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Filme de Kleber Mendonça Filho, diretor pernambucano, é aplaudido em Cannes

O diretor de “Bacurau” e “Aquarius”, Kleber Mendonça Filho, foi aplaudido de pé no Festival de Cannes na estreia do novo filme “Retratos fantasmas” nesta sexta-feira (19). O festival francês teve início na última terça-feira (16) e vai até o dia 27 de maio. Foi lá a estreia mundial do longa do diretor pernambucano, em […]

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Foto: Valery Hache/AFP

O diretor de “Bacurau” e “Aquarius”, Kleber Mendonça Filho, foi aplaudido de pé no Festival de Cannes na estreia do novo filme “Retratos fantasmas” nesta sexta-feira (19).

O festival francês teve início na última terça-feira (16) e vai até o dia 27 de maio. Foi lá a estreia mundial do longa do diretor pernambucano, em Sessão Especial da Seleção Oficial do 76º Festival de Cannes.

A sessão de première aconteceu fora do circuito da competição e, ao final, foi aplaudida de pé pelos convidados presentes.

O diretor, produtor e roteirista começou suas produções com curtas-metragens, em 2004. O documentário “Crítico”, produzido quatro anos após o início da carreira, foi o primeiro longa, mas apenas em 2012 Kleber Mendonça ganhou notoriedade internacional com o filme “O Som Ao Redor”.

O documentário que foi exibido em Cannes é a quarta obra do cineasta a ser exibida no evento. “Retratos fantasmas” é um filme que mostra a história do centro de Recife desde o século 20 através das salas de cinema.

“É um filme que é muito sobre a ideia do centro de uma cidade, e isso é visto através de um tipo de arqueologia do passado, do século 20, que são as salas de cinema. Todas as cidades têm uma história que pode ser contada a partir do centro e a partir das salas de cinema, que movimentavam o centro de alguma maneira. Os costumes, a forma como a indústria tratava e trata a ideia de população e de comunicação em massa”, contou em entrevista ao g1.

Foto: Reprodução

O documentário não tem personagens humanos como protagonistas, mas, sim, “a cidade, os prédios e a própria ideia do cinema, não só a sala de cinema, mas o cinema que às vezes entra na nossa vida sem a gente perceber”, explica.

Os 91 minutos de filme foram produzidos por Emilie Lesclaux para Cinemascópio Produções e coprodução e distribuição da Vitrine Filmes, de Silvia Cruz e Felipe Lopes.

A previsão de estreia no Brasil é para o segundo semestre deste ano e os autores pretendem lançar no formato “old school”, nas salas de cinema tradicionais, não nos streamings.

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