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Novo ministro da Educação vai apoiar cobrança de mensalidades em universidades públicas

Foto: Paulo Pinto MEC apoiará cobrança de mensalidades se universidades públicas quiserem No Blog do Fernando Rodrigues O novo ministro da Educação, Mendonça Filho, afirma que apoiará a cobrança de mensalidades em cursos de extensão e pós-graduação nas universidades públicas caso as instituições assim desejem. Em 2015, ainda como deputado federal, Mendonça posicionou-se a favor de 1 […]

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São Paulo 15/05/2016 Ato contra Michel Temer na Rua da Cosnolação . Foto Paulo Pinto/Agencia PT

Foto: Paulo Pinto

MEC apoiará cobrança de mensalidades se universidades públicas quiserem

No Blog do Fernando Rodrigues

O novo ministro da Educação, Mendonça Filho, afirma que apoiará a cobrança de mensalidades em cursos de extensão e pós-graduação nas universidades públicas caso as instituições assim desejem. Em 2015, ainda como deputado federal, Mendonça posicionou-se a favor de 1 projeto sobre o tema.

A medida, sustenta o ministro, daria fôlego aos caixas das universidades, afetados nos últimos anos em decorrência da queda na arrecadação de impostos. A USP (Universidade de São Paulo), por exemplo, registra déficit desde 2013 e projeta um rombo de R$ 543 milhões para este ano.

As informações são do repórter do UOL Guilherme Moraes.

O ex-deputado foi um dos 318 a aprovarem, em 1º turno, a PEC (proposta de emenda à Constituição) que permite às universidades públicas oferecerem vaga não gratuita para cursos de extensão, de pós-graduação lato sensu e de mestrado profissional. O projeto ainda tramita da Câmara e precisa ser votado em 2º turno antes de ser encaminhado ao Senado.

“Embora não seja prioritária no momento, esta é uma discussão que deve ser feita com os reitores e representantes das universidades”, afirma o novo ministro da Educação. “Na época da votação da PEC [outubro de 2015], esta era uma demanda muito forte do setor”.

Mas Mendonça Filho diz que sua gestão terá como principal foco a educação básica. Se isso de fato ocorrer, haverá uma espécie de rompimento com uma agenda voltada ao ensino superior que vigorou durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

“Mas isso não significa que haverá descontinuidade de programas voltados à educação superior”, diz. “Nos últimos anos, o Brasil conseguiu universalizar o acesso às universidades. O desafio agora é investir em qualidade no ensino básico.”

Ainda não há, no entanto, nenhuma proposta estruturada. O ministro pretende completar, ainda nesta semana, o núcleo de sua equipe, que até agora conta com a secretária-executiva, Maria Helena Guimarães de Castro, e a presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Maria Inês Fini.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Thila Rocha

18/05/2016 - 09h03

Consumada a expulsão dos pobres das Universidades. Para eles lugar de pobre é na senzala e favela.
Horror é o que vivemos hoje em dia.

maquina

17/05/2016 - 16h05

kd os coxinhas ( trouxinhas) q terão q pagar por cursos de extensão, mestrado, etc.
daqui a pouco vão cobrar a graduação tbm.

Walquer Carneiro de Souza

17/05/2016 - 13h55

O pior de tudo é que esses golpistas misturam retórica com meia verdade daquilo que eles pretendem realmente implementar e assim até mesmo pessoas bem intencionadas conseguem ser ludibriadas. Vejam o caso do programa Uma Ponte Para o Futuro do PMDB e que Temer está usando como base para seu governo interino. Quando vemos os detalhes é horrível o que pretendem com a classe trabalhadora e o mais grave é que nada é falado em relação ao combate as desigualdades sociais e a intensificação do combate à corrupção.

Ben Alvez

17/05/2016 - 12h22

Em qual universidade essa anta Mendonça tirou o “deproma di curçu superiô”?

“Univercidade pubrica”?

Ou na privada?


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