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Fenae quer ouvir empregados da Caixa sobre assédio

Federação começou a enviar pesquisa para trabalhadores do banco na sexta-feira (13). Contato será feito por e-mail da empresa A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), junto com as Associações do Pessoal da Caixa (Apcefs), querem ouvir os empregados da Caixa Econômica Federal sobre assédio moral e sexual. A pesquisa começou a […]

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Federação começou a enviar pesquisa para trabalhadores do banco na sexta-feira (13). Contato será feito por e-mail da empresa

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), junto com as Associações do Pessoal da Caixa (Apcefs), querem ouvir os empregados da Caixa Econômica Federal sobre assédio moral e sexual. A pesquisa começou a ser feita na sexta-feira (13) e faz parte da Campanha da entidade que visa conscientizar os trabalhadores e a sociedade sobre assédio no ambiente de trabalho.

“O nosso objetivo é atualizar a última pesquisa que fizemos de saúde, em 2021, que já apontava que o assédio agravava os problemas de saúde dos trabalhadores, sobretudo as doenças mentais. Vimos um dos piores capítulo da história da Caixa acontecer em 2022, quando trabalhadoras corajosas denunciaram Pedro Guimarães, então presidente da Caixa, por assédio sexual. Agora precisamos saber como está esse cenário”, explicou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

Os empregados da Caixa irão receber um e-mail explicando os objetivos da pesquisa e onde são convidados a acessar o link para responder um questionário.

As respostas serão usadas apenas para orientar ações de melhoria das relações e condições de trabalho na Caixa e gerenciadas com absoluta confidencialidade, mantendo os dados não identificáveis em qualquer relatório.

“Assim como aconteceu com a última pesquisa, precisamos mostrar para a sociedade como está a saúde dos empregados da Caixa. A Fenae denuncia há tempos o ambiente em que os trabalhadores são submetidos a cobrança de metas e jornadas de trabalho exaustivas. E não há dúvidas que esses atos são uma ferramenta para a prática do assédio”, declarou Takemoto.

A consultora da Fenae para realização da pesquisa e mestre em políticas públicas e especialista em direitos humanos, Scarlett Rodrigues, considera que cada vez mais a pauta do assédio tem estado presente nas empresas, mas ainda de forma tardia. “O tema só entra como prioridade a ser discutido e endereçado quando algum comportamento grave que foi denunciado ganha proporções maiores na mídia e na sociedade”, reforça.

Campanha Fenae contra o assédio

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A Fenae lançou em outubro uma campanha nacional contra o assédio, com o objetivo de promover a conscientização dos empregados da Caixa sobre o assédio moral e sexual.

“Nosso intuito é fazer com que os empregados reconheçam mais os casos de assédio, seja ele qual for, seja de um superior ou de um colega. É importante que as vítimas e quem presencie o assédio rompa a barreira e busque ajuda para denunciar os envolvidos. Queremos um ambiente melhor para que os trabalhadores possam atuar tranquilos e atender a população da melhor forma possível”, afirmou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

O combate ao assédio moral e sexual tem sido uma das principais bandeiras da Fenae e se fortaleceu nos últimos anos, após um dos piores casos da história da Caixa. Foi em 2022, quando denúncias de assédio no banco vieram a público por meio de empregadas da estatal que decidiram romper o silêncio e denunciar o ex-presidente, Pedro Guimarães. Em março, Guimarães se tornou réu pelos casos.

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