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Silvio Almeida defende Lula: “nada é mais importante que interromper a violência”

Por Silvio Almeida, no X Nada, absolutamente nada, é mais importante do que interromper a escalada da violência e o ciclo de mortes que têm destroçado a vida, em especial, de pessoas inocentes, mulheres e crianças. O governo brasileiro, sob a liderança do Presidente Lula, desde o primeiro momento condenou os ataques do Hamas (que […]

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Por Silvio Almeida, no X

Nada, absolutamente nada, é mais importante do que interromper a escalada da violência e o ciclo de mortes que têm destroçado a vida, em especial, de pessoas inocentes, mulheres e crianças.

O governo brasileiro, sob a liderança do Presidente Lula, desde o primeiro momento condenou os ataques do Hamas (que sem meias palavras, classificou de “terroristas”), e clamou pela libertação incondicional de todos os reféns. No exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU, foi o Brasil quem colocou em votação a proposta de um cessar-fogo imediato, infelizmente vetada pelos Estados Unidos.

Hoje, em Gaza, há milhares de crianças mortas e famílias desabrigadas, vivendo em condições desumanas e sendo forçadamente deslocadas. São pessoas sem acesso à saúde, à energia elétrica e à água potável e que, mesmo antes da guerra, já viviam há décadas sob a lógica do estado de sítio e do estado de exceção permanentes, característica do que se denominou de necropolítica. Repito: nada pode ser mais urgente do que interromper as manifestas violações ao direito humanitário e nada, absolutamente nada, pode nos indignar mais do que a situação pelas quais passam as pessoas – todas as pessoas, sem exceção – afetadas por esta violência.

Estive honrosamente ao lado do Presidente Lula em sua viagem à África e foi lá, naquele continente, onde as técnicas de vários genocídios passados e atuais foram testadas sobre as populações negras – inclusive os praticados em solo europeu -, que o Presidente Lula reiterou em seu discurso na 37ª Cúpula da União Africana o seu veemente repúdio aos atos terroristas do Hamas e ao morticínio promovido pelas incursões militares do governo de Israel. É importante que se frise o seguinte: é o governo extremista de Israel quem promove o massacre, e não a comunidade judaica, como os oportunistas e semeadores do ódio de dentro e de fora do Brasil tentam fazer parecer. Foi na Etiópia que o Presidente Lula, na esteira de posição histórica do Brasil e em observância ao princípio da autodeterminação dos povos, renovou seu compromisso com a existência de dois Estados e declarou seu apoio à inclusão da Palestina como membro pleno das Nações Unidas.

Estas foram as palavras do Presidente Lula em sua intervenção durante a Cúpula da União Africana:

“Ser humanista hoje implica condenar os ataques perpetrados pelo Hamas contra civis israelenses, e demandar a liberação imediata de todos os reféns. Ser humanista impõe igualmente o rechaço à resposta desproporcional de Israel, que vitimou quase 30 mil palestinos em Gaza – em sua ampla maioria mulheres e crianças – e provocou o deslocamento forçado de mais de 80% da população. A solução para essa crise só será duradoura se avançarmos rapidamente na criação de um Estado palestino. Um Estado palestino que seja reconhecido como membro pleno das Nações Unidas”.

O Presidente Lula, portanto, levanta sua voz e usa sua autoridade para que toda a comunidade internacional olhe pelo povo palestino no exato momento em que o governo israelense ameaça invadir a cidade de Rafah por terra, em prenúncio de uma tragédia sem precedentes para a Palestina e que certamente trará terríveis consequências para toda a humanidade.

Em nenhum momento o Presidente Lula manifestou-se contra o povo de Israel ou contra a comunidade judaica. Pelo contrário: Lula se indigna contra a ação desproporcional e assassina de um governo que, inclusive, passa a ser questionado por outros membros da comunidade internacional, que se unem ao Brasil na exigência pelo cessar-fogo diante do Conselho de Segurança da ONU.

A partir da próxima semana, o Brasil participará da 55a sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, como membro eleito, e na ocasião irá reiterar suas posições pela solução pacífica dos conflitos e pela reforma das instituições de governança global que, nas palavras do Presidente Lula, tem se mostrado incapazes de fazer valer suas decisões ou de produzir consensos entre os países.



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