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Dólar alto pressiona preços da indústria, que sobem 0,70% em fevereiro

A maior influência negativa no índice veio do refino de petróleo e produtos de álcool, com queda de 6,34%  IBGE notícias – – Os preços das indústrias extrativas e de transformação aumentaram 0,70% em fevereiro, em comparação a janeiro, quando a variação havia sido de 0,35%. As informações são do Índice de Preços ao Produtor […]

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Foto: André Valentim/Agência Petrobras

A maior influência negativa no índice veio do refino de petróleo e produtos de álcool, com queda de 6,34% 

IBGE notícias – – Os preços das indústrias extrativas e de transformação aumentaram 0,70% em fevereiro, em comparação a janeiro, quando a variação havia sido de 0,35%. As informações são do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado hoje (27) pelo IBGE. Os principais fatores que tiveram influência sobre o índice foram a valorização do dólar e a queda no preço do barril de petróleo no mercado mundial.

O IPP mede a oscilação dos preços dos produtos na “porta das fábricas”, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação. Em janeiro, 17 setores haviam apresentado alta de preços, subindo para 20 em fevereiro.

“Isso de deve, em grande parte, à depreciação de 4,7% do Real frente ao Dólar de janeiro para fevereiro. Setores que são muito intensivos em vendas para o exterior, como couro (3,40%) e fumo (2,38%), tiveram aumentos maiores de preços”, avalia o gerente da pesquisa, Alexandre Brandão.

Dentre os segmentos com maior peso no índice, como alimentos, derivados de petróleo, outros químicos, metalurgia e veículos, todos, com exceção de derivados de petróleo, tiveram aumento de preços. O maior impacto positivo veio de alimentos (0,37 p.p.), que, em janeiro, tinha registrado queda de preços em 1,91%, mas, em fevereiro, apresentou elevação de 1,60%.

Outras atividades que tiveram altas expressivas e influenciaram na variação positiva do IPP foram as de indústrias extrativas (5,51%), calçados e artigos de couro (3,40%) e metalurgia (2,81%). Vale destacar que o setor de outros químicos, que engloba adubos e fertilizantes, registrou taxa positiva (1,24%) depois de quatro meses de variações negativas.

Por outro lado, a maior influência negativa no índice veio do refino de petróleo e produtos de álcool, que, com baixa de 6,34%, registrou a menor taxa desde julho de 2019, quando foi de -7,24%. “Essa queda nos derivados de petróleo, segurou uma maior alta no índice geral”, comenta Alexandre Brandão.

Já no acumulado do ano, a variação dos preços da indústria foi de 1,05%. Na perspectiva desse indicador, destacaram-se as indústrias extrativas (11,34%), a metalurgia (5,89%), o refino de petróleo e produtos de álcool (-5,73%) e outros equipamentos de transporte (4,18%).

E na comparação entre fevereiro de 2020 e o mesmo mês de 2019, a variação de preços foi de 6,62%, contra 6,36% em janeiro de 2020. As quatro maiores altas de preços ocorreram em indústrias extrativas (26,76%), outros equipamentos de transporte (13,25%), alimentos (11,45%) e farmacêutica (10,12%).

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