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Petroleiros organizam mobilização nacional contra venda de ativos

Primeira manifestação ocorre na manhã desta terça, na Reman A diretoria da Federação Única dos Petroleiros (FUP), reunida na manhã desta segunda-feira (28), marcou um calendário de luta contra a continuação dos processos de venda de ativos na Petrobrás. A primeira manifestação ocorre nesta terça-feira (29), que iniciou 6h, em frente à Refinaria Isaac Sabbá […]

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Imagem: Divulgação

Primeira manifestação ocorre na manhã desta terça, na Reman

A diretoria da Federação Única dos Petroleiros (FUP), reunida na manhã desta segunda-feira (28), marcou um calendário de luta contra a continuação dos processos de venda de ativos na Petrobrás. A primeira manifestação ocorre nesta terça-feira (29), que iniciou 6h, em frente à Refinaria Isaac Sabbá (Reman), em Manaus/AM.

O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, destacou a importância da paralisação dos processos de privatização neste momento, uma vez que o governo que está entrando não tem o mesmo posicionamento da atual gestão da Petrobrás.

“É fundamental que seja suspenso todo o atual processo de privatização de unidades da empresa. Estão correndo para fechar operações de conclusão de venda, o denominado ‘closing’, até 31 de dezembro”, acrescentou o dirigente sindical.

Nessa terça-feira também começam as reuniões nas bases da categoria petroleira, para a preparação de um grande ato nacional, em diversas unidades, no dia 7 de dezembro, pela paralisação dos processos de venda nesse final de mandato de Jair Bolsonaro.

Além da Reman, outros ativos estão na mira para desinvestimento, como é o caso das refinarias de Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor), no Ceará; Pólo Bahia Terra e Albacora Leste; Terminal Norte Capixaba (TNC); a Petrobras Biocombustível (PBio), entre outros.

“Enquanto o povo brasileiros sofre com os preços dolarizados dos combustíveis e gás de cozinha, o Caio Paes de Andrade e o Conselho de Administração da Petrobrás desconsideram o resultado das eleições e se apressam na entrega do patrimônio nacional, ao apagar das luzes”, disse Cibele Vieira, diretora da FUP.

A Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim/MG, era uma das 8 refinarias listadas em acordo de privatização firmado entre o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Petrobrás.

Além da refinaria mineira, outras três unidades foram efetivamente colocadas à venda no governo Bolsonaro, mas tiveram o processo de privatização paralisado: a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná; a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul; e a Refinaria Abreu Lima (Rnest), em Pernambuco.

Logo após o resultado do segundo turno das eleições brasileiras, a diretoria da Petrobrás anunciou a conclusão da venda da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), localizada em São Mateus do Sul, no Paraná, para a empresa canadense Forbes Resources Brazil Holding S.A, ligada ao grupo Forbes & Manhattan (F&M). A Petrosix, tecnologia desenvolvida e patenteada pela Petrobrás, também entrou no pacote do negócio.

Ao final do ano passado, a Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, foi vendida abaixo do preço mínimo estimado pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) e também inferior ao projetado por bancos de investimentos como BTG Pactual e XP. Desde a sua privatização, a refinaria passou a comercializar os combustíveis mais caros do que a Petrobrás e a região vem sofrendo desabastecimento de gás de cozinha.

No último dia 11, em ofício ao presidente da Petrobrás, Caio Paes de Andrade, e conselheiros da empresa, a FUP requereu a suspensão do anúncio do Plano Estratégico da estatal, período 2023/2027, previsto para o final deste mês.

“Estamos em transição de governo; portanto, é razoável que o novo plano estratégico seja realizado a partir das orientações e prioridades estratégicas do novo governo”, disse Bacelar.

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