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Nigéria diz que não vai se ajoelhar ao Ocidente e quer entrar para os BRICS

O ministro das Relações Exteriores da Nigéria, Yusuf Tuggar, anunciou a intenção do país de se candidatar à membresia do BRICS, evidenciando o desejo de adotar uma política externa independente. Durante uma entrevista concedida à agência de notícias Sputnik na Rússia, o ministro destacou que a Nigéria realizará os procedimentos internos necessários antes de formalizar […]

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O ministro das Relações Exteriores da Nigéria, Yusuf Tuggar, anunciou a intenção do país de se candidatar à membresia do BRICS, evidenciando o desejo de adotar uma política externa independente.

Durante uma entrevista concedida à agência de notícias Sputnik na Rússia, o ministro destacou que a Nigéria realizará os procedimentos internos necessários antes de formalizar sua candidatura ao bloco, que atualmente inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

“Pretendemos fazer isso. Como eu disse, a Nigéria tem um sistema democrático deliberativo, então geralmente há muito envolvimento de vários grupos de interesse, diferentes órgãos internos, antes de tal ação ser implementada”, explicou o ministro nigeriano.

A presença do vice-presidente nigeriano, Kashim Shettima, na cúpula do BRICS de 2023 na África do Sul foi ressaltada pelo ministro como um indicativo do forte interesse do país em participar mais ativamente das dinâmicas globais e diversificar suas parcerias internacionais.

Além disso, o ministro das Relações Exteriores da Nigéria reiterou a postura soberana do país frente às pressões externas, especialmente do Ocidente, em relação à sua cooperação com a Rússia.

Reforçando o compromisso com o Movimento Não Alinhado adotado desde a independência em 1960, ele afirmou que a Nigéria se guia por seus próprios interesses nacionais, sem ceder a influências externas.

“Vocês precisam entender uma coisa: a Nigéria não é o tipo de país que sucumba à pressão. Temos essa opinião desde o início. Desde a independência, em 1960, aderimos ao Movimento Não Alinhado. Estamos fazendo o que achamos certo para nós como país e ninguém está nos ditando nada”, destacou.

Crédito/Foto: GIANLUIGI GUERCIA/Pool via REUTERS

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