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Balança comercial tem superávit de US$ 565 milhões na terceira semana de fevereiro

no Ministério de Desenvolvimento As exportações brasileiras registraram alta de 5,2% na terceira semana de fevereiro em relação à média diária até a segunda semana. No mês, até a terceira semana, as vendas externas subiram mais de 26% no comparativo com janeiro deste ano. Este resultado foi decisivo para o superávit da balança comercial da […]

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A exportação de carnes congeladas pelo Porto de Paranaguá registrou um aumento de 14% no ano de 2015. Ao todo, foram movimentadas 1,91 milhão de toneladas ao longo dos doze meses do ano, enquanto em 2014 tinham sido exportadas 1,67 milhão de toneladas dos produtos. Paranaguá, 12/02/2016. Foto: Divulgação APPA

no Ministério de Desenvolvimento

As exportações brasileiras registraram alta de 5,2% na terceira semana de fevereiro em relação à média diária até a segunda semana. No mês, até a terceira semana, as vendas externas subiram mais de 26% no comparativo com janeiro deste ano. Este resultado foi decisivo para o superávit da balança comercial da terceira semana de fevereiro, com cinco dias úteis, de US$ 565 milhões, resultado de exportações de US$ 3,667 bilhões e de importações de US$ 3,102 bilhões. Com este resultado, a balança acumula em 2016 um superávit US$ 2,781 bilhões e reverte o déficit registrado no mesmo período de 2015, de US$ 4,949 bilhões. Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A média diária das exportações na terceira semana foi de US$ 733,5 milhões, 5,2% acima da média até a segunda semana do mês, de US$ 697,5 milhões, em razão do aumento nas vendas de produtos básicos (17,4%) – em especial petróleo em bruto, minério de ferro, farelo de soja, soja em grãos, fumo em folhas, e trigo em grãos – e de semimanufaturados (1,3%) – em razão de açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, ferro fundido, e óleo de soja em bruto.

Na mesma comparação, decresceram as vendas de produtos manufaturados (-2,4%) – principalmente, suco de laranja não congelado, tubos flexíveis de ferro ou aço, polímeros plásticos, laminados planos de ferro e aço, e autopeças.

Do lado das importações, a média diária da terceira semana (US$ 620,4 milhões) foi 15,8% acima da média diária até a segunda semana do mês (US$ 535,9 milhões) por conta do aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, químicos orgânicos e inorgânicos, farmacêuticos, veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes, plásticos e obras.

Mês

A média diária das exportações até a terceira semana de fevereiro (US$ 711,3 milhões) foi 5,9% acima da média de fevereiro de 2015 (US$ 671,8 milhões) em razão das vendas de semimanufaturados (17,7%) – especialmente açúcar em bruto, catodos de cobre, celulose, madeira serrada ou fendida – e manufaturados (10,2%) – por conta de tubos flexíveis de ferro ou aço, etanol, suco de laranja não congelado, torneiras, válvulas e partes, automóveis de passageiros, veículos de carga, açúcar refinado, polímeros plásticos, suco de laranja congelado, e laminados planos de ferro e aço. Por outro lado, caíram as vendas de produtos básicos (-0,9%) – principalmente, minério de ferro, soja em grãos, café em grãos, carne de frango, farelo de soja, fumo em folhas, e petróleo em bruto. Na comparação com a média diária de janeiro deste ano (US$ 562,3 milhões), houve alta de 26,5%, em virtude dos aumentos nas vendas de produtos manufaturados (37,4%), semimanufaturados (33,9%) e produtos básicos (15,6%).

Nas importações, a média diária até a terceira semana de fevereiro (US$ 568,4 milhões), ficou 31,5% abaixo da média diária de fevereiro do ano passado (US$ 829,6 milhões), em razão da queda nos gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-41,5%), siderúrgicos (-56,3%), veículos automóveis e partes (-42,8%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-42,4%), plásticos e obras (-36,9%) e equipamentos mecânicos (-32,2%). No comparativo com a média diária de janeiro de 2016 (US$ 516,1 milhões) cresceram os gastos com combustíveis e lubrificantes (117,4%), adubos e fertilizantes (69,3%), farmacêuticos (42,3%), veículos automóveis e partes (13,0%), e instrumentos de ótica e precisão (10,3%).

Ano

Até a terceira semana de fevereiro, as exportações totalizaram US$ 20,493 bilhões e as importações US$ 17,712 bilhões, gerando um superávit US$ 2,781 bilhões e revertendo o déficit registrado no mesmo período de 2015, de US$ 4,949 bilhões. As exportações acumularam média diária de US$ 621 milhões, valor 7% menor que o verificado no mesmo período de 2015 (US$ 668 milhões). Já as importações apresentaram desempenho médio diário de US$ 536,7 milhões, 34% abaixo do registrado no mesmo período de 2015 (US$ 813,6 milhões).

No ano, a corrente de comércio soma US$ 38,205 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,157 bilhão, 21,9% menos que o verificado em 2015 (US$ 1,481 bilhão).

Assessoria de Comunicação Social do MDIC

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