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Nvidia lança chips de IA compatíveis com política de exportação dos EUA para o mercado chinês

A Nvidia, líder mundial no fornecimento de chips gráficos, anunciou que iniciará a produção em massa de três novos chips de inteligência artificial (IA) – H20, L20 e L2 – destinados ao mercado chinês no segundo trimestre de 2024. O lançamento, originalmente planejado para novembro passado, foi adiado para garantir a conformidade com as regulamentações […]

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A Nvidia, líder mundial no fornecimento de chips gráficos, anunciou que iniciará a produção em massa de três novos chips de inteligência artificial (IA) – H20, L20 e L2 – destinados ao mercado chinês no segundo trimestre de 2024.

O lançamento, originalmente planejado para novembro passado, foi adiado para garantir a conformidade com as regulamentações de exportação dos Estados Unidos.

Estes chips, conforme reportado pelo site canadense de tecnologia Wccftech, serão fabricados pela empresa taiwanesa Wistron Corp, alinhando-se totalmente com as políticas de exportação dos EUA.

O modelo H20, em particular, destaca-se por sua velocidade impressionante de 296 teraflops nas operações do FP8 Tensor Core, embora seja significativamente superado pelos modelos H100 e H200, com este último sendo 13 vezes mais rápido.

Dylan Patel, analista da Semianálise.com, aponta que o H20 oferece um desempenho superior em termos de raciocínio de modelo de linguagem grande (LLM) e eficiência energética, com uma potência térmica de apenas 400 watts, comparada aos 700 watts do H100.

Apesar de sua menor taxa de MFU (modelo FLOPs), o H20 mostra-se eficaz em ambientes de interconexão multi-GPU, alcançando quase 50% do desempenho do H100.

Esta iniciativa da Nvidia surge após as restrições impostas pela administração Biden em agosto de 2022, proibindo a exportação de certos chips para a China e a Rússia devido a preocupações de segurança.

Em resposta, a Nvidia desenvolveu os processadores A800 e H800, com desempenho reduzido, especificamente para o mercado chinês.

A Nvidia busca preencher uma lacuna no mercado chinês com o chip H20, que, apesar de ter um poder computacional inferior ao H100, oferece um preço mais acessível e suporta recursos exclusivos da Nvidia, como as plataformas NVLink e CUDA.

Kuo Ming-Chi, analista de tecnologia da TF International Securities Group Ltd., com sede em Hong Kong, observa que há um interesse contínuo dos clientes chineses no H20.

Entretanto, a vantagem da Nvidia sobre os concorrentes chineses está diminuindo, com muitos fabricantes locais de chips crescendo rapidamente, apoiados pela política e financiamento de Pequim.

Além disso, a secretária de Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, advertiu que o governo dos EUA poderá impor controles adicionais se empresas norte-americanas redesenharem chips para contornar as restrições existentes, aumentando a pressão sobre a Nvidia neste mercado em evolução.

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