A Polícia Federal divulgou dados importantes sobre o registro de armas de fogo para defesa pessoal em 2023, revelando uma significativa redução na quantidade de novos registros.
Segundo as estatísticas disponibilizadas no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), o ano de 2023 testemunhou apenas 20.822 cadastros, marcando o menor número de registros desde 2004.
Esta cifra impressionante representa uma drástica diminuição de 82% em comparação com o ano anterior, que contabilizou 114.044 registros.
A Polícia Federal informou que a queda expressiva no número de cadastros pode ser atribuída às novas regras mais rigorosas para a aquisição de armas de fogo pela população civil, implementadas no início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em janeiro.
Anteriormente, os civis podiam adquirir até quatro armas de uso permitido para defesa pessoal, sem a necessidade de comprovar a sua necessidade.
No entanto, o decreto do presidente Lula estipulou que apenas duas armas poderiam ser adquiridas para defesa pessoal, desde que a necessidade fosse devidamente comprovada.
De acordo com informações do Relatório Brasileiro de Segurança Pública, que se baseia em dados oficiais do Exército, o número de indivíduos com registros CAC (Caçadores, Atiradores Desportivos e Colecionadores) aumentou quase sete vezes em relação ao período anterior ao governo de Jair Bolsonaro (2019-2023), com dados referentes a 2018.
O Anuário de Segurança Pública revela que durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), que compreendeu o período até 1º de julho de 2022, o número de pessoas com registros de armas de fogo cresceu impressionantes 474%.
Esses números ilustram um contraste notável com as restrições implementadas posteriormente em 2023, demonstrando a evolução na política de controle de armas no país.
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!