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PF apura se assessora de Carluxo buscou informações sigilosas de inquérito sobre operações da PRF nas eleições

A Polícia Federal está investigando uma mensagem enviada por Luciana Almeida, assessora do vereador do Rio, Carlos Bolsonaro, ao deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O objetivo da mensagem seria obter informações sobre um inquérito que apura uma possível interferência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas eleições de 2022. […]

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A Polícia Federal está investigando uma mensagem enviada por Luciana Almeida, assessora do vereador do Rio, Carlos Bolsonaro, ao deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

O objetivo da mensagem seria obter informações sobre um inquérito que apura uma possível interferência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas eleições de 2022.

Em novembro de 2022, Almeida solicitou a Ramagem informações sobre inquéritos da PF, citando especificamente o número 73.630 / 73.637, que envolvem a PRF e três filhos do presidente.

A delegada federal Isabela Muniz Ferreira, responsável pela área de Inquéritos Especiais na Superintendência da PF no Distrito Federal, confirmou ao Globo investigação da PRF e afirmou que os números citados não correspondem às investigações reais.

A mensagem, revelada após quebra de sigilo autorizada pelo STF, indica indícios de um “núcleo político” envolvido no escândalo de espionagem da Abin, segundo a PF.

Carlos Bolsonaro e Ramagem, que se aproximaram durante a campanha presidencial de 2018, estariam envolvidos neste núcleo, utilizando Ramagem para obter informações sigilosas.

Ramagem, apadrinhado por Carlos Bolsonaro, foi eleito deputado federal em 2022 e coordenava a campanha do vereador para a prefeitura do Rio de Janeiro.

Ambos foram alvos recentes de operações da PF para investigar um suposto esquema de espionagem ilegal na Abin.

Ramagem negou ter acesso a sistemas de monitoramento para espionagem, enquanto a defesa de Carlos Bolsonaro afirma que ele nunca teve ligação com a Abin e contesta alegações de acesso a informações sigilosas.

A Abin, em nota, expressou seu interesse na rigorosa apuração dos fatos e afirmou sua colaboração contínua com as investigações.

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