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Inflação acumulada continua subindo

Separei alguns prints da inflação. É triste constatar que os itens que mais estão aumentando são essenciais, como Alimentação, Transporte, e dentro de Alimentação, aves, ovos, peixe, carnes… O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA de abril foi de 0,57% e ficou 0,18 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de março (0,75%). […]

6 comentários
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Separei alguns prints da inflação. É triste constatar que os itens que mais estão aumentando são essenciais, como Alimentação, Transporte, e dentro de Alimentação, aves, ovos, peixe, carnes…

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA de abril foi de 0,57% e ficou 0,18 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de março (0,75%). A variação acumulada no ano foi de 2,09%. Essas duas variações são as maiores para um mês de abril desde 2016 (0,61% e 3,25%, respectivamente). O acumulado dos últimos doze meses foi para 4,94%, contra os 4,58% nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2018, a taxa foi de 0,22%. O material de apoio do IPCA está aqui.

O resultado do IPCA de abril sofreu forte influência dos grupos Alimentação e bebidas (0,63%), Transportes (0,94%) e Saúde e cuidados pessoais (1,51%). Juntos, estes três grupos responderam por 89,5% do índice do mês, com impactos de 0,16 p.p., 0,17 p.p. e 0,18 p.p., respectivamente. O grupo Artigos de residência, com -0,24%, foi o único que apresentou deflação em abril. Os resultados de todos os grupos de produtos e serviços pesquisados estão na tabela a seguir.

O grupo Saúde e cuidados pessoais se destacou com a maior variação (1,51%) e o maior impacto (0,18 p.p.) dentre os grupos de produtos e serviços pesquisados. As principais altas foram nos grupamentos de remédios (2,25%), refletindo o reajuste anual, em vigor desde 31 de março, com teto de 4,33%; higiene pessoal (2,76%), com destaque para os perfumes (de 1,45% em março para 6,56% em abril) e plano de saúde (0,80%).

Mesmo com a desaceleração no nível de preços de março (1,44%) para abril (0,94%), o grupo dos Transportes foi o segundo com maior variação e impacto (0,17 p.p.) no IPCA de abril. A gasolina foi o principal impacto individual no mês (2,66% mais cara, em média). As variações ficaram entre o – 0,58% na região metropolitana de Salvador e a alta de 5,98% na região metropolitana de Porto Alegre.

Outras contribuições positivas no grupo dos Transportes vêm da passagem aérea (5,32%) e do ônibus urbano (0,74%), ambos com 0,02 p.p. de impacto no índice. Este último contempla os reajustes de 9,30% nas tarifas em Porto Alegre (3,98%), em vigor desde 13 de março, de 7,81% em Recife (0,58%) e de 5,88% em Curitiba (0,45%), ambos a partir de 02 de março. Os índices de Salvador (7,30%) e de Goiânia (2,75%) refletem os reajustes de 8,11%, desde 02 de abril e de 7,50%, desde 19 de abril, respectivamente.

Ainda nos Transportes, o ônibus intermunicipal (0,18%) considera os reajustes de 3,78% em Campo Grande (3,07%), a partir de 1º de abril, e de 19,57% em São Luís (15,91%), desde 23 de março. O trem (1,56%) leva em conta o reajuste de 27,30% em Porto Alegre (10,82%), em vigor desde 13 de março, e o metrô (1,52%) reflete o reajuste de 6,98% no Rio de Janeiro (6,28%) a partir de 02 de abril.

O grupo Alimentação e bebidas desacelerou de março (1,37%) para abril (0,63%). Os alimentos para consumo no domicílio saíram da alta de 2,07% no mês passado para 0,62% no mês corrente, influenciados pelas quedas no feijão-carioca (-9,09%) e nas frutas (-0,71%), mesmo com a pressão exercida pelo tomate (28,64%), pelo frango inteiro (3,32%), pela cebola (8,62%) e pelas carnes (0,46%). Por outro lado, a alimentação fora foi de 0,10% para 0,64%.

No grupo Habitação (0,24% e impacto 0,04 p.p.), destacam-se energia elétrica (0,10%), taxa de água e esgoto (0,49%) e gás encanado (1,38%). Este último reflete os reajustes da região metropolitana de Curitiba (16,48%), onde houve a apropriação integral do reajuste de 16,48% nas tarifas, vigente desde 28 de fevereiro, e que ainda não havia sido apropriado nos índices. Já na região metropolitana de São Paulo, a queda de 0,20% é reflexo da redução de 11,00% para 9,00% no reajuste aplicado, sendo o primeiro percentual vigente desde 1º de fevereiro e, o segundo, desde 1º de março.

Ainda no grupo Habitação, a taxa de água e esgoto (0,49%) considera os reajustes de 2,99% a partir de 1º de abril em Brasília (2,81%); 15,86%, a partir de 24 de março, em Fortaleza (12,39%) e 5,89% desde 1º de março em Aracaju (0,36%).

O resultado da energia elétrica (0,10%) reflete a variação média apresentada nas regiões pesquisadas, que oscilou entre os -5,40% da região metropolitana de Vitória e os 6,65% de Campo Grande. Os principais reajustes incorporados ao índice ocorreram em: Campo Grande (6,65%), de 12,39% a partir de 08 de abril; Rio de Janeiro (4,20%): 11,53% e 9,72% nas concessionárias, a partir de 15 de março, sendo reduzido para 8,80% e 7,30%, respectivamente, a partir de 1º de abril; Fortaleza (2,91%): 7,39% a partir de 22 de abril; Recife (2,64%): 5,56% a partir de 29 de abril; Salvador (1,70%): 6,21% a partir de 22 de abril; e Aracaju (1,50%): 3,04% a partir de 22 de abril. Os destaques das quedas foram em Rio Branco (-2,60%), com redução de 3,16% nas tarifas a partir de 1º de abril, e na região metropolitana de Vitória (-5,40%), motivada pela redução na alíquota do PIS/COFINS.

Quanto aos índices regionais, conforme mostra a tabela a seguir, Rio Branco (0,05%) apresentou a menor variação no IPCA de abril, em razão da queda na energia elétrica (-2,60%), decorrente da redução de 3,16% nas tarifas desde 1º de abril. O maior índice ficou com a região metropolitana de Fortaleza (0,91%), cujo resultado foi influenciado, principalmente, pelo item taxa de água e esgoto (12,39%), referente ao reajuste de 15,86%, em vigor desde 24 de março.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para o cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de março a 30 de abril de 2019 (referência) com os preços vigentes no período de 27 de fevereiro a 29 de março de 2019 (base).

INPC em abril foi de 0,60%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC do mês de abril apresentou variação de 0,60%, 0,17 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de março (0,77%). A variação acumulada no ano ficou em 2,29%. Tanto a variação mensal quanto a anual são as maiores para um mês de abril desde 2016 (0,64% e 3,58%, respectivamente). O acumulado dos últimos doze meses foi para 5,07%, contra 4,67% nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2018, a taxa foi de 0,21%.

Os produtos alimentícios tiveram alta de 0,64% em abril, contra 1,50% em março. O agrupamento dos não alimentícios foi para 0,58%, frente a 0,45% em março.

Regionalmente, conforme a seguir, Rio Branco (0,00%) mostrou, na média, estabilidade no nível de preços. O maior índice ficou com a região metropolitana de Salvador (1,08%), influenciado, principalmente, pelo ônibus urbano (7,30%), reflexo do reajuste de 8,11% nas tarifas, em vigor desde 02 de abril.

Para o cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de março a 30 de abril de 2019 (referência) com os preços vigentes no período de 27 de fevereiro a 29 de março de 2019 (base).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

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Comentários

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Paul Atreides

10/05/2019 - 15h27

Alienação em Massa

https://www.youtube.com/watch?v=cVMN_1AWpCw

Paula Trancoso

10/05/2019 - 14h23

o PT só existe como a coisa mais obsoleta e retrógrada porque representa uma fatia da realidade brasileira, a saber: aquela que é sem-educação, atrasadíssima, parada no tempo, terceiro-mundana, cafonérrima.

    Admar

    11/05/2019 - 00h50

    A caminho da venezuelização e da ditadura JegueNalriana. E viva os Coxinhas e Paneleiros que fumaram a Rede Esgoto e estão nos Afundando nesse Laranjal Apodrecido!!!

O Alquimista

10/05/2019 - 14h07

Não há crescimento econômico – o que poderia justificar curva inflacionária –
Bancos estrangeiros já disseram que será uma década perdida.
Um dos maiores bancos nacionais confirma que não havera crescimento econômico. O que todos nós já sabiamos.
Então só resta a percepção de que se trata de uma incompetencia da administração econômica, financeira e cambial do pais.
A desvalorização da moeda deixa o patrimônio e os ativos do povo brasileiro barato para a elite de compradores internazionais. Bonanza !. Segue o projeto entreguista. Adeus Petrobras!, adeus Correios!

Everaldo

10/05/2019 - 11h33

O empobrecimento das famílias é acelerado. O brazil subcolônia é terra arrazada.
O povo com nome sujo na praça, endividado , desempregado. O surto psicótico neofascista já esta indo para 6 anos. Logo chegará a 10. Os bancos lucrando como nunca. O desmprego e a taxa de desocupação batem record.

Brasil um pais de tolos.

ps; pa ne li nha que bate bate pa ne li nha que já bateu, vo-ta-ram no bol-so-na-ro e todo mundo se F.$$.EU

Alan C

10/05/2019 - 11h19

E qual a proposta da bozolândia pra conter a inflação mesmo??…


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