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China lança tecnologia de detecção de submarinos e promete revolucionar sua estratégia global

Cientistas chineses anunciaram um avanço significativo na tecnologia de detecção de submarinos, desenvolvendo uma versão ultrassensível da tecnologia mais sofisticada do mundo a um custo acessível. Este desenvolvimento pode permitir o uso dessa tecnologia em grupos de drones para localizar e atacar submarinos em mar aberto. Historicamente, os Dispositivos Supercondutores de Interferência Quântica (SQUIDs) eram […]

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Cientistas chineses anunciaram um avanço significativo na tecnologia de detecção de submarinos, desenvolvendo uma versão ultrassensível da tecnologia mais sofisticada do mundo a um custo acessível.

Este desenvolvimento pode permitir o uso dessa tecnologia em grupos de drones para localizar e atacar submarinos em mar aberto.

Historicamente, os Dispositivos Supercondutores de Interferência Quântica (SQUIDs) eram extremamente caros, limitando seu uso a algumas potências militares e aeronaves anti-submarinas especializadas.

No entanto, um artigo revisado por pares, publicado na revista chinesa Cryogenics & Superconductivity, descreve um design simplificado que pode mudar o cenário estratégico, potencialmente fortalecendo a China contra submarinos avançados dos EUA.

A pesquisa, liderada por Zhang Yingzi da Universidade do Norte da China, conseguiu reduzir custos e aumentar o desempenho, tornando possível a instalação dos detectores em veículos aéreos não tripulados (UAVs).

Essas sondas utilizam bobinas supercondutoras para detectar distúrbios mínimos nos campos magnéticos da Terra, causados por submarinos.

A tecnologia, originalmente desenvolvida nos EUA e aprimorada na Alemanha, foi evoluída significativamente por cientistas chineses, que alcançaram maior sensibilidade a um custo menor.

A equipe de Zhang desafiou a abordagem tradicional, que exigia múltiplos sensores, e redesenhou a estrutura interna do dispositivo para minimizar interferências e maximizar a eficiência.

Os resultados demonstram um aumento notável na precisão, com a equipe aumentando o número de bobinas e reduzindo o número de componentes necessários.

Isso não só diminui os custos, mas também os riscos de mau funcionamento e os requisitos de manutenção. Testes de campo indicaram que o dispositivo é estável em ambientes complexos e capaz de detectar sinais de anomalias magnéticas extremamente fracos.

Embora as aplicações específicas da pesquisa não tenham sido divulgadas, a universidade de Zhang possui fortes ligações com o setor militar, e a maioria dos seus graduados segue carreira na indústria de defesa.

Colaboradores chaves no estudo são da Beijing Milestone Technology, uma joint venture entre o governo e o setor privado, que já integrou detectores magnéticos em UAVs e veículos subaquáticos.

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