FSB/Veja: análise das projeções para 1º turno de 2022

Confira aqui nossas análises de hoje da pesquisa FSB/Veja:

  • Análise de projeções de 1º turno.
  • Análise de projeções do 2º turno.
  • Análise da popularidade e rejeição dos principais candidatos.
  • Análise das avaliações do governo.
  • Análise da pesquisa dos espectros ideológicos.

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Tem pesquisa fresquinha na praça, do instituto FSB, em parceria com a revista Veja, com projeções eleitorais para 2022 e avaliações do governo federal.

A íntegra pode ser baixada aqui.

Não é uma pesquisa boa para analisar porque não oferece os números segmentados por região, renda, escolaridade, de maneira que fica difícil entender a sua dinâmica interna.

Neste post, analisemos os paineis referentes ao primeiro turno, em ordem decrescente.

Os números mostram um cenário muito parecido com o resultado das eleições, o que mostra que a dinâmica política não apresenta mudanças expressivas. No campo da oposição, temos Lula, Haddad e Ciro mais ou menos com os mesmos votos que tiveram (ou teriam, no caso de Lula) nas eleições de 2018, sobretudo se considerarmos as variações e erros naturais de qualquer pesquisa.

Eu fiz uma tabelinha comparando os resultados do 1º turno em 2018, usando percentuais sobre votos totais (e não os votos válidos) com a pesquisa FSB/Veja.

Como se vê, Bolsonaro manteve os seus 33%, Haddad perdeu 6 pontos, de 21% para 15%.

Ciro, por sua vez, mostra consolidação de seu eleitorado, que oscilou 2 pontos para cima, de 9% para 11%.

Amoedo pontua bem melhor na pesquisa do que ganhou votos reais em 2018.

Mas tudo isso, é bom reiterar, continua mais ou menos na margem de erro.

Lula, presidente duas vezes do país, e figura central na política brasileira desde 1989, ainda é o único que oferece alguma ameaça real a Jair Bolsonaro. Nos cenários 2 e 4, em que ele aparece, o ex-presidente pontua 29%, empatado tecnicamente com Bolsonaro, que tem 32%.

Luciano Huck parece estar consolidando um núcleo eleitoral próprio, e pontua 12% a 15%, avançando sobre o espaço político pelo qual João Dória e João Amoedo poderiam crescer.

A grande ausência aqui é Flavio Dino, cuja participação nas pesquisas também nos ajudaria a entender um pouco melhor a conjuntura eleitoral.

Redação:
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