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Brasil pode perder construção de 80 barcos e 25 plataformas

Serão necessários 80 barcos de apoio e 25 plataformas para dar suporte ao aumento na produção de petróleo no estado do Rio até 2030, que passará de 3,8 milhões de barris equivalentes de óleo por dia para 4,5 milhões. A estimativa é engenheira Magda Chambriard, ex-diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e integrante da […]

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Serão necessários 80 barcos de apoio e 25 plataformas para dar suporte ao aumento na produção de petróleo no estado do Rio até 2030, que passará de 3,8 milhões de barris equivalentes de óleo por dia para 4,5 milhões. A estimativa é engenheira Magda Chambriard, ex-diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e integrante da Assessoria Fiscal da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Porém, a deputada estadual Célia Jordão citou uma perda significativa para toda cadeia envolvendo o setor energético, sobretudo para a indústria naval: 70% dos investimentos da Petrobras ocorrem fora do País. “Temos inúmeros estaleiros, e não me convence a Petrobras dizer que as empresas brasileiras atrasam as entregas. É fundamental darmos prioridade a essas indústrias e aos estaleiros fluminenses para termos um setor competitivo”, disse a parlamentar durante debate promovido pela Alerj, na quarta-feira, sobre as perspectivas para o setor petroleiro.

“Quando a gente fala de petróleo no Brasil, vemos que 80% são produzidos no estado do Rio e 94% pela Petrobras. Essa dupla tem que andar casada como se fosse Cosme e Damião, de forma indissociável, pelas próximas décadas. Precisamos, portanto, de um projeto estruturado para o setor de petróleo no Rio, com um modelo de gestão claro. Somente desta forma o Rio vai poder realmente ser chamado de capital brasileira do petróleo”, salientou Chambriard.

Nesta quinta-feira, a diretoria da ANP aprovou resolução que regulamenta os termos de ajustamento de conduta (TAC) de conteúdo local. Com a nova norma, as empresas poderão substituir o pagamento de multas por descumprimento de compromissos de produção local, em determinados casos, pela realização de novos investimentos em bens e serviços nacionais, de forma a estimular a indústria brasileira.

Fonte: Monitor Mercantil

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Nelson

10/07/2021 - 23h08

Sem surpresas. Tudo dentro do esperado.

Esqueça a corrupção. Um dos alvos do golpe de Estado de 2016 aplicado contra a nação foi eliminar a nefasta influência – na visão do sistema dominante e dos países ricos, Estados Unidos à frente – da Petrobras no dinamismo da indústria e a pesquisa tecnológica brasileira.

Não à toa, tão logo assumiu o poder MiShell Temer meteu suas mãos golpistas na maior empresa brasileira com o fim de iniciar a liquidação da política de conteúdo local atrelada à estatal do petróleo. Medida frontalmente contrária às necessidades do povo brasileiro e alinhada com os interesses dos aionistas da Petrobras e dos países ricos.


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