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Chanceler espanhol vai pedir a Biden que escute China e Brasil sobre conflito na Ucrânia

Reuters – O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, pedirá aos Estados Unidos que considerem mais as opiniões de países não pertencentes à Otan, como Brasil e China, sobre a guerra na Ucrânia quando se encontrar com o presidente Joe Biden em Washington na sexta-feira, disse uma fonte diplomática espanhola. Madri concorda com Washington sobre a ilegalidade […]

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John Thys/Pool via Reuters

Reuters – O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, pedirá aos Estados Unidos que considerem mais as opiniões de países não pertencentes à Otan, como Brasil e China, sobre a guerra na Ucrânia quando se encontrar com o presidente Joe Biden em Washington na sexta-feira, disse uma fonte diplomática espanhola.

Madri concorda com Washington sobre a ilegalidade da invasão da Ucrânia pela Rússia e a necessidade de armar as forças de Kiev, mas está se posicionando como uma força intermediária por causa de seus laços estreitos com países latino-americanos e relações mais conciliatórias com Pequim.

Sánchez visitou Pequim em março e recebeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Madri no mês passado.

A China é aliada da Rússia e tem defendido um plano de paz alternativo ao apoiado pelos aliados da Otan.

Lula tem insistido em uma saída negociada para o conflito e defende que os países ocidentais deixem de fornecer armas para a Ucrânia, visando evitar o prolongamento dos confrontos.

O líder espanhol transmitirá a Biden as opiniões divergentes de Pequim e Brasília e proporá que seja dado maior peso às opiniões de não membros da Otan que também são impactados pela guerra, disse a fonte.

A primeira reunião na Casa Branca entre os dois aliados ocorre apenas algumas semanas antes de Sánchez assumir a presidência do Conselho da União Europeia para o segundo semestre do ano.

Sánchez vai esboçar a Biden o conceito de “autonomia estratégica aberta”, política central do seu próximo mandato europeu que, segundo uma segunda fonte governamental, não pretende se desviar para o protecionismo, mas sim reduzir as “vulnerabilidades” da Europa.

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