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Encontro de Haddad com estudantes cotistas

O candidato do PT a presidência da República, Fernando Haddad, participou hoje de um encontro com estudantes cotistas. Assista e comente! https://www.facebook.com/fernandohaddad/videos/535346920249280/

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Adam Smith Comuna

13/09/2018 - 10h41

Corrigindo: encontro com cotistas petistas.

PT precisa discursar sem contraditório, principalmente em meio universitário onde muitos conhecem o esquema da dívida.

Lafaiete de Souza Spínola

13/09/2018 - 09h48

Um projeto que encontra total apoio entre as pessoas humildes e difícil de ser contestado!

A prioridade para diminuir as desigualdades sociais e dar um freio no ódio que divide o Brasil está na coragem de adotar um projeto que revolucione a educação básica, adotando um projeto como o do link abaixo ou melhor:
https://www.facebook.com/LafaieteDeSouzaSpinola/posts/536024086555004

Paulo

12/09/2018 - 18h47

Sou radicalmente contra o sistema de cotas. Instiga o ódio racial e divide o país. Isso foi um erro tremendo, que custará caro à sociedade brasileira…

    Jose Henrique Fialho

    13/09/2018 - 08h54

    Por quê o sistema de cotas “instiga o ódio racial e divide pais”? Somente em espíritos tacanhos e mesquinhos tais fatos poderiam suscitar tais sentimentos e atos, já que o sistema existe para pagar uma dívida que o pais tem pelos mais desassistidos e renegados da nossa sociedade de classe, os negros, índios, mestiços e demais “párias” da sociedade. Nunca se deve esquecer que, depois de abolida a escravidão, os negros foram abandonados à sua própria sorte, ficando, a partir daí, sujeitos às migalhas da Casa Grande. O Sistema de Cotas somente veio reparar uma injustiça de centenas de anos contra os pobres e oprimidos. Por falar nisso, existe o mesmo sistema nos Estados Unidos, responsável pelo aumento da classe média negra naquele país racista. Seja mais tolerante e entenda o que significa esse sistema, meu amigo. Se você não precisa, ótimo. Mas, deixe os outros também terem a oportunidade de melhorar as condições de vida deles próprios e dos seus.

      Paulo

      13/09/2018 - 19h49

      José Henrique, nada há de tacanho ou mesquinho em mim. Sou pelo humanismo cristão. Mas isso não implica em aceitar que um indivíduo que, por obra do destino (ou o que queira você considerar), nasceu mais escuro que eu ou meus filhos, seja contemplado com uma vaga que não merece. Essa álea não pode servir de “discriminem” para o Estado cercear a meritocracia, único regime genérico e abstrato que contempla um princípio universal e permanente de justiça, por mais que eu reconheça nossas mazelas sociais. Mas considero que é preciso corrigi-las por via de um investimento massivo em educação, não pelo “atalho” sacana que lava as mãos dos dirigentes, neste país, e introduz um elemento de divisão, no seio do nosso povo, alimentando ressentimentos.

    NeoTupi

    13/09/2018 - 10h51

    Só uma curiosidade: você é branco, não é? Pergunto não para provocar, nem por ironia. É porque geralmente pessoas que não vivenciam um problema tem mais dificuldade de compreender o problema do outro. É preciso tem empatia (se colocar no lugar no outro) para entender e sentir o que o outro sente.
    Na primeira hora em que começou a ser discutida cotas, por ignorância, eu fui mais contra do que a favor. Depois de refletir que a base da pirâmide social brasileira é majoritariamente negra e o topo dessa pirâmide branca, não tive como discordar que a universidade pública precisa fazer alguma coisa para corrigir isso, senão nunca seremos uma nação. Acabaríamos sendo apartados, como era na África do Sul antes de Mandela, e como é a própria pirâmide social brasileira.
    Cotas é remédio necessário até a doença ser curada. Uma chaga social que sempre deixou a massa de negros e pobres para trás, sem acesso de fato às mesmas oportunidades educacionais, com ensino fundamental e médio de pior qualidade, além de muitas vezes ter de trabalhar desde a infância enquanto estuda.
    Cotas hoje não são problema nem para brancos e mais ricos, quando o governo tem uma política de ampliar vagas nas Universidades para todos.
    Haddad, como ministro da educação, ampliou vagas para todos, cotistas e não cotistas. Os “brancos” também tem mais vagas em universidade hoje do que tinham no início de 2003, mesmo quando não haviam cotas. Ganharam todos. Não tem sentido um aluno branco reclamar do quinhão dos outros mais pobres quando ele também teve seu quinhão aumentado. É luta inglória implicar com o cotista, em vez de reclamar mais verbas para a educação de todos.
    Problema é retirar R$ 1 trilhão do tesouro brasileiro nos próximos anos, via isenção de impostos, para petroleiras estrangeiras explorarem o pré-sal, como fez Temer com apoio do PSDB e de Bolsonaro.
    Quando Lula e Dilma fizeram o Marco Regulatório do Pré-sal foi para a educação finalmente ter dinheiro para universalizar o ensino de qualidade para todos desde a creche, situação em que acaba com a necessidade de cotas. Infelizmente o golpe está retirando dinheiro da educação das crianças e jovens para entregar para acionistas estrangeiros de grandes empresas.
    O grande problema são as “cotas” que Temer dá para a Sheell, Chevron, Exxon, etc, em detrimento dos estudantes brasileiros de todas as origens étnicas.

      Adam Smith Comuna

      13/09/2018 - 11h44

      Broblema é o bolsa banqueiro que o PT da para Votarantin, BTG, Itaú, Bradesco e Satander. O que as petroleiras vão deixar de pagar até 2040 não chega nem perto do que Dilma pagou em 2015 para os banqueiros.

        Ariosvaldo

        13/09/2018 - 18h05

        Você não sabe porque a cabra produz coquinhos negros e quer entender de economia ?

          Baruch

          13/09/2018 - 19h13

          Quem?

          Falou de dívida pública os petistas partem para o sofismo.

      Paulo

      13/09/2018 - 19h40

      Neo-Tupi, apresento um arrazoado bastante sugestivo, publicado na Revista Exame de 2009:

      Texto do Sociólogo Bernardo Lewgoy

      “1. Cotas raciais sempre dividem negativamente as sociedades onde são implantadas, gerando o ódio racial e o ressentimento das pessoas que não entraram na Universidade, apesar de terem obtido nota maior ou igual do que os cotistas nas provas de vestibular.

      2. Cotas raciais criam um terrível precedente ao admitir a discriminação racial para atingir objetivos políticos, gerando nas pessoas a sensação de que não serão mais julgadas pelo que são ou fazem, mas pela cor de sua pele ou origem étnica.

      3. Cotas raciais foram importadas para esconder o real problema da baixa qualidade do ensino básico e dar poder dentro da Universidade a políticos que não têm nenhum compromisso com a qualidade do ensino e da pesquisa.

      4. Cotas raciais corrompem as Universidades onde são aplicadas, aniquilando o valor do mérito acadêmico e criando pressões sem fim para discriminar as pessoas por sua “raça” em todos os níveis de ensino, do fundamental à universidade.

      5. Cotas raciais levam a hipocrisia para dentro da sala de aula, pois estimulam o relaxamento nos padrões de avaliação, por parte de professores temerários de serem taxados de racistas, caso reprovem ou dêem notas baixas a alunos cotistas ou oriundos de minorias étnicas.

      6. Cotas raciais sempre enfrentam o problema de como saber quem pertence ou não de alguém a um grupo racial Pelo sangue? Pela cor da pele? Como o Brasil é um país miscigenado, odiosos tribunais raciais acabam decidindo se alguém pertence ou não a uma “raça” e ocasionam tremendas injustiças, como mostrou o caso dos gêmeos da UnB.

      7. Cotas raciais desestimulam não só o mérito acadêmico mas encorajam a separação do povo em grupos raciais rivais, destruindo possibilidades de real convívio humano entre pessoas diferentes. Você sabia que muitas pessoas contrárias às cotas raciais são filhas de pais de cores diferentes? Qual será o clima que essa proposta vai gerar num país em que a miscigenação está dentro dos lares?

      8. Cotas raciais geram preconceito contra pessoas decentes de todas as origens, que gostariam de ser julgadas pelo seu mérito e não pela cor da sua pele. Elas incentivam um clima sem fim de suspeitas de que o aluno negro – cotista ou não – não é competente nem como estudante e nem o será como futuro profissional. Você faria uma cirurgia com um médico cotista?

      9. Cotas raciais entraram no Brasil pela porta dos fundos, num momento em que todas as pesquisas dos órgãos oficiais mostravam que seus supostos beneficiários, negros e pardos, vinham melhorando sua situação social e inserção na Universidade Pública.

      10. Cotas raciais recuperam a ideia, refutada por toda a ciência moderna, de que a humanidade se divide em ‘raças’, oficializando aquilo que se quer combater.”

      Sim, sou branco, mas, se fosse negro ou indígena, teria vergonha de me valer de cotas para adentrar a universidade. O Estado precisa deixar de tutelar o cidadão, ainda mais sob esse crivo odioso de cor de pele ou etnia…

        NeoTupi

        14/09/2018 - 11h20

        Argumentos preconceituosos do sociológo e que você adota.
        1-Cotas é também o recrutamento pela universidade dos melhores alunos entre os mais pobres. Os alunos cotistas também disputam entre si as vagas para cotistas (que podem até ter mais candidatos por vaga do que entre os não cotistas). Quem tem melhor nota consegue a vaga entre os cotistas também. Há meritocracia. São dois processos de seleção diferentes: um escolhe os melhores alunos entre os que viveram na adversidade educacional, outro escolhe os melhores alunos que viveram tendo as melhores oportunidades educacionais.
        Por que alguém sentiria ódio de um cotista em vez de sentir ódio do não cotista que tirou nota mais alta do que ele, que é o responsável por ele ficar de fora? Não tem sentido nenhum dos dois sentimentos de ódio. É como um atleta que teve do bom e do melhor em termos de alimentação, treinamento e equipamento, reclamar de um técnico que descobriu outro atleta pobre e investiu nele por ter maior potencial, mesmo começando atrasado.
        2- De onde saiu a ideia de que cotas são para julgar pessoas? É simplesmente uma governança de alocar verbas para alcançar os mais pobres, erradicando a pobreza. É igual construir escola em uma favela. O filho do rico também não vai estudar lá. Só que no caso de universidades abrir novas vagas para cotistas é mais inteligente, porque consegue atender mais estudantes com a verba, aproveitando a estrutura da universidade que já existe para o morador da favela entrar do que construir outro campi lá, o que seria bem mais caro e atingiria menos formandos com o mesmo dinheiro público alocado.
        3- Óbvio que se não existisse um problema não seria preciso buscar soluções. O problema no Brasil é existir diferença gritante entre crianças privilegiadas pelo berço e crianças desassistidas. Em Cuba, por exemplo, não existe cotas, porque todo cidadão tem escola de alta qualidade desde a infância.
        4- Cotas tem apoio dos meios acadêmicos, pois recruta também os melhores estudantes que nasceram na pobreza, por isso preserva o objetivo de qualidade no ensino e na pesquisa.
        5- Muitos alunos cotistas tem melhor desempenho acadêmico ao longo do curso do que não cotistas.
        6- Se todos os brasileiros aceitarem ser mais fraternos e colaborarem para todas as crianças terem o mesmo ensino de qualidade (como os países ricos fazem), esse problema acaba.
        7-Cotas estimulam o convívio de diferentes classes sociais dentro de todos os ambientes. Mitigam a segregação. Promovem a integração e erradica preconceitos.
        8-Cotas não julgam ninguém. Elas recrutam os melhores talentos entre os cotistas em um processo de seleção separado que corrige as deficiências de formação no ensino fundamental e médio. Da mesma forma que recrutam os melhores talentos entre os não cotistas. São apenas processos de seleção separados, para recrutar os melhores talentos em segmentos sociais desiguais.
        Se um médico cotista formou-se na mesma universidade de um não cotista, há a probabilidade razoável do cotista ter mais talento, pois iniciou o curso em condições inferiores de conhecimento e terminou igual, fazendo as mesmas provas. Eu faria cirurgia com o médico cotista sem nenhum receio. Apesar de achar ridículo alguém procurar saber se um médico formado em uma boa universidade foi cotista ou não. Uma informação tão irrelevante como em qual escola ele cursou o ensino básico, depois que ele é médico formado.
        9 e 10-Como explicar a pirâmide social brasileira estar segregada em etnias, então?

        Se você fosse negro ou índio teria orgulho de ser recrutado por uma universidade porque teve déficit educacional antes mas é mais inteligente do que outro que apenas estudou nas melhores escolas desde criança. Como o estudante mais abastado não cotista também tem orgulho de ser recrutado entre seus pares de sala de aula dos melhores colégios do ensino médio.

          Paulo

          14/09/2018 - 23h00

          Neo-Tupi, a sua defesa empedernida da política de cotas raciais tem que ser respeitada, como qualquer opinião dentro da lei e do contexto pluralista e democrático. Porém, acredito que você utiliza os argumentos errados. Dizer que cotista “se submete à prova” é um truísmo. Porque não é essa a questão. A questão é que a prova do cotista e de seus concorrentes não é a mesma do não-cotista. Não queira dourar a pílula! Não há justiça, a meu ver, fora da universalidade da prova comum a todos, em que a meritocracia é a única senhora, soberana e altaneira. O mais é o arbítrio discriminatório e odioso do homem, patrocinado pelo Estado, ainda que com as melhores intenções, em que se julga um cidadão como hipossuficiente, digno de tutela, e o outro, hiper-suficiente, indigno dela. É diferente, perceba, da política de inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais, por exemplo. Para estas, há uma universalidade “a priori”, em que não está pré-definido o potencial beneficiário, pois você ou eu podemos vir a estar nessa condição, ou estar nela, desde sempre. Mas um negro, mulato, pardo, indígena ou branco não se transmuta no seu semelhante de outra etnia, durante uma vida inteira. Quanto a dizer que eu “teria orgulho, se fosse negro ou indígena, de me beneficiar do regime de cotas raciais”, fale por si! Eu teria vergonha…

          Paulo

          14/09/2018 - 23h47

          Neo-Tupi, a sua defesa empedernida da política de cotas raciais tem que ser respeitada, como qualquer opinião dentro da lei e do contexto pluralista e democrático. Porém, acredito que você utiliza os argumentos errados. Dizer que cotista “se submete à prova” é um truísmo. Porque não é essa a questão. A questão é que a prova do cotista e de seus concorrentes não é a mesma do não-cotista. Não queira dourar a pílula! Não há justiça, a meu ver, fora da universalidade da prova comum a todos, em que a meritocracia é a única senhora, soberana e altaneira. O mais é o arbítrio discriminatório e odioso do homem, patrocinado pelo Estado, ainda que com as melhores intenções, em que se julga um cidadão como hipossuficiente, digno de tutela, e o outro, hiper-suficiente, indigno dela. É diferente, perceba, da política de inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais, por exemplo. Para estas, há uma universalidade “a priori”, em que não está pré-definido o potencial beneficiário, pois você ou eu podemos vir a estar nessa condição, ou estar nela, desde sempre. Mas um negro, mulato, pardo, indígena ou branco não se transmuta no seu semelhante de outra etnia, durante uma vida inteira. Quanto a dizer que eu “teria orgulho, se fosse negro ou indígena, de me beneficiar do regime de cotas raciais”, fale por você! Eu teria vergonha…


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