Após um encontro com Mauricio Macri nas primeiras horas desta quarta-feira, 25, Patricia Bullrich fará um anúncio ao meio-dia. Segundo o Clarín, ela irá declarar que uma facção do PRO, sob sua liderança, está apoiando Javier Milei no segundo turno contra Sergio Massa. Essa decisão está provocando divisões na oposição, visto que muitos estão apoiando, de diferentes maneiras, o candidato da União pela Pátria.
Inicialmente, o PRO havia planejado uma reunião interna para discutir sua posição nesta quarta-feira às 11h. No entanto, eles decidiram de última hora cancelar a reunião, e Patricia Bullrich convocou uma coletiva de imprensa ao meio-dia.
O Clarín confirmou que durante essa coletiva de imprensa, a ex-candidata presidencial anunciará seu apoio explícito a Milei. O apoio virá exclusivamente de Patricia Bullrich e de seu companheiro de chapa, Luis Petri, que concorreram juntos nas eleições de domingo, onde a coligação Juntos pela Mudança obteve o terceiro lugar com 23,9% dos votos.
Bullrich visitou Mauricio Macri nas primeiras horas desta quarta-feira para comunicar sua decisão. O ex-presidente a ouviu e aprovou a posição, mas não revelou sua própria posição em relação ao apoio a Milei. Há especulações de que Macri também poderia apoiar o candidato libertário.
Além disso, circulam rumores de que o ex-presidente esteja buscando um acordo mais amplo com Milei, que poderia incluir a participação em um possível governo. No entanto, não está claro se Patricia Bullrich deseja participar desse possível acordo.
Esse encontro ocorreu enquanto surgiam rumores de reuniões entre Macri, Bullrich e Milei, embora algumas fontes do PRO tenham negado esses rumores. A Liberdade Avança afirma que o encontro realmente aconteceu.
Agora, aguarda-se a posição da Coalizão Cívica, já que eles haviam se manifestado contra o apoio a Milei ou Massa.
Jacir c Moreira
25/10/2023 - 17h50
Ela não tem outra saída, e de direita e carreirista. Tem esperança de cargo, com certeza. Nao pensa na Argentina , mas os eleitores saberão o que é melhor. Os argentinos sempre foram politizados mas tiverem um déficit de representatividade enorme.