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Bomba! Defesa de Julian Assange alega conspiração da CIA para evitar extradição aos EUA

Durante o último recurso apresentado pela defesa de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, alega-se que ele foi alvo de uma conspiração da CIA para assassiná-lo enquanto estava refugiado na embaixada do Equador em Londres. Esta alegação foi destacada durante a audiência nesta terça-feira, 20, para evitar sua extradição da Inglaterra para os Estados Unidos, onde […]

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REUTERS

Durante o último recurso apresentado pela defesa de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, alega-se que ele foi alvo de uma conspiração da CIA para assassiná-lo enquanto estava refugiado na embaixada do Equador em Londres.

Esta alegação foi destacada durante a audiência nesta terça-feira, 20, para evitar sua extradição da Inglaterra para os Estados Unidos, onde ele enfrenta acusações de espionagem devido ao vazamento massivo de documentos confidenciais.

O advogado de Assange, Ed Fitzgerald, começou a audiência ressaltando que seu cliente não compareceria devido ao seu estado de saúde.

Fitzgerald pretende argumentar que há “provas específicas” da conspiração da CIA que não foram devidamente examinadas pelos juízes britânicos.

A defesa também alega um “risco real” de ações extrajudiciais por parte da CIA ou de outras agências dos EUA.

Fitzgerald destacou que Assange enfrenta uma “interferência injustificada na liberdade de expressão” e acusações de natureza política.

Segundo ele, Assange está sendo processado por práticas jornalísticas comuns de obtenção e publicação de informações classificadas, que são verdadeiras e de óbvio interesse público.

A esposa de Assange, Stella Assange, alertou sobre a deterioração da saúde física e mental do marido, enfatizando que sua vida está em perigo.

Se perder esta audiência, Assange não terá mais possibilidade de recurso no Reino Unido, e o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos historicamente tem concedido a extradição para os EUA.

Julian Assange, de 52 anos, é procurado nos Estados Unidos por ter divulgado mais de 700 mil documentos confidenciais desde 2010, abordando atividades militares e diplomáticas americanas.

Sua prisão em 2019, após sete anos na embaixada do Equador, gerou uma campanha global pela sua libertação, apresentando-o como um mártir da liberdade de imprensa.

A ação contra Assange tem recebido críticas internacionais, incluindo do Parlamento Australiano, que aprovou uma moção pedindo o fim da perseguição.

A relatora especial da ONU sobre tortura, Alice Jill Edwards, apelou ao governo britânico para suspender a iminente extradição, citando o risco de suicídio devido ao longo período de confinamento e transtorno depressivo periódico.

Federações internacionais e europeias de jornalistas também argumentam que os processos contra Assange comprometem a liberdade de imprensa global.

Com informações do Globo

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