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Bolsonaro dobra aposta no negacionismo e charlatanismo

Na semana que o Brasil alcançou um novo ápice nas mortes por Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro voltou a apostar alto no negacionismo e se comportar como um charlatão em rede nacional. Na Band, Bolsonaro disse que “temos um vírus. Não negamos. Temos. Estamos preocupados. Hoje meus irmãos decidiram, estão votando aqui se a minha […]

9 comentários
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Na semana que o Brasil alcançou um novo ápice nas mortes por Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro voltou a apostar alto no negacionismo e se comportar como um charlatão em rede nacional.

Na Band, Bolsonaro disse que “temos um vírus. Não negamos. Temos. Estamos preocupados. Hoje meus irmãos decidiram, estão votando aqui se a minha mãe vai ser vacinada ou não, com 93 anos. Eu já dei lá, eu votei lá sim. Com 93 anos, deixar ela ser vacinada mesmo com uma vacina aí, não está comprovada cientificamente”

Já na quinta, 11, quando o país perdeu 1.452 brasileiros pelo novo coronavírus, Bolsonaro chamou na sua live semanal os defensores da vacina de ‘idiotas úteis’ e defendeu EXO-CD24, uma droga desenvolvida em Israel e que está sendo usado no tratamento contra o câncer de forma experimental.

“Quando eu falei de remédio lá atrás, levei pancada. Nego bateu em mim até não querer mais. Entrou na pilha da vacina. O cara que entra na pilha da vacina, só a vacina, é um idiota útil. Nós devemos ter várias opções. Se Deus quiser, amanhã, encontro nosso Benjamin Netanyahu para tratar desse assunto”

Na agenda que cumpriu em São Francisco do Sul (SC), Bolsonaro provocou aglomeração, não usou máscaras, cumprimentou apoiadores e pegou uma criança no colo.

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Comentários

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Paulo

14/02/2021 - 12h30

O rol de irresponsabilidades e crimes cometidos por Bolsonaro só faz crescer. E faz tempo, já. Por outro lado, o laudo inconclusivo da PF sobre os atos antidemocráticos faz surgir uma preocupação maior: estaria a PF também cooptada pelo Capetão ou, talvez, dividida? Com o apoio do Centrão no Legislativo; com o domínio crescente do Governo no STF; com o PGR completamente submisso a ele; com as FFAA sob tutela (total ou parcial); Bolsonaro está em vias de dominação completa crescente. Se ganhar a reeleição, e nomeando mais dois Ministros do Supremo no próximo mandato, tornar-se-á um “ditador constitucional”. Se perder, com toda essa retaguarda, é bem crível que ele dê um golpe (por isso vem falando previamente em fraude eleitoral)…E o tempo passando…

    Paulo

    14/02/2021 - 12h35

    Enquanto isso, o PT alia-se a Bolsonaro contra a Lava-Jato…O que os petistas não percebem é que, ao contrário dessa “turminha” toda que citei (tenho dúvidas sobre o destino que será dado ao Centrão, mas, se se mantiver um arremedo de democracia representativa, talvez ainda seja útil), será jogado pra fora do salão tão logo a ditadura se imponha…

    Paulo

    14/02/2021 - 12h38

    Bolsonaro parece ter dado um xeque-mate nas instituições…

    Paulo

    14/02/2021 - 12h39

    Ah, sim, esqueci das milícias e das PM’s…E do gado…

    Paulo

    14/02/2021 - 12h43

    Finalmente, tem ainda a Reforma Administrativa. Com ela, os servidores estarão sob escrutínio permanente…Qualquer manifestação mais altiva de independência, por parte de servidores (inclusive os estáveis, que serão vigiados por terceirizados e não-estáveis), resultará em degola implacável…

      EdsonLuiz.

      14/02/2021 - 15h49

      Em uma reforma administrativa têm que ser previstos mecanismos que evitem perseguição, mas uma reforma administrativa, ou mais, uma reforma do Estado, não pode ser evitada.

      Eu fui por quase trinta anos beneficiário dos privilégios que funcionários públicos estatutários graduados desfrutam. Detestava os privilégios. Ficava isolado, é claro.

      E certos privilégios não evitam nada. Tem realmente muita corrupção, participação em grupos de extermínio e os arrepios mais diversos. Nenhuma política é avaliada, a começar pelas políticas de educação, que são para os professores (quando são), e nunca para os alunos. Tudo tem que sofrer, com o prazo possível, uma revolução. Mas primeiro é preciso parar de perder para populistas e fisiológicos.

        Paulo

        15/02/2021 - 11h00

        Edson Luiz, não é exatamente disso que estou falando. É claro que combater privilégios é dever de todos, e, creia (aliás, tendo sido servidor, deve saber disso), é principalmente de amplo interesse dos bons servidores. Privilégios, mesmo, essa Reforma não irá combater, até porque não será estendida ao Legislativo e ao Judiciário.

        Veja que os três principais pontos são a perda da estabilidade (ou a dilação do período probatório, ao menos), a possibilidade de contratação de terceiros (celetistas e temporários) e o desligamento dos novos servidores por processo célere.

        É bom deixar claro (sei que você sabe) que a estabilidade não foi instituída no interesse do servidor, mas do serviço público.

        A terceirização interessa apenas ao mercado, e é pra isso que está sendo prevista.

        Já o desligamento facilitado implica em submissão canina do servidor ao ditador de plantão (o próprio Bolsonaro mais de uma vez se irritou com servidores estáveis, basta dizer que um de seus primeiros atos foi o afastamento do servidor do Ibama que o autuou no litoral do RJ, por pesca ilegal, quando era deputado).

        É só disso que se trata. Creia-me!

    EdsonLuiz.

    14/02/2021 - 15h32

    E mesmo se perder, mas se fortalecendo na derrota ao disputar polarizando com quem possa ter precedência para 15%, 16% dos eleitores, mas a rejeição do grosso do eleitorado, essas excrescências vão se construindo por dentro e por fora dos intestinos do Estado.

    É preciso encontrar um nome que barre isso. Acho, na verdade, que é preciso encontrar um nome que barre qualquer tipo de populismo, o populismo com discurso de direita e o populismo com discurso de esquerda. Para mim, um discurso alimenta o outro, e fazem tanta simplificação e são interpretados por carismas, e não por ideias e projetos, que se torna muito difícil combatê-los.

    É preciso encontrar um nome que junte quem os combate, de preferência um nome de Partido. Para mim, o Ciro é uma possibilidade. Mas se não for possível unificar em um nome de Partido, que seja com um avulso. É preciso acender uma lamparina e iluminar um nome. Tem o Leandro Carnal, tem a Luiza Helena Trajano, tem o Lázaro Ramos. Sim, tem o Lázaro. Por que não? Do que eu conheço dele, ele é mais preparado que o Huck e o bolsonaro. E os operadores políticos podem, têm que ser, de Partidos políticos. Os operadores políticos competentes suprem eventual limitação do candidato em administrar o processo político geral.

    Uma chapa com um político e um avulso, Ciro – Lázaro Ramos, por exemplo, eu penso que unifica e é competitiva.

      Paulo

      15/02/2021 - 11h06

      Edson Luiz, concordo que se deva barrar os populismos (leia-se, atualmente, Lula e Bolsonaro), mas esses nomes que você indicou (com exceção de Ciro) não me agradam, honestamente (Luíza, Huck, Lázaro…). A maioria é comprometida com as reformas liberalizantes, ou, então , não têm interesse na presidência, acho. Olha, tá difícil…


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