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Brasil próximo de liderar mundialmente as exportações de Algodão

As projeções atuais da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam um aumento significativo na produção de algodão do Brasil, com uma estimativa de 3,1 milhões de toneladas de pluma. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), ainda mais otimista, prevê um total de 3,37 milhões […]

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As projeções atuais da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam um aumento significativo na produção de algodão do Brasil, com uma estimativa de 3,1 milhões de toneladas de pluma.

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), ainda mais otimista, prevê um total de 3,37 milhões de toneladas para esta safra, o que representaria um crescimento de 3% em relação ao ano anterior.

O órgão norte-americano estima que o Brasil quase dobrará suas exportações, alcançando 2,5 milhões de toneladas e aproximando-se dos volumes dos Estados Unidos, previstos em 2,6 milhões de toneladas.

Alexandre Pedro Schenkel, presidente da Abrapa, falou em entrevista ao Globo Rural sobre a modernização e sustentabilidade do setor:

“Esses dados não trazem apenas um sentimento de otimismo, mas também de merecimento. Estamos há 30 anos investindo na cultura para torná-la mais moderna e sustentável. Hoje, a produção do Brasil é eficiente, e ela vai ocupar o lugar no mercado dos países que não são”.

Já a Conab reporta que a área total de cultivo de algodão nesta safra será de 1,7 milhão de hectares, a maior em 22 anos.

Em Mato Grosso, líder nacional na produção, espera-se um aumento de 3% na área de plantio, chegando a 1,2 milhão de hectares. Esta expansão é impulsionada, em parte, por problemas nas plantações de soja.

Recentemente, a SLC anunciou a mudança de 16 mil hectares, originalmente destinados à soja, para o cultivo de algodão. Isso resultará em um aumento de 1% na área de cultivo da pluma, totalizando 189 mil hectares.

Além de Mato Grosso, que detém 70% da área plantada do país, outros estados como Bahia, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais também estão ampliando a produção.

Apesar da queda nos preços internacionais do algodão, que registraram uma redução de 1,69% até novembro, para uma média de 83,45 centavos de dólar por libra-peso, o custo de produção também caiu.

Estima-se que haverá uma redução de 19% nos custos de produção em Mato Grosso, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O Brasil, um grande fornecedor para a Ásia, busca solidificar sua posição no mercado internacional com programas de certificação, como o recente envio do primeiro lote de algodão para a China sob o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, uma iniciativa da Abrapa com o Ministério da Agricultura.

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