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Metade dos eleitores de Bolsonaro é contra flexibilizar porte de arma

O Brasil não é bolsonarista. As tabelas do Datafolha mostram que mesmo entre eleitores de Bolsonaro, 50% se posicionam contra o projeto do governo de facilitar o porte de armas. A classe média, os mais instruídos, o Sudeste e o Sul, que também votaram majoritariamente em Bolsonaro, são igualmente contra os projetos de Bolsonaro em […]

8 comentários
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O Brasil não é bolsonarista. As tabelas do Datafolha mostram que mesmo entre eleitores de Bolsonaro, 50% se posicionam contra o projeto do governo de facilitar o porte de armas.

A classe média, os mais instruídos, o Sudeste e o Sul, que também votaram majoritariamente em Bolsonaro, são igualmente contra os projetos de Bolsonaro em relação às armas.

No Datafolha

66% são contra posse de armas, e 70% rejeitam flexibilizar porte

12/07/2019 12h26

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DE SÃO PAULO

Pesquisa Datafolha mostra que dois terços (66%) dos brasileiros adultos avaliam que a posse de armas deve ser proibida. Este é o segundo índice mais alto da série histórica, atrás apenas do índice de novembro de 2013 (quando era 68%). Já, um terço (31%) avalia que a posse de armas deve ser um direito do cidadão e uma parcela de 2% não opinou (mesmo índice de abril). O índice de brasileiros favoráveis a posse de armas é o segundo mais baixo da série histórica, superior apenas ao observado em novembro de 2013 (quando era 30%).

Em comparação com pesquisas anteriores, observa-se que o índice dos que defendem a proibição de posse de armas segue com tendência de alta: era 55% em junho de 2017 (ponto mais baixo da série histórica), 56%, em novembro do mesmo ano, 58%, em agosto de 2018, e 64%, em abril de 2019. Enquanto, o índice dos que defendem a posse de armas apresenta tendência inversa: era 43% em junho de 2017, 42%, em novembro de 2017, 40%, em agosto de 2018, e 34%, em abril de 2019.

Nesse levantamento, entre os dias 04 e 05 de julho de 2019, foram realizadas 2.086 entrevistas presenciais em 130 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro máxima no total da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

A rejeição à posse de armas é majoritária em todos os segmentos, com exceção dos mais ricos, o índice é mais alto entre as mulheres (75%) do que entre os homens (57%) e diminui conforme aumenta o grau de instrução (72% entre os menos instruídos ante 63% entre os mais instruídos) e a renda familiar mensal do entrevistado (73% entre os mais pobres ante 46% entre os mais ricos). Por outro lado, o índice de apoio à posse de armas é mais alto entre os homens (41%), entre os moradores da região Sul (42%) e entre os mais ricos (54%).

Sete em cada dez (70%) brasileiros adultos rejeitam o projeto do presidente Jair Bolsonaro de facilitar o porte de armas – entre as mulheres o índice sobe para 78% -, 28% aprovam o projeto, 1% é indiferente e 2% não opinaram. Entre os que são favoráveis, destacam-se os segmentos: homens (37%), moradores da região Sul (38%) e mais ricos (46%).

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Comentários

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Alan C

14/07/2019 - 20h28

Miguel, vamos esquecer porte/posse de arma, isso já foi, publique uma matéria sobre o nepotismo do porco que nos governa (?) que eu quero dar risada da cara dos pobres de direita fazendo malabarismos pra dizer que o cara do golden shower tá certo, kkkkkkkkk

Bora fritar hamburger galera!! hahahahaha

Edibar

14/07/2019 - 18h35

Eu gostaria de ver o que daria nessa pesquisa se metade dos entrevistados fosse morador rural de pequenas cidades daqui do interior. Inverteria o resultado.

Luiz

14/07/2019 - 17h40

Nunca viram uma ditadura pedindo licença?

Pedro Pulha

14/07/2019 - 13h39

Tomara que esse projeto passe.
Quem votou no Bozo merece tomar um tiro de uma arma legal.
Esses que se dizem contra tem que levar tiro prmeiro , antes deles os que se dizem arrependidos .

    Onofre Junqueira

    14/07/2019 - 16h49

    cuidado militonto, o primeiro pode ser você ou alguém do chiqueiro em que você, sua mulher e seus filhos residem !

Marcio

14/07/2019 - 09h54

A posse de armas é o direito de eu poder comprar e ter o que eu quero, se chama liberdade.

O que eu faço com uma arma, um carro ou um facão é de exclusiva responsabilidade minha.

O direito de defender minha família, minha casa, ecc… com qualquer meio é sempre legítimo.

Quem não quer morrer “em serviço” não entre na casa dos outros sem convite, fique na própria casa lendo o Cafezinho e nada acontecerá.

É o básico do básico da civilização.

Edibar

14/07/2019 - 09h35

Será q essa pesquisa coletou algum dado em algum município com menos de 500mil habitantes??
Queria ver vir aqui pro interior fazer essa pesquisa toda coletando só dados de colonos de municípios minúsculos.

Alan C

14/07/2019 - 09h27

Flexibilizar o porte de armas como projeto para a economia e geração de empregos.

Hein?!

rs


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