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FUP ratifica no Conselhão proposta de criação de fundo soberano para a transição energética

Na manhã desta terça-feira, 12, aconteceu o segundo encontro do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável (CDESS) da Presidência da República, o Conselhão. Durante o evento, Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e membro do conselho, ratificou a proposta da federação de criação de um Fundo Soberano para a Transição Energética […]

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Na manhã desta terça-feira, 12, aconteceu o segundo encontro do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável (CDESS) da Presidência da República, o Conselhão. Durante o evento, Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e membro do conselho, ratificou a proposta da federação de criação de um Fundo Soberano para a Transição Energética Justa, a ser constituído  com parcela dos lucros do petróleo.

A proposição foi a segunda mais votada pela população no portal Brasil Participativo, plataforma do governo federal onde os cidadãos brasileiros puderam propor e votar projetos para o Plano Plurianual (PPA) 2024-2027. Ela foi incorporada pelo Ministério de Minas e Energia.

Fatores políticos e econômicos são determinantes na transição energética. “Uma transição justa dependerá muito mais de estratégias nacionais e empresariais do que das recomendações de organismos internacionais”, lembra Bacelar, destacando que a transição energética vem associada à transição do mundo do trabalho e deve ser planejada de forma gradual, associada a um projeto de desenvolvimento que atenda às necessidades da população.

O setor energético no Brasil, diferente das grandes potências industriais, corresponde a 18% das emissões de carbono. Os desmatamentos equivalem a 49%, seguido pela agropecuária (25%). “O setor energético não é o grande vilão no Brasil, como é nos outros países”, diz o dirigente.

Bacelar destacou que a matriz energética brasileira é diversificada e de baixo carbono. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), enquanto o consumo energético médio global de fontes renováveis é de apenas 15%, no Brasil o consumo renovável é de 48,4%.

Relatório da International Energy Agency (IEA) informa que a emissão de CO2 média de cada brasileiro equivale a 14% das emissões do americano médio; a 36%, do europeu; e a 26% do emitido por um chinês.

Para o coordenador da FUP, o processo de transição energética no Brasil deve ser visto como um vetor central do desenvolvimento nacional, tanto para descarbonização de nossa matriz energética, quanto para indução de novos investimentos.

“Nós, da FUP, temos defendido que a Petrobrás seja o principal instrumento do Estado brasileiro para a  promoção da transição energética justa. Para isso, não é razoável cogitar que o Brasil abra mão das riquezas oriundas da exploração e produção de petróleo e gás. Precisamos dos recursos do petróleo, para não depender mais do petróleo”, disse Bacelar.

“Sabemos do compromisso deste governo com a pauta climática e com o desenvolvimento nacional e, por isso, gostaríamos de nos colocar à disposição para dar desdobramento a essa proposta junto aos atores competentes e assegurar que o Brasil faça do seu potencial uma oportunidade efetiva de gerar emprego e renda para a população e contribuir para a reversão da crise climática”, afirmou.

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