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Análise: a coletiva de Lula em Brasília e o debate na CNN sobre a terceira via

Ontem assisti dois vídeos fundamentais para se entender o momento político atual. Se você não assistiu, assista. O primeiro é a coletiva do ex-presidente Lula concedida há alguns dias em Brasília, e que eu, por indesculpável distração, acabei assistindo apenas ontem à noite. O outro vídeo é um debate sobre a terceira via na CNN […]

16 comentários
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Ontem assisti dois vídeos fundamentais para se entender o momento político atual. Se você não assistiu, assista.

O primeiro é a coletiva do ex-presidente Lula concedida há alguns dias em Brasília, e que eu, por indesculpável distração, acabei assistindo apenas ontem à noite.

O outro vídeo é um debate sobre a terceira via na CNN Brasil, ancorado por William Waack, com a participação de três especialistas em pesquisa eleitoral: Andrei Roman, da Atlas Intel; Renato Meirelles, da Locomotiva; e Bruno Soller, do Travessia.

Os links dos vídeos seguem ao final do post.

Comentemos primeiro a coletiva de Lula. Se preferir, pule para a segunda parte do texto.

A primeira coisa que chama atenção é que Lula montou, em torno de si, uma organização de altíssimo nível.

Nem Bolsonaro, com toda a sua estrutura presidencial, tem isso. Bolsonaro raramente participa de coletivas de imprensa, e quando o faz, é de maneira atabalhoada, confusa. Os entrevistadores são quase sempre agredidos verbalmente pelo próprio presidente, além de ficarem expostos a agressões físicas de populares, já que o cerimonial de Bolsonaro nunca fez questão de proporcionar a jornalistas um ambiente minimamente seguro, longe dos fanáticos de extrema-direita que cercam o presidente em suas aparições públicas.

Na oposição, a desorganização tem sido a regra. Não há nada parecido com o que vimos na coletiva do ex-presidente.

Lula está afiadíssimo, de bom humor e com uma autoconfiança contagiante.

O ex-presidente conseguiu se sair bem em alguns temas particularmente sensíveis. Exemplo: a relação entre meio ambiente e desenvolvimento. Lula elogiou os produtores rurais, dizendo que eles entendem, mais que ninguém, a importância de oferecer uma imagem positiva, de respeito ao meio ambiente. Lembrou que um dos grandes desafios do Brasil é aprimorar o tratamento do lixo nas cidades. Mencionou, em tom de brincadeira, que é preciso acabar com a história da Amazonia internacional, e ao mesmo tempo que enfatizou que a exploração econômica da região deve ser feita com métodos sustentáveis, como a coleta de substâncias para fabricação de remédios.

“A floresta vale mais de pé”, disse Lula.

Esse é o pulo do gato da Amazônia. A região precisa evitar, ou abolir, atividades extrativas ou agrícolas que destroem árvores e prejudicam o ecossistema.

Perguntado sobre as offshores de Guedes, o ex-presidente deu uma resposta franca, lembrando que a sua experiência judicial lhe deixou “vacinado” contra denúncias e acusações vazias, e que se tornou, mais do que em qualquer outro momento de sua vida, um defensor intransigente do Estado Democrático de Direito e da presunção da inocência. A posição de Lula é um sinalizador importante de que a esquerda brasileira, em função de tudo que o Brasil viveu nos últimos anos, deve assumir uma posição estritamente garantista, evitando derivar para o denuncismo e o udenismo, que fazem mal à democracia e à política.

Essa postura de Lula, certamente muito diferente do sindicalista raivoso e moralista dos anos 80 e 90, famoso por frases como os “300 picaretas” do congresso, e que Brizola ironizava chamando de “udenismo de macacão”, representa um amadurecimento bem vindo.

Este é mais um ponto, além disso, em que Lula se diferencia, para sua vantagem, de alguns de seus adversários. Ciro, por exemplo, parece uma metralhadora giratória em matéria de acusações contra tudo e todos.

O próprio Lula tem sido chamado por Ciro de “maior corruptor da história do Brasil”. E não apenas Lula. Ciro chama qualquer um que não vê como aliado de picareta, ladrão, corrupto. Com isso, ele queima pontes com boa parte da classe política e do empresariado.

Lula mantém a imagem de construtor de pontes e fazedor de amigos, não de inimigos. Na coletiva, Lula enfatizou que Ciro foi seu aliado, e que nunca o criticou nem irá criticá-lo. “Você já me viu criticar Ciro Gomes?”, retrucou Lula ao repórter.

A seu jeito, porém, Lula faz sim uma crítica a Ciro, mas sem demonstrar agressividade. É o tapa com luva de pelica do “lulinha paz e amor”. A estratégia de Lula, segundo ele mesmo, será evitar qualquer confronto com o pedetista, e, ao mesmo tempo, expor o passado “lulista” do ex-aliado.

O ex-presidente falou da necessidade de se implementar uma política energética que evite preços altos ao consumidor. Isso seria perfeitamente possível, segundo ele, porque o país é autossuficiente em petróleo.

Na parte econômica, Lula enfatizou que seu governo terá responsabilidade fiscal, e que essa sempre foi uma preocupação de suas administrações. Mas também defendeu o uso da dívida pública para se fazer investimentos produtivos, que gerem renda e empregos ao país.

Lula falou de sua ida às manifestações. Explicou que ainda não participou por causa de sua segurança sanitária pessoal. Não quer se reinfectar pela Covid, nem estimular aglomerações excessivas, e foi aconselhado por seus “ministros da saúde”, referindo-se a caciques petistas ou próximos que já exerceram o cargo, a não ir no dia 2 de outubro.

Sobre as vaias a Ciro, o petista lembrou que elas também são democráticas, que ele mesmo já foi vaiado inúmeras vezes.

“Fiz o discurso de criação da CUT sob vaias”, recordou, rindo.

Aproveitou, no entanto, para alfinetar o adversário, perguntando retoricamente se Ciro não havia dito alguma coisa que motivou a plateia a vaiá-lo.

Em toda a entrevista, por outro lado, e apesar da autoconfiança, o petista fez questão de repetir que ainda não decidiu que é candidato, o que é obviamente uma jogada astuta para evitar um “spoiler”. Lula não quer tirar o brilho do momento do anúncio oficial de sua candidatura, que deverá ocorrer no início do ano que vem. Tem noção da importância de “timing” e suspense, para criar um fato político de impacto no momento certo.

Perguntado se irá nos atos do dia 15 de novembro, o ex-presidente disse que ainda não sabe, mas que se decidir participar, será para não sair mais das ruas. Ele lembrou, todavia, que fará em novembro uma viagem a Europa, para encontros políticos com lideranças progressistas na França, Espanha e Alemanha. Na Alemanha, quer se encontrar com lideraças do SPD, o partido social-democrata alemão, que ganhou as eleições este ano e pode fazer o primeiro-ministro. Se as datas coincidirem, ele disse que priorizará a viagem a Europa.

O debate na CNN

O outro vídeo que eu gostaria de comentar é o debate da CNN sobre a terceira via. É divertido. Os três especialistas estavam levemente constrangidos pela verdade implacável mostrada em suas próprias pesquisas: não há espaço para nomes alternativos.

Roman, do Atlas, admitiu que a estrutura atual do eleitorado torna virtualmente impossível que uma terceira via se consolide a tempo de chegar ao segundo turno. Ele discorreu longamente sobre Ciro Gomes, a quem elogiou como um bom candidato, mas disse que ele tem pouca chance de crescer, em virtude da muralha lulista à esquerda. Roman explicou que, apesar da “campanha brilhante” de João Santana, é muito difícil vender Ciro como alguém palatável ao eleitorado conservador, porque a imagem dele, assim como seu programa, ainda é muito associada à esquerda.

O analista alertou ainda que Ciro Gomes corre um grave risco: como suas oportunidades estão à direita, ele pode se sentir inclinado a fazer uma série de movimentos neste sentido, e, ao cabo, perder a sua base à esquerda, implodindo sua candidatura.

(Opinião do blog: é exatamente isso o que já está acontecendo).

Renato Meirelles, da Locomotiva, vai na mesma linha. Ele diz que o único caminho da terceira via é ter mais votos que Bolsonaro. Ao mesmo tempo, ele não vê o presidente caindo abaixo de 25%, de maneira que a única chance de uma candidatura alternativa seria num cenário sem Bolsonaro, ou seja, num cenário em que o presidente, prevendo a derrota, desista da reeleição.

Bruno Soller, do Travessia, diz que a única brecha aberta à terceira via é pela centro-direita, roubando votos do bolsonarismo, em especial na classe média antipetista.

Meirelles observou que a divisão entre esquerda e direita não faz mais muito sentido para a maioria dos eleitores, até pela confusão mental deles em relação a esses conceitos. Por exemplo, ele mencionou uma de suas pequisas segundo a qual 60% do eleitorado que se autocaracteriza como “direita” defende mais intervenção do Estado. O eleitorado tem se dividido mais por classes sociais – e pela polarização em torno do PT –  do que por idelogia.

Os analistas lembraram que, desde 2006, as famílias de baixa renda tendem a votar em Lula, e a classe média, na oposição ao PT. Foi ocorrendo um movimento de expansão do eleitorado antipetista, a partir da classe média, até que, em 2018, setores expressivos da classe C, sobretudo na periferia das grandes cidades, aderiram também ao antipetismo.

Para 2022, os analistas observam que há um retorno dessa classe C na direção de Lula. A maioria da classe média, todavia, ainda é antipetista.

Os três destacaram que o público nem-nem, ou seja, nem Lula nem Bolsonaro, representa cerca de um terço do eleitorado. Entretanto, é um setor profundamente rachado. O eleitor do Ciro não vota num candidato do PSDB, e o eleitor do PSDB não vota no Ciro. Há também o eleitor desiludido, que tende a não votar em ninguém, ou que dificilmente se empolgará com qualquer uma das candidaturas da terceira via.

Conclusão

Se eu fosse forçado a fazer uma aposta na tendência dos próximos meses, diria que a candidatura de Lula ainda pode crescer. O percentual talvez se mantenha estável, ou mesmo oscilar um pouco para baixo, porque seus números estão muito altos, mas ganhará mais densidade (o que é um conceito subjetivo, de uma candidatura mais sólida, com eleitores mais fieis), em virtude da maior exposição midiática e da empolgação crescente de militantes e influencers que o apoiam.

Se os especialistas entrevistados pela CNN estiverem certos, a terceira via é praticamente carta fora do baralho. A polarização, por conseguinte, se radicalizará ainda mais.

O principal beneficiado desse aumento da polarização, porém, não será Bolsonaro, porque é ele quem mais pode perder eleitores para alguns nomes de direita, como Sergio Moro. Os analistas do debate na CNN disseram que mais da metade dos eleitores de Bolsonaro votariam no ex-ministro da Justiça.

Ciro, por outro lado, está inteiramente bloqueado por Lula, com pouca chance de crescer.

Esses fatores fazem com que os indecisos, os desgarrados de Bolsonaro e os eleitores de Ciro desiludidos com sua “guinada à direita” sejam atraídos para a órbita lulista.

Com uma polarização tão acentuada, o primeiro turno ganha ares de segundo turno, e a eleição pode ser resolvida no dia 2 de outubro.

Debate na CNN Brasil sobre a terceira via:
https://www.youtube.com/watch?v=JyzoI4ROQWU

Coletiva de imprensa de Lula em Brasília:
https://www.youtube.com/watch?v=5bRZylvULts&t=4346s

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Batista

13/10/2021 - 13h15

“NE NUNTIUM NECARE”: Não Mate o Mensageiro.

Ao ler os comentários relativos ao post, feitos por plantonistas do ‘gabinete do ódio’, no Cafezinho, juntos e sintonizados aos de devotos fervorosos do auto proclamado “Cirão da Massa” e a dupla da ‘Ordem do Canto da Araponga’ (por ora, só um comentou), veio-me à lembrança a história da expressão citada, que remete a ordem que teria sido dada por um rei, por ocasião do anúncio da derrota de seu exército, quando, ao invés de enfrentar a realidade da derrota, ordenou a morte de quem trazia a notícia, o mensageiro.

Os plantonistas, os devotos e o ordenado do Canto da Araponga, ora ‘esperneantis’, pois sabidos ‘whatsappeiros e twitteiros, profundos’, antes de fulminarem o mensageiro Miguel, deveriam assistir aos vídeos que produziram a mensagem, mas não, certamente desolados pelo ‘sem limite’ das durações: 1 hora e 28 minutos a coletiva de imprensa e 44 minutos a entrevista CNN.

E assim segue o Expresso 2222 a circular na terceira via, em narrativas virtuais, “direto de Bonsucesso pra depois”, de novo, Bonsucesso.

silvio giglio

13/10/2021 - 09h42

lula ladrao canalha

Gilberto

13/10/2021 - 09h21

“Se os especialistas entrevistados pela CNN estiverem certos, a terceira via é praticamente carta fora do baralho”
O Editor deve ter arrepiado todos os pelos ao escrever isso
Vergonhoso
Tá obcecado
Citou o nome do Ciro 15 vezes no texto

A Janja já tá com ciúmes, kkkk

José Ricardo Romero

13/10/2021 - 07h30

Cabe ao Lula uma passagem bíblica do Apocalipse de São João: “… e porque não es quente nem frio, es morno, cuspo-te de minha boca.”

jacson oliveira

13/10/2021 - 01h16

Nossa, quanta gente maluca nos comentários. As pessoas não tão querendo análise, mas torcida para suas crenças. Tão fugindo dos fatos postos a mesa. Como Lula vai derreter se Haddad, que não tem carisma e no auge da lava jato, pontuou 29% no primeiro turno; quanto a bolsonaro,, ele possui a máquina, parecem esquecer disso pelo jeito.

Emanuel

12/10/2021 - 22h01

Miguel, esse é meu último acesso ao seu blog, que se tornou mais um dentro da blogosfera lulista. Deve ter alguma vantagem em jogo. Qual, Miguel? Será que você tem a vantagem de deitar com a consciência tranquila em seu travesseiro?
Espero sua vida tome outro rumo, do arrependimento. Jesus foi fiel a verdade, Miguel, isso lhe custou caro, mas ele teve provisão e realizou seu propósito. Eu já comentei outra vez aqui, Miguel: é essa referência que você quer para os seus filhos? Reflita sobre isso.

Fanta

12/10/2021 - 21h55

Aí o cara abre o link da pseudo coletiva de quem está na frente das pesquisas e ganha as eleições no primeiro turno com 128,90% dos votos e olha o número de visualizações…71 mil…Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Se ajeitem que tá ridículo…

William

12/10/2021 - 21h47

Lula não tem mais nada a ver com a política há anos e hoje se move por inércia, por vaidade , para fingir que ainda é “o Lula” e agradar os 4 militontos que ainda puxam o saco delebpor falta de alternativas.

Ninguém mais acredita nas besteiras dele e os Brasileiros entenderam muito bem o que veio a tona nos últimos anos e por isso o Pilantra não irá aparecer em público fora dos ambientes esquerdistas mas ficará só com a turma dele para tentar passar a ideia que ainda tem popularidade.

Galinzé

12/10/2021 - 21h23

Lula se candidatarà somente com a certeza de ganhar…nunca.

Alexandre Neres

12/10/2021 - 19h19

Bravo!

Voto com o relator.

Vai deixar muita gente triste, mas é a vida…

Só vou comentar sobre uma personagem obscura.

Torço para que Sergio Moro seja candidato. Finalmente ele vai disputar na arena em que sempre atuou e não mais com o disfarce da toga. O jogo é bruto. Quero ver como vai se portar com toda a sua verve. Salta aos olhos que tem um raciocínio articulado e sabe se expressar que é uma beleza. E o carisma que emana da sua figura? Tem um domínio tão grande da linguagem que cria até neologismos, haja vista “conge”. Não vejo a hora de o marreco entrar em ação com sua voz tonitruante, com sua dicção singular. Quén!

Sergio Morto tem de ser candidato a presidente. Caso não seja essa sua opção, tomara que se candidate ao governo do Paraná ou a deputado estadual, para ficar eternamente na República de Curitiba. Parece que lá ele se elege. Poderia nos poupar desse desprazer de encontrar ou trombar por acaso com aquela ave de mau agouro. Um anão moral, provinciano. Para sempre será lembrado na voz marcante do brilhante deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ): juiz ladrão!

Deve vir com o discurso pau pra toda obra de que veio para quebrar a polarização. Daí eu me pergunto: se nem quando era juiz conseguiu ficar equidistante das partes, tomando logo partido e indo pra cima com tudo de Luiz Inácio, desempenhando o papel da acusação e ofuscando os dalanhóis. Nas eleições de 2018, teve participação ativa ao ressuscitar na última hora uma delação do cachorro Palocci e na condição de juiz ter se comprometido com o candidato do polo da extrema direita, aceitando o cargo de ministro pelos serviços prestados. Portanto, o patife tem lado e todos sabemos qual é!

Belchior Medeiros

12/10/2021 - 18h48

interessante. Se Ciro é carta fora do baralho, porque falam tanto nele. Parece que PT e o pessoal do Bozo tem medo do Ciro.

Daniel

12/10/2021 - 15h21

Pois é…e os Brasileiros são idiotas e não entenderam que o STF reabilitou um ladrão pluricondenado e que o PT e comparsas nunca levaram 1 centavo dinheiro público.

Apostar na idiotice alheia já foi bom em época de monopólio de informação…hoje não é mais

De 2018 pra cá não mudou nada e nada mudará.

Netho

12/10/2021 - 14h08

Exatamente o contrário! Lula tende a cair; já bateu no teto. Jair também, porque as falanges fragmentam a coalizão à direita.
A terceira e melhor via é a única com horizonte de crescimento sustentável.

Netho

12/10/2021 - 13h50

Vi as duas encenações.
Além das duas, também a de Paulino na TV Cultura, que o blogueiro lulopetista não viu nem mencionou.
As conclusões são opostas ao “analista de Bagé” do Cafezinho.
Lulinha da Odebrecht já bateu no teto jigando parado e sua tendência é despencar quando confrontar os adversários políticos. Jairzinho das Milícias ainda não bateu no piso e a tendência é cair pela entrada dos demais falangistas em cena.
Nunca as perspectivas à terceira via estiveram tão perto de serem configuradas.
Os fantasmas e cadáveres do passado subirão ao palco em 2022.
Lulinha da Odebrecht e Jairzinho das Milícias serão apresentados aos seus retratos de Dorian Gray!

Max

12/10/2021 - 13h50

Infelizmente o site deixou de ter o mínimo de imparcialidade nas avaliações do campo progressista.

Nenhuma crítica ao PT e ao Lula. Só elogios.

Só lembrando q o Lula não vê problema em abrir o capital da CEF mesmo depois do vem acontecendo na Petrobras.

Fica difícil assim .

E já sei q não irão publicar. Uma vergonha.

george gomes gonçalves

12/10/2021 - 12h02

“os eleitores de Ciro desiludidos com sua “guinada à direita” sejam atraídos para a órbita lulista.”. Não é porque você pulou do barco que todos tem essa visão. Alias, se a lógica for essa os eleitores do Ciro também não vão votar no Lula porque ele se reuniu com Eunicio Oliveira, Sarney, Renan Calheiros…


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