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Sob o comando de Pazuello, Ministério da Saúde tentou importar vacina prestes a vencer

Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde, ainda no comando do general Eduardo Pazuello, fechou um contrato de R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin. O imunizante seria usado no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 do Governo Federal. Mas de acordo com reportagem do […]

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Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde, ainda no comando do general Eduardo Pazuello, fechou um contrato de R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin. O imunizante seria usado no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 do Governo Federal.

Mas de acordo com reportagem do O Globo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou um ofício no dia 23 de março ao Ministério da Saúde para alertar a pasta que as doses não seriam usadas antes da data de vencimento.

“O prazo de validade aprovado pela autoridade indiana para a vacina Covaxin é de 6 meses, se conservada em 2-8 °C. De acordo com as datas de fabricação dos lotes a serem importados, observa-se que o prazo de validade irá expirar nos meses de abril e maio/2021. Solicita-se esclarecer se é possível a utilização de todo o quantitativo previamente à data de expiração dos lotes”, diz o ofício.

Já em 25 e março, a Precisa Medicamentos (representante do laboratório indiano Bharat Biotech) respondeu ao ofício e confirmou que de acordo com as autoridades indianas, a validade da vacina era de seis meses, se mantida entre temperaturas de 2º a 8º C.

Ainda no documento assinado pela diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, a farmacêutica lembra que estaria disposta a assinar um contrato para que nenhuma dose chegasse ao Brasil com mais de 30% de sua validade.

“Sobre o parágrafo 3, item IV, o prazo de validade aprovado pela autoridade indiana para a vacina Covaxin é de 6 meses, se conservada de 2 a 8ºC, porém, os estudos de estabilidade acelerada já avançaram tal período. Dessa forma, a Precisa Medicamentos apresenta a possibilidade de assinatura de um termo de compromisso assegurando que nenhum produto importado terá percorrido mais que 30% de sua validade”

O contrato entre a pasta e a Precisa Medicamentos (representante do laboratório indiano Bharat Biotech) para a compra das vacinas é alvo de uma investigação liderada pelo Ministério Público Federal (MPF). 

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Comentários

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Luan

04/05/2021 - 11h24

Tentou comprar mas como o prazo de validade era perto a vencer nao comprou….fim da narrativa.

Parece aquela olutra palhaçada onde se dizia que faltariam seringas para aplicar as vacinas…
Alguém retratou essas noticia inventadas ou fica tudo por isso mesmo como sempre ?


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