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Resenha do livro de Jessé Souza, A Tolice da Inteligência Brasileira

Um livro que temos de ler para discutir aqui no blog. *** Qual é a tolice da inteligência brasileira? por Rafael Pizzato Vier, no GGN Acabo de ler o livro de Jessé Souza e vou arriscar fazer um resumo de sua tese principal. Indo direto ao ponto, a ideia síntese do livro é que todas […]

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Um livro que temos de ler para discutir aqui no blog.

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Qual é a tolice da inteligência brasileira?

por Rafael Pizzato Vier, no GGN

Acabo de ler o livro de Jessé Souza e vou arriscar fazer um resumo de sua tese principal.

Indo direto ao ponto, a ideia síntese do livro é que todas as sociedades modernas são iguais, uma vez que foram forjadas pelas mesmas instituições – Estado burocrático e mercado capitalista. Assim, sociedades de países como, Japão, EUA, Alemanha, França, Inglaterra, ou mesmo, Paraguai, Brasil, Argentina, México, Guatemala, etc; são, modernamente falando, idênticas.

Mas como provar que essas sociedades são iguais?

Uma forma (creio eu) seria acompanhar o desenvolvimento dos filhos das famílias mais ricas e mais pobres em todos esses países, citados como exemplo.

Após um bom período de acompanhamento, uns trinta ou quarenta anos, supõe-se que em todos os países haveria uma correlação positiva (estatisticamente significativa) entre a riqueza das famílias e a “qualidade de vida” dos filhos quando adultos. Confirmada essa hipótese, seria possível afirmar que, sob esse aspecto, todas as sociedades modernas são iguais. Ou seja, todas são reprodutoras de desigualdades socioeconômicas.

Porém, poderia haver outro resultado para o teste acima proposto. Nele, os países se dividiriam em dois grupos. Um grupo apresentaria o resultado acima e o outro, um distinto. Nesse último grupo de países, os filhos das famílias mais ricas, quando adultos, teriam as mesmas chances que aqueles das famílias mais pobres de serem, por exemplo: garçons, motoristas de ônibus, balconistas, bombeiros, jardineiros, etc. E, os filhos das famílias mais pobres teriam, estatisticamente falando, as mesmas chances de serem, por exemplo: banqueiros, CEOs, empresários, juízes, embaixadores, etc.

No caso desses países, eles seriam meritocraticamente perfeitos, isto é, a riqueza dos pais e as oportunidades oferecidas a seus filhos de estudar nas melhores universidades do mundo, frequentar certos clubes, viajar frequentemente ao exterior, aprender uma ou mais línguas estrangeiras, frequentar teatros, museus, etc., seria estatisticamente insignificante para determinar a “qualidade de vida” de seus filhos quando adultos (leia-se, para galgar uma carreira de ponta no mercado ou na burocracia estatal).

Como se pode perceber a probabilidade dessa última hipótese ser verdadeira é muito pouco provável, quiçá ocorra nos países escandinavos. Mais à frente se verá por que.

Feita essa observação e retomando a ideia de ser verdadeira a hipótese inicial, pode-se dar mais um passo na definição da igualdade entre os países modernos, afirmando que não há diferença valorativa entre suas sociedades. Todas são meritocraticamente imperfeitas. E aí está o conteúdo da definição de igualdade: a total identidade entre suas subjetividades (ou todas sociedades modernas são boas/melhores ou ruim/piores – você escolhe, mas seja coerente).

Diante dessa constatação, se deduz que todas são portadoras dos mesmos vícios que impedem o desenvolvimento pleno da meritocracia, que pressupõe um ponto de partida comum de modo que o esforço e a capacidade de cada indivíduo prevaleçam sobre os demais fatores. Esses vícios, que poderiam ser chamados de “doenças” modernas, foram cientificamente conceituados como: patrimonialismo, compadrio, personalismo, etc. Vulgarmente, eles são “denunciados” como: corrupção, jeitinho, indolência, etc.

Nessa hora, os mais apressados questionarão em tom irônico e professoral.

– Ah, então quer dizer que não há diferença entre as sociedades modernas?

– Há.

– A diferença é o tamanho da desigualdade entre a riqueza das famílias e, consequentemente, a gravidade de suas “doenças”.

E aqui vale a pena abrir um parêntese para tratar dos anteriormente mencionados países escandinavos. Nessas sociedades, devido a baixa desigualdade entre a riqueza das famílias, talvez, os méritos pessoais possam se sobrepor a todos os outros fatores (vale lembrar que, se todos nascem iguais, porque os filhos das famílias mais ricas é que teriam, em média, quando adultos, melhor “qualidade de vida”?). A partir desse ponto, se deduz também que o resultado dessa estrutura social menos desigual gera um maior aproveitamento dos recursos humanos e, consequentemente, um maior desenvolvimento dos países escandinavos em relação a outros.

Fechado o parêntese, retoma-se novamente a hipótese original para se acrescentar a ela outro fator decisivo. Segundo esse novo fator, quanto maior a incidência de famílias abaixo da “linha de pobreza” (“ralé” JS), mais estatisticamente significativa será a correlação entre a riqueza dos pais e a “qualidade de vida” dos filhos, quando adultos.

Isso ocorre porque as pessoas só conseguem desenvolver valores modernos, como por exemplo, “autocontrole, disciplina, pensamento prospectivo” (JS), se tiverem acesso a um mínimo de bens e serviços que lhes permita participar (dentro e fora das famílias) de uma vida moderna. Do contrário, estarão fadadas a não desenvolverem esses valores. E, desse modo, não poderão contribuir com o desenvolvimento de um país moderno – um Estado burocrático eficiente e um mercado capitalista dinâmico.

Pegando um gancho nesse fenômeno relativo a “ralé”, pode-se expor outro, que ocorre com a classe dos “batalhadores” (JS) – pobres que acessam a modernidade no contexto de uma sociedade extremamente desigual. A grande parcela de “batalhadores”, mesmo quando for mais capaz e dedicada que a média da sociedade moderna, por ser relativamente muito mais pobre (em relação a minoria de classe média), não é capaz de romper a imensa barreira imposta pela desigualdade socioeconômica (acesso a educação de qualidade, cultura privilegiada, viagens, exemplo dos pais bem sucedidos, etc.).

Devido a esse fator, apesar de seus méritos, os “batalhadores” não conseguem (estatisticamente falando) ocupar posições estratégicas na sociedade e, por conta disso, não contribuem à altura de seu potencial com o desenvolvimento do país.

Por fim, pode-se dizer que essa “dupla desigualdade” (uma grande “ralé” que não acessa a modernidade, e um grande número de “batalhadores” em condição de extrema desigualdade) tende a se retroalimentar, produzindo ao longo do tempo uma espiral perversa. Algo que somente poderá ser interrompido por uma ação pública, através da única instituição moderna capaz de fazer isso – o ESTADO.

Agora, a pergunta que não quer calar: onde está a tolice da inteligência?

Antes de expô-la, vale a pena recapitular. Toda sociedade moderna possui “doenças” geradoras de desigualdades. Em alguns países há uma “dupla desigualdade” que tende a se retroalimentar perpetuando-se de maneira historicamente perversa. Isso gera um Estado ineficiente e um mercado pouco dinâmico e, consequentemente, um baixo desenvolvimento socioeconômico expresso em PIB e/ou renda per capta.

Dito isso, se conclui que a tolice dos “inteligentes”, “colonizados até o osso” (JS), é ver esse problema histórico, de um desenvolvimento socioeconômico relativamente baixo, como próprio das pessoas destas sociedades e não como resultado da estrutura extremamente desigual e excludente de distribuição da riqueza (acesso a bens e serviços) entre as pessoas.

A tolice, portanto, é confundir causa (desigualdade extrema associada a “pobreza extrema”) com a consequência (reprodução crônica e ampliada das “doenças” modernas). Por conta dessa confusão, os tolos (vale a pena repetir, “colonizados até o osso”) acabam vendo subjetividade, ou seja, sociedades melhores, onde na verdade existe objetividade, isto é, sociedades estruturalmente menos desiguais.

Por fim, para aqueles que insistem em serem “colonizados até o osso”, pode-se dizer ainda que essa leitura equivocada não é privilégio dos brasileiros, trata-se de um fenômeno mundial. A maioria dos cientistas sociais vê a modernidade como uma “fábula para adultos” (JS), que pode ser descrita como fruto de uma benção divina. Desta feita, algumas sociedades, por serem abençoadas, têm pessoas boas que são recompensados com riquezas. Outras, entretanto, não são abençoadas e têm pessoas más, merecendo como castigo a pobreza.

Essa interpretação dos tolos, ou espertos (a minoria muito rica, beneficiária direta da estrutura desigual da sociedade) faz crer que o brasileiro, não abençoado, é corrupto por natureza. Além disso, faz crer também que o âmago da corrupção está no Estado (vale repetir, única instituição moderna capaz de intervir na estrutura socioeconômica a ponto torná-la menos desigual).

Como ninguém é dominado se não aceitar a dominação como algo bom ou, na melhor das hipóteses, necessário devido a sua inferioridade moral em relação ao dominador, a divulgação massiva desse conto da carochinha é de fundamental importância. Daí o papel dos meios de comunicação de massa como um instrumento imprescindível para aqueles, no topo da pirâmide social, beneficiários diretos de uma desigualdade que se reproduz de forma ampliada, fazerem a sociedade brasileira crer que ela é indolente e corrupta. Devendo, por isso, aceitar de bom grado as orientações e intervenções dos “melhores” países, ou das pessoas que lá estudaram.

Por último, o mais importante. Esses meios de comunicação são imprescindíveis também para servirem como uma espécie de alter ego da sociedade brasileira, repetindo, ad nauseam, que se deve negar a política (os políticos e seus partidos), bem como repudiar o poder do Estado – lócus de todo mal. – É lá que mora o bicho papão, ops!, a corrupção!

Diz-se isso, porque enfraquecer a participação política (especialmente da parcela intermediária da população, mais capaz de assumir o poder do Estado) é imprescindível para a existência de um poder estatal (legislativo e executivo) pouco representativo e/ou frágil, de modo que seja incapaz de alterar a estrutura desigual de apropriação das riquezas. Dessa maneira, a parcela mais rica e minoritária da população (que os donos dos grandes mídias integram) garante de modo permanente a apropriação da reprodução ampliada das desigualdades.

Em suma, somente através da repetição diuturna da ideia de que somos uma sociedade leniente e corrupta, cujo centro disseminador dessa “doença” é o Estado (o mercado só tem virtudes) é possível manter uma grande parte da população estrategicamente afastada da política e, consequentemente, do poder do Estado. Vale a pena repetir mais uma vez, a única instituição capaz alterar a estrutura de apropriação desigual e perversa da riqueza numa sociedade moderna.

Obs.:

  1.  Não se trata de acabar com o mercado capitalista, um dos pilares da modernidade.
  2. Dizer que todas as virtudes estão no mercado e todos os vícios no Estado, é uma forma de perpetuar os vícios de um mercado pouco competitivo, posto que, pouco aberto ao mérito. Afinal, só existe mérito quando todos partem do mesmo ponto e chegam mais longe por seus próprios esforços e não porque já nasceram quase no ponto de chegada (1%), comparativamente a grande maioria da população que está lá na rabeira, a anos luz de distância (99%).
  3. Pensar esse contexto sob o ponto de vista individual, sem abstrair para os duzentos milhões de brasileiros, é tolice (fabricada, diga-se de passagem). É querer curar a tuberculose do paciente (corrupção) sem tirá-lo de seu contexto insalubre (desigualdade extrema). Alguns indivíduos podem até ter a sorte de se curar (exceção), mas a maioria, isto é, a sociedade, continuará enferma (a regra), gerando pouca riqueza para poucos e, consequentemente, um país com baixo dinamismo socioeconômico.

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Cristiano M.

11/07/2019 - 13h42

O Bóris Couto levantou uma questão interessante sobre os dados do livro do Jesse. De onde foram levantados os dados do livro?

Bóris couto

03/05/2018 - 10h09

Já na orelha do livro há a seguinte afirmação: “Nos bolsos do 1% mais rico da população brasileira, está o resultado do trabalho dos 99% restantes. E assim é há muito tempo diante do olhar passivo de toda a população.”

Está afirmação é contundente e chocante. Aliás, ouso afirmar que todos já ouviram algo parecido em algum momento da vida sempre que se fala em desigualdade na distribuição de rende e/ou riqueza.

A partir daí fui investigar na única fonte que conheço para ter acesso a essa informação da maneira mais precisa possível: A Fazenda Nacional(1). Afinal, o “leão” se especializa ao longo dos séculos em alcançar a vida financeira de cada brasileiro (pessoa física e jurídica).

Além disso, por causa da Lei 12.527/2011 são públicas as informações dos perfis dos declarantes por idade, sexo, ocupação, faixa de salário mínimo etc. O próprio relatório dado pela Fazenda afirma as limitações para análise, mas com ressalvas, dizendo:

Contudo, existem limitações para a análise:
•  Não há uniformidade por faixa de renda;
•  Não há uniformidade por número de contribuintes.

Apesar dos dados atuais já serem um avanço e permitirem diversas análises, essas limitações dificultam comparações temporais e internacionais relativas à distribuição de renda.

No relatório (fonte no rodapé), antes mesmo de falar do Brasil, a título ilustrativo, traz informação sobre os Estados Unidos, dizendo: “(…) os 10% mais ricos nos EUA se apropriam de quase metade da renda tributária total (…)”. Indo à tabela apresentada em seguida, o número é 47,2%. É um número dramático, mas, ainda assim, está incrivelmente abaixo do número apresentado pelo livro de Jessé Souza.

Será a sociedade brasileira tão mais terrível e desigual?

Antes de apresentar os números do Brasil, faço as seguintes indagações: 1ª) qual seria um valor razoável, que, em geral, não chocaria quem lesse a estatística – achando justa a distribuição de renda e riqueza? 2ª) Aos que defendem imposto sobre grandes fortunas, seria justo que tal imposto fosse de tal ordem que fizesse com que os 1% mais ricos (para citar os dados do livro) tivessem “apenas” 30% da renda e riqueza do país? Em outras palavras, seria um imposto sobre grandes fortunas com alíquota de quase 70% (para citar a proporção informada no livro)? (eles continuariam milionários, não se preocupem).
Leia abaixo quando responder as perguntas acima.

Na Tabela com o título “Participação na renda tributável bruta por faixa de salário mínimo”, antes mesmo dos números já apresenta a primeira conclusão: “8,4% dos declarantes possuem 30,4% da renda tributável”.

Hum?

Já na Tabela que apresenta a renda total bruta (renda tributável + renda isenta) a conclusão é a seguinte: “Apenas 8,4% dos declarantes possuem 46,4% da renda total”.

Hum? (2)

Quando trata da riqueza a tabela “Participação nos bens e direitos por faixa de salário mínimo” a conclusão é: “Apenas 8,4% dos declarantes possuem 59,4% dos bens e direitos totais”.

Hum? (3)

As informações da Fazenda são tão dramaticamente diferentes das apresentadas pelo livro que nos perguntamos de onde vieram. Por qual razão haveria informação sem suporte fático? Se houver tal suporte, ele supera em credibilidade o que traz a Fazenda Nacional?

Gostaria de estar errado, mas tenho convicção de que a grande maioria de quem que leu o mesmo que eu acreditou na informação do livro sem questionar, afinal é “senso comum”.

Uma mentira repetida mil vezes se torna verdade
Joseph Goebbels…

(1) Fonte: http://www.fazenda.gov.br/centrais-de-conteudos/apresentacoes/arquivos/2016/2016-05-09-apresentacao-relatorio-distribuicao-de-renda.pdf/view

Publio Peixoto Furbino

02/07/2017 - 19h25

Estou na metade do livro e admito humildemente que me sinto esbofeteado em vários momentos. O texto muitas vezes é carregado para um leigo como eu, mas ainda assim é envolvente e revolucionador. Apesar de nesses últimos anos estar me identificando mais e mais com a ideologia à esquerda, confesso que muitas vezes, interna e externamente, professava a ideia de que somos mais corruptos que os demais. Estou aprendendo muito.

Anônimo

26/02/2017 - 00h50

Excelente contraponto.

Garru João Luiz Garrucino

02/08/2016 - 14h28

Li agora e achei bom mas caberia ressalvas que tenho exatamente escrito ou alertado. Confunde capitalismo com economia de mercado e uma coisa não tem nada a ver com a outra e vou postar texto que explica isto. Não parece correto que eles fazem parecer corrupto quando as ideologias fabricam a corrupção quando vendem passagens para o céu gerando o comodismo e a preguiça de acharem que já estaria tudo garantido e que nada precisariam fazer ou questionar, estudar, filosofar, pesquisar, etc., como era permitido com Jesus e isto é democracia de fato, a liberdade dos cidadãos em relação aos cabrestos ideológicos impostos pelas cúpulas espertas ou soberanos das 3 ideologias ou fundamentalismos, as religiosas, as políticas, e o capitalismo, todas repetindo o templo que matou Jesus e os imperadores, e transformando as massas em robôs ou zumbis, ou gado, ao ocultarem as verdades das leis de Deus e dos ensinos de Jesus até agora. Vou postar os links que completam a visão geral. ok ?

Garru João Luiz Garrucino

02/08/2016 - 14h26

AS IGREJAS DOS HOMENS ABORTO ESTUPROS VIOLENCIA E MACHISMO CONTRA AS MULHERES E DEMOCRACIA E LIBERDADE QUE AINDA NÃO TEMOS ENQUANTO NÃO HOUVER O RESGATE DO CRISTIANISMO PRIMITIVO

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1803365833229683.1073741933.100006688509487&type=1&l=ae269dab94

Sonia M B Borges

04/02/2016 - 15h40

Ao ler a resenha, dá vontade de ler!

Gerson Pompeu

04/02/2016 - 12h59

Eu vi uma entrevista dele no Brasilianas.org, do Luis Nassif, muito boa.
Muito inteligente e humano.

Djamar Junior

03/02/2016 - 18h20

O Chomsky que diz que a elite dominante se apodera de todo um vocabulário (democracia, meritocracia, mercado livre…) e o desvirtua para propagar a sua ideologia. A mídia fica encarregada de propagar essas pérolas e os simpatizantes da elite se encarregam de papagaiar.

Jorge Augusto Lima

03/02/2016 - 17h55

Achei a resenha interessante. Flávio Israel De Oliveira Gomes, de repente, a leitura é boa.

    Flávio Israel De Oliveira Gomes

    03/02/2016 - 18h36

    Tentarei lê-lo nas férias. Assunto realmente interessante.

Enio

03/02/2016 - 13h26

A elite criminosa tem MEEEEDO do povo brasileiro com Lula 2018. #LulaEuConfio

Maria Lúcia Cintra Borges

03/02/2016 - 12h34

Estou lendo o livro. O que chama a atenção é a classe média e seu papel de perpetuar os privilégios do 1% dominante.

    Marcos Fernandes Gonçalves

    03/02/2016 - 17h36

    Será que é uma espécie de “Síndrome de Estocolmo”? Bem verdade que essa semente foi plantada lá atrás, no período da escravidão. O colonizador foi extremamente eficiente em embutir no imaginário coletivo um comportamento de subserviência nato. Nem os espanhóis foram tão longe.

Juliana Gusman

03/02/2016 - 10h36

Ercio Sena

Vicente

03/02/2016 - 08h04

Excelente texto!
Em outros tempos os opressores usavam espadas. Hoje eles usam canais de TV. É cruel, porque as pessoas lutam contra seus próprios interesses, felizes, sem perceber que estão sendo enganadas.
E quando a gente tem um governo que tenta mudar as coisas pra melhor, vem logo a mídia e acusa de corrupto… isso pelo menos desde Getúlio Vargas.
Será que desta vez a gente aprende alguma coisa com a história?

    Hell Back

    03/02/2016 - 14h07

    (…) Será que desta vez a gente aprende alguma coisa com a história?”
    Como bem vaticinou K. Marx.
    “A História se repete. A primeira vez como farsa e a segunda vez como tragédia.”


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