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Rússia desenvolve solução nutricional de pós-operatório para pacientes com câncer

Um estudo realizado pela Universidade Médica Estadual de Saratov (SGMU), na Rússia, apresentou resultados promissores sobre a eficácia de uma dieta terapêutica em pacientes com câncer geniturinário. Os resultados foram divulgados durante a Semana da Ciência Russa (WeRuS-2024). De acordo com os pesquisadores, mais de 80% dos pacientes com câncer enfrentam deficiências nutricionais significativas, que […]

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AP Photo / Frank Augstein

Um estudo realizado pela Universidade Médica Estadual de Saratov (SGMU), na Rússia, apresentou resultados promissores sobre a eficácia de uma dieta terapêutica em pacientes com câncer geniturinário. Os resultados foram divulgados durante a Semana da Ciência Russa (WeRuS-2024).

De acordo com os pesquisadores, mais de 80% dos pacientes com câncer enfrentam deficiências nutricionais significativas, que comprometem a ingestão adequada de nutrientes essenciais para o funcionamento do corpo. Para combater esse problema, a equipe da SGMU desenvolveu misturas nutricionais balanceadas, denominadas “sippings“, destinadas a suprir esses déficits.

O estudo envolveu 30 pacientes que foram diagnosticados com câncer de rim, bexiga e próstata e que passaram por procedimentos cirúrgicos.

Esses pacientes foram divididos em dois grupos para a pesquisa: o primeiro grupo recebeu os sippings como suporte nutricional, enquanto o segundo grupo, de controle, não recebeu suplementação nutricional alguma.

Os resultados indicaram que as complicações pós-operatórias no grupo que utilizou as misturas nutricionais foram reduzidas pela metade em comparação com o grupo de controle.

Observou-se também que houve uma melhora significativa na cicatrização das incisões cirúrgicas e no gerenciamento da condição de saúde subjacente.

Além disso, a intervenção nutricional levou a uma redução nas complicações metabólicas, resultando em uma diminuição da duração média das internações hospitalares em três dias.

“Incluir o produto na dieta dos pacientes mostrou um efeito positivo na condição geral dos pacientes. No grupo de pesquisa, 73,3% dos pacientes apresentaram uma melhora geral, enquanto no grupo de controle esse indicador ficou em apenas 20%”, destacou Inna Simakova, diretora do Centro de Pesquisa e Produção para Tecnologias de Nutrição Saudável da SGMU.

Simakova também mencionou que os pacientes do grupo de controle demonstraram uma maior incidência de distúrbios gastrointestinais, ocorrendo em 86,5% dos casos. O próximo passo para os cientistas da SGMU é expandir a aplicação do produto e investigar seus efeitos em diversas categorias de pacientes.

Este estudo faz parte do projeto estratégico “Indústria alimentícia adaptativa para design de saúde”, incluído no programa “Prioridade 2030”, que visa integrar inovações nutricionais no tratamento e recuperação de pacientes com câncer.

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