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China compra “acordo de livre comércio” com a promessa de US$ 100 bilhões em investimentos

O principal argumento chinês para convencer o governo Bolsonaro a terminar de liquidar a indústria brasileira, através de um acordo de livre comércio com a China, é a promessa de US$ 100 bilhões em investimentos. A China vai investir no Brasil, mas deve gastar boa parte desse dinheiro com a importação de produtos fabricados em […]

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O principal argumento chinês para convencer o governo Bolsonaro a terminar de liquidar a indústria brasileira, através de um acordo de livre comércio com a China, é a promessa de US$ 100 bilhões em investimentos.

A China vai investir no Brasil, mas deve gastar boa parte desse dinheiro com a importação de produtos fabricados em seu país, e ao mesmo tempo substituir a produção industrial brasileira, ou o que restou dela, por importações chinesas.

US$ 100 bilhões está barato, ainda mais que não se trata de doação, mas de empréstimo. Iremos pegar dinheiro emprestado para liquidar nossas próprias indústrias.

Por outro lado, é triste testemunhar que os governos petistas não tenham sido capazes de costurar um acordo em alto nível com a China, para receber esses mesmos US$ 100 bilhões – que precisamos muito – em infra-estrutura, mas numa articulação que priorizasse a transferência de tecnologia e um projeto de reindustrialização do país.

No Focus

China coloca à disposição do Brasil US$ 100 bilhões

Pequim também sinalizou com uma expansão de crédito no Brasil para competir com bancos nacionais por clientes do agronegócio da e indústria

15/11/19 11:08

A China colocou à disposição do Brasil US$ 100 bilhões por meio de cinco fundos estatais para uma eventual rodada de investimentos no País.

Pequim também sinalizou com uma expansão de crédito no Brasil para competir com bancos nacionais por clientes do agronegócio da e indústria.

A maior parte dos recursos deverá financiar projetos de infraestrutura. Na última quarta-feira, 13, o ministro Tarcísio de Freitas assinou um acordo de cooperação com o ministro dos transportes da China. Ao longo de cinco anos, haverá a elaboração de projetos.

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Comentários

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chichano goncalvez

15/11/2019 - 13h18

Porque não fizeram acordos que nem fez o Uruguay, pau a pau, sem entregar nossas industrias, se bem que em sua grandissima maioria , nossos empresarios são mercenarios, estão só pensando no lucro e nunca no ser humano, eles pregam que devemos comprar produtos nossos ( como eu e milhares fizemos ao longo dos anos), e quando começou a dar lucro, eles venderam as industrias para o primeiro que passou na frente, e muitos foram se estabelecer no exterior, gastando o nosso dinheiro.Conclusão: não temos empresarios patriotas, é uma triste e dolorosa verdade.


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