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A anarquia antipolítica dos operadores públicos do Direito

As instituições jurídicas brasileiras parecem ter declarado guerra ao sufrágio universal, o que significa que se tornaram inimigas da política e do sistema democrático. Não há um prefeito, um governador, um presidente da república, que não esteja ameaçado de cassação por parte de ministério público e judiciário. Não há mais respeito ao voto. São instituições […]

13 comentários
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As instituições jurídicas brasileiras parecem ter declarado guerra ao sufrágio universal, o que significa que se tornaram inimigas da política e do sistema democrático.

Não há um prefeito, um governador, um presidente da república, que não esteja ameaçado de cassação por parte de ministério público e judiciário.

Não há mais respeito ao voto. São instituições caríssimas cuja razão de existir parece apenas a de se colocarem como inimigas da soberania popular.

A cassação eleitoral se tornou instrumento de permanente chantagem política por parte das castas jurídicas que assumiram o controle político do país.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Raul Lima Neto

08/05/2017 - 22h35

O judiciário brasileiro virou partido político puxadinho dos tucanos

Reginaldo Gomes

05/05/2017 - 20h35

Existe um grande engano que os políticos não estão se dando conta. Os 3 poderes (executivo , legislativo e judiciário) em tese devem ser equivalentes para que um possa fiscalizar o outro. Porém, o Brasil é uma democracia e nas democracias todo poder emana do povo. Os poderes executivo e o legislativo são poderes reais porque emanam do voto popular . O poder judiciário não tem voto popular , não emana do povo; é um poder menor. Se judiciário quer mesmo continuar achacando os políticos, ele deve se tornar representante do povo se submetendo ao sufrágio universal.

Francisco

05/05/2017 - 19h45

Foi a pedido do PSDB para variar. Felizmente o judiciário daqui viu que se tratava de manobra politica inspirada na manobra federal e arquivou o pedido. Cunha Lima ficou chupando o dedo ou terá sido aspirando o vácuo?

Antonio C Guerreiro

05/05/2017 - 18h21

Uma observação. Até hoje eu não tinha visto um operador do Direito que falasse tantos termos em Inglês quanto esse procurador dallagnol. Isto é muito observado entre os economistas e administradores que acabam achando lindo falar termos em inglês . Porém no direito isso não é comum, podemos observar muitos termos em latim.
Pois bem esses “Agentes” (moro e a lava jato) pagos pelas Multinacionais do Petróleo (lembrem-se que no início da Lava Jato a mulher do moro, trabalhava no escritório de advocacia do Governador Richa , que trabalhava para as multis Esso e Shell) usam TERMOS e só escolhem EXEMPLOS de americanos ou no máximo ingleses, seja citando palavras em inglês seja citando personalidades americanas ou inglesas (só falam em George Washington, thomas jeferson, churchil e outros ingleses e americanos). Isso acontece porque foram Treinados lá.

    Lobo

    05/05/2017 - 19h47

    A equipe de Vaza Jato trabalha em melhores interesses dos Estados Unidos, isso é notório. E o Dallagnol, bem como o Moro, são conhecidos desde inicio da Vaza Jato por citações de lei e funcionamento jurídico na casa do Mentor. Da pra notar que eles estão orgulhosos disso…

Antonio C Guerreiro

05/05/2017 - 18h08

Esse GOLPE de 16 sempre esteve presente. Isto devido a IMPRENSA.
Ela não é a causa mais o PRINCIPAL INSTRUMENTO de países estrangeiros . O ZÉ PAUER POINTE e o moro são apenas os fantoches da hora

carlos

05/05/2017 - 17h47

É a famosa justiça tupiniquim, sabe se ela não existisse teria que ser inventada, a Paraíba é o estado que vai de um extremo ao outro o Cássio Cunha Lima foi pego comprando voto com cheque do dinheiro público, resultado não foi condenado.

João Ferreira Bastos

05/05/2017 - 16h53

Miguel

Não podemos mais contemporizar, somente cortando milhares de gargantas, voltaremos a ser uma nação.

Hell Back

05/05/2017 - 16h17

Depois da ditadura militar, parece que a elite quer outra mais sofisticada e sutil; a ditadura jurídica.
Nunca vi em nenhum lugar do mundo algo semelhante.

Mário Cesar Serafim

05/05/2017 - 15h50

Isso é uma caçada proposital aos políticos de esquerda ou que apoiem candidatos de esquerda. Querem tirar o Pimentel em Minas, que é do PT; Ricardo Coutinho, na Paraíba, que é do PSDB. O ministério público Federal esta sendo controlado por moleques coxinhas órfãos de Aécio Neves… E o pior, que somos nós que pagamos os salários desses abobados prepotentes que não respeitam os votos da maioria do povo brasileiro. Esta mais que na hora de repensar algumas instituições. Elas tem que ficar subordinadas àqueles que são escolhidos pelo povo. Que respeitem os eleitos!

    Francisco

    05/05/2017 - 19h48

    você quis dizer: Ricardo Coutinho do PSB

Erlon José Paschoal

05/05/2017 - 15h49

Os pequenos inquisidores partidários, fraudulentos e unilaterais com salário superfaturado perderam totalmente o senso de convívio social democrático e todos os escrúpulos. É preciso freá-los e impedi-los de destruir o que resta de democracia em nosso país.

Eduardo De Paula Barreto

05/05/2017 - 18h42

.
LACUNAS
.
A lei é clara e precisa
Mas aquele que a aplica
Particularmente a interpreta
Fazendo da interpretação
Um ente cuja dimensão
É superior às regras.
.
Um juiz afirma: Ele é culpado!
Enquanto outro magistrado
Diz: Nele não vejo culpa!
Embora a lei tipifique crimes
Ela vale o que nela imprimem
Como verdade absoluta.
.
O réu fica submetido
À letra da lei e ao espírito
Da subjetividade
Que pode gerar a sentença
De punição na inocência
Ou de prêmio na culpabilidade.
.
Estamos todos à mercê
Da estupidez ou sensatez
Dos juízes da nossa grei
Os quais são vítimas
Das lacunas produzidas
Pela ambiguidade das leis.
.
Eduardo de Paula Barreto
05/05/2017
..


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