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O fracasso retumbante do Botafogo no futebol e nas finanças

Na última quarta-feira, 20, o Botafogo Futebol e Regatas, em parceria com a Companhia Botafogo, oficializou um pedido de recuperação extrajudicial referente a uma dívida total de R$ 404,9 milhões, conforme noticiado pelo Valor. O pedido foi feito após a campanha fracassada do clube carioca em busca do título do campeonato brasileiro. A quantia mencionada […]

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Na última quarta-feira, 20, o Botafogo Futebol e Regatas, em parceria com a Companhia Botafogo, oficializou um pedido de recuperação extrajudicial referente a uma dívida total de R$ 404,9 milhões, conforme noticiado pelo Valor. O pedido foi feito após a campanha fracassada do clube carioca em busca do título do campeonato brasileiro.

A quantia mencionada não abrange débitos trabalhistas, os quais foram resolvidos em novembro por meio de um acordo no Regime Centralizado de Execuções, conforme previsto na Lei da Sociedade Anônima do Futebol.

A solicitação de recuperação extrajudicial se aplica exclusivamente ao clube associativo e à entidade responsável pelo Estádio Nilton Santos, conhecido como Engenhão, deixando de fora a SAF, propriedade do empresário John Textor, encarregado da administração do futebol no Botafogo.

O processo foi encaminhado ao juiz Alexandre Mesquita, da 1ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que aguardará, por um período de 90 dias, a aprovação de pelo menos 50% dos credores em relação ao valor da dívida, antes de oficializar e convocar os credores para a ratificação do plano de recuperação.

O advogado André Chame, representando o clube por meio do escritório Kalache, Chame, Costa Braga, revelou que a recuperação extrajudicial recebeu aprovação prévia do conselho deliberativo do Botafogo em julho.

Depois disso, foram conduzidas negociações com os credores. Conforme a legislação atual, é possível iniciar o pedido de recuperação com a adesão inicial de menos de 50% dos credores, desde que esse percentual seja alcançado nos 90 dias subsequentes à solicitação.

Vale lembrar que a maior parte da dívida do clube, aproximadamente R$ 100 milhões, está relacionada a uma controvérsia judicial antiga com a Novonor, referente à construção da cobertura do estádio Engenhão.

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