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Relator da CPI decide indiciar senador Heinze

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou um requerimento para indiciar o senador Luís Carlos Heinze (PP-RS) depois que o congressista gaúcho atacou – durante seu tempo de fala – os trabalhos da CPI e defendeu o uso de medicamentos do ‘kit Covid’ que são ineficazes contra a Covid-19. O relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), […]

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O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou um requerimento para indiciar o senador Luís Carlos Heinze (PP-RS) depois que o congressista gaúcho atacou – durante seu tempo de fala – os trabalhos da CPI e defendeu o uso de medicamentos do ‘kit Covid’ que são ineficazes contra a Covid-19.

O relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), acatou o pedido e deve enquadrar Heinze por disseminação de fake news e incitação ao crime. Heinze é da tropa de choque do Governo Bolsonaro e no seu discurso apresentou supostos “284 estudos científicos” que recomendam o uso desses medicamentos.

O relator chegou a interromper Heinze quando ele começou a falar dos “estudos” científicos. “Depois da declaração da vacina que dá Aids, vem isso aí?”, perguntou Renan.

Além disso, o senador bolsonarista falou que a CPI foi criada para “fraudar as próximas eleições presidenciais”. “A CPI da Covid não está chegando realmente ao seu fim. Está acabando sim com as marcas mais deprimentes da agonia. Essa aberração, uma das mais alucinantes que o Congresso Nacional produziu em toda a sua história, já estava destruída por uma metástase antes mesmo de começar”, disparou.

“Foi armada para falsificar os fatos, condenar inimigos políticos e fraudar as próximas eleições presidenciais”. Depois dos ataques, Renan disse que iria “presentear” o colega ao incluí-lo no relatório final.

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Comentários

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carlos

26/10/2021 - 19h49

Isso é senador não passa de ♉ ? corno, pq o povo gaúcho é tão esclarecido e elege um perdulário desse.

EdsonLuiz.

26/10/2021 - 17h57

Câmaras de representação trabalham consumando intenções.

Se a CPI da Covid-19, a sua maior decisão, foi a responsabilização de agentes públicos que atuaram para desinformar e induzir a sociedade a uma rotina trágica e fatal no enfrentamento da pandemia, com as consequências que sabemos, e ainda o uso de pessoas vulneráveis em experiências médicas estapafúrdicas, com um saldo de mortos já contados em mais de seiscentos mil, considerando apenas os casos testados, e certamente se aproximando do milhão de mortos, se contados os falecimentos por síndromes respiratórias diversas não diagnosticadas e outros falecimentos por decorrência do Covid-19, se a CPI, no momento final de suas decisões, não indiciasse o senador Luiz Carlos Heinze após seu dircurso de afirmaçåo do que a CPI condenava, perderia toda a legitimidade nós indiciamentos indicados.

Não seria tão absurdo considerar que a intenção do senador Heinze, ao fazer seu discurso, quisesse deslegitimar a CPI no momento fulminante de suas decisões, dando argumento aos demais indiciados para anular os efeitos das denúncias, uma vez que no próprio senado haveria um estimulador da prática deliquente denunciada, mas que a CPI não condenava.

Agiu com a prontidão esperada de profissionais bem treinados ex-delegado e hoje senador Alessandro Vieira, ao pedir o indiciamentos do colega de senado que queria consumar uma intenção que anularia o dispendioso e cansativo trabalho de investigação que a CPI.

O senador Alessandro foi autor de um relatœrio paralelo dos trabalhos da CPI por priorizar foco para as denúncias e por desejar incluir alguns militares bolsonaristas entre os indiciados, mas não se curvou ao corporativismo ao ver um colega senador colocar todo o trabalho da CPI sob risco de desqualificação.


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