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Depois da humilhação, Ciro busca a infâmia

Após a derrota em 2018, quando obteve 12% dos votos — resultado considerado razoável diante das dificuldades enfrentadas e das vitórias em centros estratégicos como Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte — o ex-governador do Ceará viu sua imagem manchada pela fuga para Paris no segundo turno das eleições presidenciais daquele ano. Aquela […]

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Os candidatos do PDT, Ciro Gomes, e do PL, o presidente Jair Bolsonaro, durante debate da TV Globo Reprodução/Twitter

Após a derrota em 2018, quando obteve 12% dos votos — resultado considerado razoável diante das dificuldades enfrentadas e das vitórias em centros estratégicos como Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte — o ex-governador do Ceará viu sua imagem manchada pela fuga para Paris no segundo turno das eleições presidenciais daquele ano. Aquela atitude vergonhosa prejudicou sua trajetória política e pavimentou o caminho para a humilhação que viria em 2022.

Em 2022, o pedetista decidiu buscar deliberadamente o fracasso e conseguiu: amargou apenas 3% dos votos, desempenho inferior ao de Simone Tebet, que era uma candidata desconhecida, ao contrário do ex-ministro, que já tinha disputado várias eleições nacionais. Apesar de contar com estrutura partidária e verbas consideráveis — o PDT investiu mais de R$ 15 milhões em sua campanha — o resultado foi catastrófico.

O mais revelador, contudo, foi o comportamento pós-derrota. O ex-presidenciável não fez qualquer autocrítica, não agradeceu à militância que o apoiou e simplesmente desapareceu das redes sociais. Quando finalmente retornou à cena pública, estava completamente transtornado.

Se antes seus defeitos já eram conhecidos — como o destempero verbal e a inconstância política — agora esses traços ganharam uma dimensão mais dramática, se é que isso era possível. Tendo passado pela vergonha da fuga em 2018 e pela humilhação autoinfligida em 2022, o ex-governador passou a buscar a infâmia.

Em abril de 2024, o político cearense protagonizou um dos episódios mais lamentáveis de sua carreira ao atacar a senadora Janaína Farias (PT-CE). Em entrevista a um jornal cearense, ele disparou: “Aí vai agora a assessora para assuntos de cama do Camilo Santana para o Senado da República? Onde é que nós estamos?”

A declaração misógina gerou repúdio imediato. A senadora, que é segunda suplente de Camilo Santana (PT) e havia assumido temporariamente o mandato durante a licença de Augusta Brito, anunciou que processaria o ex-presidenciável. A bancada feminina do Senado propôs um voto de repúdio contra ele, com apoio tanto de parlamentares de esquerda quanto de direita.

Mesmo após a repercussão negativa e uma decisão judicial proibindo-o de repetir as ofensas sob pena de multa de R$ 30 mil, o ex-ministro voltou à carga em maio. Em entrevista ao jornal O Globo, reiterou os ataques: “Ela é, hoje, uma cortesã portando um mandato de senadora. Ela está lá por um capricho do Camilo Santana ou porque ele está sendo chantageado.”

Em maio de 2025, a Justiça condenou Ciro Gomes a pagar R$ 52 mil por danos morais à prefeita Janaína Farias. A decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal considerou as declarações misóginas e difamatórias, destacando que os termos utilizados por Ciro sugeriram a existência de uma relação íntima entre Janaína e Camilo Santana, sem apresentar qualquer prova.

Ironicamente, os ataques de Ciro não prejudicaram a trajetória política de Janaína. Pelo contrário: em outubro de 2024, ela foi eleita prefeita de Crateús com 54,36% dos votos válidos, vencendo no primeiro turno. Este caso ilustra um padrão curioso: enquanto os alvos dos ataques de Ciro tendem a crescer politicamente, aqueles que ele apoia frequentemente acabam derrotados nas urnas.

Paralelamente aos ataques misóginos, o ex-governador passou a fazer acusações graves sem apresentar provas. Denunciou um suposto escândalo de corrupção federal envolvendo precatórios, que classificou como “o maior dos últimos tempos”, numa tentativa de reviver o antipetismo. Especialistas no tema ridicularizaram suas alegações, por não trazer provas e por tentar criminalizar o fato do governo Lula ter regularizado o calote dado por Bolsonaro. Em um vídeo, Gustavo Bachega, presidente do Instituto Brasileiro de Precatórios, rebate as acusações de Ciro Gomes, apresentando dados oficiais que mostram que os pagamentos de precatórios beneficiaram mais de 250 mil pessoas em 2023 e início de 2024, incluindo idosos e pessoas com doenças graves, desmentindo categoricamente as alegações do ex-governador.

Na mesma linha, o pedetista passou a veicular acusações de corrupção contra o governo de Elmano de Freitas no Ceará, novamente sem apresentar evidências concretas. O resultado foi previsível: mais descrédito para suas palavras. O mais irônico é que, enquanto acusa o governador de “destruir o Ceará”, os dados oficiais mostram justamente o contrário: o estado registrou crescimento de 6,49% no PIB em 2024, o melhor resultado desde 2010 e quase o dobro da média nacional de 3,4%, segundo o IPECE e o IBGE. A produção industrial cearense também se destacou, com avanço de 6,9% no acumulado do ano, o maior dos últimos 11 anos. São os melhores resultados do país.

Esse desempenho econômico excepcional se reflete também na educação, área em que o Ceará se tornou líder nacional. O estado alcançou a maior proporção de estudantes do Ensino Fundamental matriculados em tempo integral do país, com 54,9% em 2024. No Ensino Médio, 54,6% dos alunos da rede pública estudam em tempo integral, colocando o Ceará entre os primeiros do Brasil. Além disso, o governo federal, em parceria com o estado, inaugurou em 2024 um campus do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) em Fortaleza, fortalecendo ainda mais a educação de qualidade na região.

Durante a campanha de 2022, o ex-presidenciável também protagonizou diversos episódios de ataques a jornalistas. Em um debate promovido pela CNN Brasil em parceria com o SBT e outros veículos, ao ser questionado pela jornalista Tatiana Farah sobre uma possível adesão do PDT à candidatura de Lula em eventual segundo turno, atacou: “Uma das coisas graves que o lulopetismo corrupto tá produzindo no Brasil é a morte do jornalismo”.

Em outra ocasião, durante sabatina do Estadão, o ex-ministro insinuou que o PT havia “intoxicado a cabeça” do repórter Pedro Venceslau, que o questionou sobre uma possível ida a Paris no segundo turno. Em entrevista posterior, chegou a dizer que o jornalista “havia feito trabalho sujo a serviço do gabinete do ódio de Lula” e que “se ele fosse editor do jornal, demitiria o profissional”.

Essas atitudes levaram nove organizações de defesa da liberdade de imprensa, incluindo a Abraji e a Fenaj, a publicarem nota conjunta criticando a postura do político cearense, destacando que ele havia assinado uma carta-compromisso em prol de um ambiente livre e seguro para o exercício do jornalismo nas eleições, mas não cumpriu o acordo.

Em 2024, o ex-governador envolveu-se na campanha municipal de Fortaleza, apoiando o candidato do PDT, José Sarto. O resultado foi mais uma humilhação: Sarto, então prefeito, ficou em terceiro lugar com apenas 11,75% dos votos (164.402 votos), atrás de André Fernandes (PL) com 40,20% (562.305 votos) e Evandro Leitão (PT) com 34,33% (480.174 votos), que disputaram o segundo turno.

O desempenho foi especialmente vergonhoso considerando que Sarto teve a maior arrecadação entre todos os candidatos — R$ 17,3 milhões — e que o PDT governava a cidade há 12 anos. Mais grave ainda: José Sarto foi o primeiro prefeito da história de Fortaleza a não conseguir a reeleição.

No segundo turno, o ex-presidenciável adotou um papel dúbio. Enquanto oficialmente não declarava apoio, seus aliados abertamente apoiaram André Fernandes, rasgando toda coerência e histórico progressista ao se alinharem com um candidato radicalmente reacionário, de extrema-direita e ligado diretamente a Bolsonaro. No dia da eleição, Ciro fez deliberadamente uma foto com Roberto Cláudio, que vestia uma camisa da campanha de André Fernandes, evidenciando alinhamento do grupo com a extrema-direita. A imprensa também revelou a participação do ex-ministro em reuniões com a equipe de Fernandes, apesar de tentar fingir que não estava envolvido. Enquanto isso, a militância cirista negava essas evidências e atacava qualquer veículo que reportasse os fatos.

Apesar de todas essas forças reunidas contra ele, Evandro Leitão venceu a eleição.

Vitória apertada, mas gigantesca, representando mais uma grande humilhação para Ciro Gomes, Roberto Cláudio e seu grupo político, que apostaram todas as fichas no candidato bolsonarista.

Sem rumo político e consumido pelo ódio ao PT, o ex-governador deu seu passo mais controverso em maio de 2025: a aproximação com figuras da extrema-direita no Ceará. Primeiro, declarou apoio a Alcides Fernandes, deputado estadual do PL e pai de André Fernandes, para uma candidatura ao Senado em 2026. “Alcides tem todos os dotes, todas as qualificações. Ele salta longe como homem decente, como uma pessoa nova na política, apesar dos seus 57 anos. É um homem de fé, homem de testemunho”, afirmou o pedetista ao anunciar seu apoio à candidatura do parlamentar bolsonarista ao Senado.

Esse posicionamento bizarro foi dado sem qualquer consulta ao PDT, seu próprio partido, que deve ter algum candidato ou apoiar algum candidato para Senado em 2026. Mais grave ainda: ocorreu em um momento em que o PL tem como estratégia principal dominar o Senado para potencialmente derrubar ministros do STF e criar condições para novas tentativas de desestabilização democrática.

Em seguida, André Fernandes, deputado federal bolsonarista e ex-candidato derrotado à prefeitura, fez um elogio público ao ex-ministro em suas redes sociais. “Durante todo o seu histórico, Ciro mostrou ser uma pessoa preparada e inteligente, com coragem também para enfrentar o governador Elmano”, declarou Fernandes, que antes era crítico ferrenho do pedetista.

A aproximação chegou ao ponto do ex-presidenciável telefonar para André Fernandes durante uma reunião do PL. O político cearense acabou participando da reunião porque André deixou o telefone ligado, permitindo que acompanhasse as discussões.

O mais impressionante é que o ex-governador parece não ter a inteligência política para entender que está sendo usado oportunisticamente pela direita. Os elogios de André Fernandes e o compartilhamento de seus vídeos por bolsonaristas não resultarão em votos para o pedetista ou para candidatos de seu partido. A direita e André Fernandes não têm qualquer afinidade ideológica com as ideias principais que o ex-ministro defendeu ao longo de sua carreira, especialmente aquelas que contribuíram para o crescimento do Ceará durante sua gestão.

Entre os presentes na reunião do PL em que o ex-presidenciável participou por telefone estava o vereador Inspetor Alberto (PL), que ganhou notoriedade negativa ao maltratar um porco durante a campanha eleitoral de 2024. O Inspetor Alberto foi denunciado e indiciado por maus-tratos a animais.

O episódio resultou em um pedido do Ministério Público Eleitoral para condenação do Inspetor Alberto ao pagamento de R$ 100 mil em danos morais coletivos. É com esse tipo de figura que o ex-governador agora se alinha.

Durante todo esse processo, a militância cirista se distanciou completamente do PDT. Hoje, essa base de apoio ataca sistematicamente o próprio partido e suas lideranças, tornando-se uma força política centrada exclusivamente na figura do ex-ministro.

O único elemento que parece unir essa militância é o ódio ao PT — não críticas políticas legítimas, mas um sentimento visceral que reflete o comportamento do próprio ex-governador. O ódio político do pedetista e de sua militância ao PT e ao presidente Lula tornou-se a principal elemento de coesão política, superando qualquer projeto ou proposta concreta para o país.

O mais chocante nessa trajetória é ver o PDT mantendo um relacionamento absolutamente tóxico que está arrastando o partido para baixo. Outrora a maior força política do Ceará, a legenda poderia ter assumido o governo do estado em 2022 com a figura de Izolda Cela, preterida devido à sua proximidade com o PT.

Se houvesse maturidade do ex-governador e seu grupo para lidar com a derrota nacional, que era visível antes mesmo das eleições no primeiro turno (pelas pesquisas), o PDT poderia ter emergido em 2022 muito maior do que entrou, apesar do revés no pleito para presidente. A legenda teria mantido todos os seus prefeitos, preservado o quadro de deputados estaduais e federais — que agora, certamente, abandonarão o partido em massa — além de conquistar o governo do Ceará. Em vez disso, o partido caminha para o esvaziamento.

As razões alegadas para não indicar Isolda como candidata ao governo foram puramente cínicas. Ciro e seu grupo inventaram uma eleição dentro do PDT, claramente manipulada e feita às pressas, fingindo que os acordos políticos não existiam. Havia um entendimento expresso e público, e o grupo pedetista o ignorou para escolher Roberto Cláudio como candidato ao governo do estado em 2022.

A contradição atinge níveis surpreendentes: a legenda pedetista integra a base do governo Lula no âmbito federal e compõe a administração de Elmano de Freitas no Ceará. Após a vitória de Evandro Leitão, o PDT de Fortaleza declarou apoio oficial ao prefeito petista. Enquanto isso, o ex-presidenciável ataca ferozmente todas essas alianças e se aproxima justamente dos adversários mais radicais desses governos. O partido parece incapaz de romper essa relação prejudicial, mesmo vendo sua relevância política minguar a cada eleição.

Depois da humilhação eleitoral de 2022, o ex-governador agora busca o total descrédito, arrastando consigo o legado de um partido que já foi protagonista da política nacional. Como diria Leonel Brizola: “Ciro está costeando o alambrado”, aproximando-se perigosamente da extrema-direita que sempre combateu.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Frederico Krepe

28/05/2025 - 09h32

Os ataques constantes a Ciro Gomes revelam mais sobre seus detratores do que sobre ele. Tentam pintar como “fracasso” uma trajetória pública marcada por coragem, preparo técnico e coerência — qualidades raras na política brasileira. Este escrito falha em compreender a verdadeira natureza do que representa Ciro no cenário político nacional.

Em 2018, ao não apoiar nem Bolsonaro nem Lula no segundo turno, Ciro fez algo inédito: recusou-se a legitimar o falso dilema entre corrupção e autoritarismo. Ele escolheu não sujar as mãos. A História fará justiça a esse gesto.

Ciro teve a ousadia de se colocar em 2022 como a única alternativa consistente a dois projetos falidos: o bolsonarismo autoritário e o lulismo fisiológico. Foi sabotado por uma imprensa omissa, por um sistema eleitoral hostil à terceira via, e por parte da própria esquerda, que preferiu demonizá-lo a debater ideias. Ainda assim, carregou nas costas um projeto moderno de reindustrialização, enfrentamento da dívida pública e combate à desigualdade — temas que nem Lula, nem Bolsonaro trataram com seriedade.

Quanto aos ataques verbais, o pedetista é conhecido por seu temperamento explosivo — nunca escondeu isso. Mas confundir dureza nas palavras com misoginia ou ódio é desonestidade intelectual. Seus confrontos com adversários — homens ou mulheres — foram sempre no campo político. Usar trechos descontextualizados para rotulá-lo é apagar décadas de atuação pública pautada pela defesa intransigente dos direitos sociais, da educação de qualidade e do desenvolvimento do Nordeste.

A tentativa de associá-lo à extrema-direita é tão ridícula quanto desesperada. Ciro sempre denunciou os riscos do bolsonarismo quando muitos ainda flertavam com ele. Seu alinhamento pontual com figuras da direita em disputas locais não apaga o seu legado — apenas evidencia que, ao contrário de seus críticos, ele continua jogando o xadrez político com a cabeça erguida e os pés no chão. Política se faz com alianças táticas, não com pureza doutrinária de rede social.

O PDT cometeu erros — sim — mas o abandono a Ciro após 2022 é a maior evidência de que o partido esqueceu Brizola. O verdadeiro “esvaziamento” não é culpa de Ciro, mas da covardia de quem teme ousar. Ele, ao contrário, segue resistindo com coragem.

Ciro pode ter perdido eleições. Mas nunca perdeu a dignidade. E é por isso que, mesmo perseguido por parte da imprensa, odiado por militantes cegos e isolado por covardes, ele ainda representa a última esperança de um Brasil inteligente, justo e soberano.

Tiago Silva

27/05/2025 - 20h16

Ciro iniciou no ARENA (que depois virou PFL/DEM/União Brasil + PDS/PPB/PP) e parece que quer retornar para ARENA (Federação do União Brasil + PP)… porém emulando Bolsonaro/Bolsonarismo para ter também uma horda de minions que seguem cegamente o rei do gado.

Triste em ver um final tão errático e pouco construtivo que desde 2018 que não quis participar de uma chapa com Haddad… virou um Biruta de Aeroporto.

E quem mais perde com essas incoerências e associações com “filhotes da ditadura” é o PDT.

Alexandre Neres

27/05/2025 - 13h20

Parabéns pelo artigo, Miguel! Cirúrgico e didático.

Será que Ciro vai ao STF depor em defesa do inominável ou vai sair defendendo dudu bananinha?

Marcus

26/05/2025 - 21h47

O Ciro está politicamente morto. Ninguém que o admirava por suas ideias e propostas. que enxergava potencial apesar da impressa querer impor à ele a pecha de destemperado (não vejo esse “elogio” ao Bolsonaro, que é muito pior), e entende que a boa administração, embasada na educação, reindustrialização e tecnologia, daria uma guinada extremante positiva para o país toleraria o alinhamento à direita (atualmente coaptado pela extrema). Descrédito total, completa incoerência, mostrando que aquele cara competente com ideias progressistas era um personagem, uma mentira. Vai ficar cada vez mais insignificante pois a direita o odeia, o usa mas não o incorpora, e a esquerda não confia mais nele.

Joaquim Vaz

26/05/2025 - 21h44

Parabéns;
Nunca acreditei em alguém que estudou em “Harvard” e se diz de esquerda, perambulou pelo extremismo pendendo para a direita, devaneou que seria o substituto direto de LULA….
Faltou combinar com os Russos, diria o garrincha….Hehehehehe

Inês Aparecida

26/05/2025 - 20h51

Não acrescentaria nem tiraria uma virgula. Perfeita análise sobre CG.


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