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Oposição lidera nas eleições gerais da Tailândia

(Xinhua) – Espera-se que os partidos de oposição ganhem a maioria dos assentos na câmara baixa do parlamento após a eleição geral da Tailândia no domingo, de acordo com resultados não oficiais divulgados pelo corpo eleitoral. De acordo com os resultados da contagem de votos de quase 99 por cento atualizados pela Comissão Eleitoral na segunda-feira, […]

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REUTERS

(Xinhua) – Espera-se que os partidos de oposição ganhem a maioria dos assentos na câmara baixa do parlamento após a eleição geral da Tailândia no domingo, de acordo com resultados não oficiais divulgados pelo corpo eleitoral.

De acordo com os resultados da contagem de votos de quase 99 por cento atualizados pela Comissão Eleitoral na segunda-feira, as duas principais oposições, o partido Avançar e o partido Pheu Thai, deveriam conquistar 113 e 111 assentos, respectivamente, dos 400 assentos eleitorais na Câmara de Representantes.

O partido Avançar, com amplo apoio entre os eleitores jovens, também ficou em primeiro lugar em uma pesquisa separada para decidir as 100 cadeiras da lista partidária na Câmara, com mais de 14 milhões de votos à frente dos 10 milhões de votos de Pheu Thai.

A Comissão Eleitoral ainda não anunciou a alocação preliminar das 100 cadeiras da lista partidária, mas a mídia local calculou que os dois partidos da oposição obtiveram maioria simples na câmara baixa do parlamento.

Mais de 52 milhões de cidadãos tailandeses puderam votar nas eleições. Sob o sistema de duas cédulas com um voto para os 400 membros do parlamento (MPs) e outro para seu partido preferido disputando os 100 MPs da lista partidária, os eleitores elegerão um total de 500 membros para a Câmara dos Representantes.

Prevê-se que o Ruam Thai Sang Chart Party (Partido das Nações Unidas da Tailândia) do primeiro-ministro, Prayut Chan-o-cha, ocupe 23 assentos eleitorais. Ficou em terceiro lugar na pesquisa da lista partidária com cerca de 4,6 milhões de votos.

Os resultados oficiais das eleições estão pendentes de verificação pela Comissão Eleitoral, que deverá ocorrer em 60 dias. Enquanto isso, espera-se que os partidos políticos iniciem negociações para formar coalizões, já que o novo primeiro-ministro precisará garantir a maioria simples dos 500 deputados, bem como dos 250 senadores, de acordo com a constituição de 2017.

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