em formação pela PUC-SP e apaixonado pelo Sul Global. Escreve principalmente sobre política e economia. Instagram: @lu.allab

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