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Em Manaus, paciente morre após tratamento clandestino com cloroquina

De acordo com a Folha, uma mulher identificada como Jucicleia de Sousa Lira, 33, técnica em radiologia, veio a óbito após a ginecologista paulistana, Michelle Chechter, fazer um teste clandestino com cloroquina. A médica realizou atendimentos no Instituto da Mulher e Maternidade Dona Lindu (IMDL), em Manaus (AM), com o marido, médico Gustavo Maximiliano Dutra. […]

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De acordo com a Folha, uma mulher identificada como Jucicleia de Sousa Lira, 33, técnica em radiologia, veio a óbito após a ginecologista paulistana, Michelle Chechter, fazer um teste clandestino com cloroquina.

A médica realizou atendimentos no Instituto da Mulher e Maternidade Dona Lindu (IMDL), em Manaus (AM), com o marido, médico Gustavo Maximiliano Dutra.

A médica Michelle Chechter aparece ao lado de um colega e o marido Gustavo Maximiliano Dutra (avental azul). Foto: Reprodução / Instagram

Já o marido de Jucicleia, o auxiliar de produção Kleison Oliveira da Silva, 30, ficou sabendo do teste clandestino após receber da cunhada que mora em Santarém (PA) um vídeo no whatsapp onde a esposa recebe a nebulização com hidroxicloroquina.

O procedimento clandestino aconteceu em meados de fevereiro quando Jucicleia estava com a Covid-19. A técnica em radiologia morreu em 2 de março, alguns dias pós ter iniciado o tratamento clandestino com a substância.

O jornal teve acesso a um documento que mostra uma suposta autorização de Jucicleia para que a médica realize a “técnica experimental (…) desenvolvida pelo dr. Zelenko”. Com erros de português, o documento foi supostamente assinado pela vítima em 9 de fevereiro.

A reportagem também mostrou que uma outra paciente que estava com o novo coronavírus morreu após a realização da nebulização. Ingrid Chaves, 32, também estava grávida, de cinco meses, e não autorizou o procedimento clandestino, mas mesmo assim recebeu a nebulização.

Ingrid deu entrada do IMDL em 10 de março e na manhã seguinte Checter ministrou hidroxicloroquina a paciente.

Ainda de acordo com a Folha, que recebeu relatos de parente de Ingrid que aceitou falar sob anonimato, “a médica entregou comprimidos nas mãos dessa familiar e a orientou a dar pessoalmente a hidroxicloroquina, sob a alegação de que outros médicos poderiam retirá-la do prontuário —procedimento ilegal no país, pois o medicamento de uma pessoa internada só pode ser fornecido pelo hospital.”

Para convencer esse parente, Checter afirmou que a hidroxicloroquina tinha o apoio de Jair Bolsonaro e que por isso sofria perseguição política.

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