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OPEP, que convidou Brasil, decide cortar produção de petróleo para elevar preços no mercado internacional

Ontem, os líderes dos países produtores de petróleo pertencentes à OPEP+ chegaram a um consenso para implementar reduções voluntárias na produção, totalizando aproximadamente 2,2 milhões de barris por dia (bpd) a partir do próximo ano. A liderança dessa decisão, encabeçada pela Arábia Saudita, incluiu a manutenção de seus atuais cortes voluntários, gerando uma diminuição de […]

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Foto: Reprodução

Ontem, os líderes dos países produtores de petróleo pertencentes à OPEP+ chegaram a um consenso para implementar reduções voluntárias na produção, totalizando aproximadamente 2,2 milhões de barris por dia (bpd) a partir do próximo ano.

A liderança dessa decisão, encabeçada pela Arábia Saudita, incluiu a manutenção de seus atuais cortes voluntários, gerando uma diminuição de cerca de 2% nos valores globais do petróleo.

O encontro, que abordou as políticas de fornecimento para 2024, contou com a participação de membros significativos, como Arábia Saudita, Rússia e outros integrantes da OPEP+, responsáveis por mais de 40% da produção mundial de petróleo, segundo informações da Reuters.

As medidas de redução voluntária englobam a extensão dos cortes sauditas e russos, totalizando 1,3 milhão de bpd. Adicionalmente, foram comprometidos cortes suplementares de 900.000 bpd, compreendendo diminuições de 200.000 bpd nas exportações de derivados de petróleo russos, distribuídas entre seis membros restantes.

O Vice-Primeiro Ministro russo, Alexander Novak, assegurou que a redução voluntária da Rússia abrangerá tanto o petróleo bruto quanto os produtos derivados. Em acordo, os Emirados Árabes Unidos concordaram em reduzir sua produção em 163.000 bpd, enquanto o Iraque anunciou uma diminuição adicional de 220.000 bpd no primeiro trimestre.

Os membros da OPEP+, incluindo Arábia Saudita, Rússia, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Kuwait, Cazaquistão e Argélia, afirmaram que os cortes serão revertidos gradualmente após o primeiro trimestre, sujeitos às condições do mercado. Este grupo está focado na diminuição da produção em face das inquietações quanto ao enfraquecimento do crescimento econômico em 2024 e antecipações de um excesso de oferta.

Em consonância com a abertura da COP28, cúpula climática da ONU, sediada pelos Emirados Árabes Unidos, membro da OPEP, a Agência Internacional de Energia (AIE) previu uma desaceleração no crescimento da demanda por energia em 2024. Destaca-se que o Brasil, um dos dez maiores produtores, foi convidado a se unir ao grupo, com a expectativa de formalizar sua adesão em janeiro.

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