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O Lula Livre e as manifestações pela educação

Está em curso um debate, no campo progressista, que esquentou um bocado após uma matéria publicada domingo, no Estadão, com o seguinte título: ‘Lula Livre e Educação são pautas inseparáveis’, afirma Gleisi Trecho da matéria: A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse neste domingo, 2, não haver uma separação entre a pauta do “Lula […]

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Candelária, Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira, 30/V (Crédito: UNE)

Está em curso um debate, no campo progressista, que esquentou um bocado após uma matéria publicada domingo, no Estadão, com o seguinte título:

‘Lula Livre e Educação são pautas inseparáveis’, afirma Gleisi

Trecho da matéria:

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse neste domingo, 2, não haver uma separação entre a pauta do “Lula Livre” e as demais bandeiras da esquerda, como a da defesa da Educação. “Lula e educação são pautas inseparáveis. Essa moçada está indo às ruas pelo legado que ele deixou nesse País”, disse a petista, uma das poucas lideranças do partido a estar presente no festival Lula Livre, que reuniu artistas no centro de São Paulo, mas não contou com discursos de políticos no palco.

“Para nós do PT, ‘Lula Livre’ é estratégico, nós achamos que não há salvação da democracia com Lula preso. Nós sempre levaremos a pauta do ‘Lula Livre’ junto com a pauta da defesa da educação”, disse Gleisi. Perguntada se os partidos aliados também fazem a mesma associação, a ex-senadora respondeu que “muitos têm levado (uma agenda em conjunto coma outra)”. Citou o PCdoB e o PSOL e afirmou que Calos Lupi, presidente do PDT, visitou Lula na prisão.

Em seguida, a Folha publicaria outra matéria, com Fernando Haddad, que sugeria opinião divergente. O título era:

Sem aval de Haddad, petistas defendem que atos por educação preguem ‘Lula livre’

Trecho:

O ex-prefeito Fernando Haddad, porém, que foi candidato do partido à Presidência em 2018, discordou [de juntar a pauta pela educação com o”Lula Livre”]. Disse que o PT não pode “ter a pretensão de tutelar movimento social”.

“O movimento da educação é um movimento da sociedade, independentemente da posição que a pessoa tenha em relação ao PT e ao Lula.”

Reinaldo Azevedo, colunista do UOL, escreveu uma coluna bastante sensata sobre o assunto.  Azevedo tem sido um dos mais corajosos denunciadores dos erros processuais grotescos presentes na sentença de Sergio Moro que condenou Lula. Neste sentido, é uma voz solitária na grande imprensa. Talvez existam outros jornalistas que tenham a mesma opinião, mas não tem a mesma liberdade, independência ou coragem para expressá-la.

Depois de parabenizar Haddad pelo bom senso, e demonstrar respeito pela campanha Lula Livre, o colunista opina que misturar as pautas não seria boa ideia. Trecho:

Ora, ninguém vai arrancar da mão de manifestantes cartazes pregando “Lula Livre”. Como a maioria dos que se manifestam em defesa da educação já tem um natural sotaque à esquerda, é comum que lá estejam pautas alinhadas com essa visão de mundo, mas anunciar uma tentativa de aparelhar um movimento mais amplo e orgânico do que o “Lula Livre” é, com a devida vênia, de uma supina estupidez.

Entretanto, Fernando Haddad, certamente diante do mal estar provocado nos círculos mais próximos de Gleisi Hoffmann, publicou no twitter uma mensagem em que parece desmentir a matéria da Folha:

O DCM rapidamente republicou o post de Haddad, com um título que produz a narrativa aparentemente almejada pelo petista – ao menos para parte do público:

Haddad desmente matéria da Folha sobre bandeira Lula Livre em protestos da Educação

A coisa ficou meio confusa. Talvez a ambiguidade fosse mesmo o objetivo de Haddad, que tem de fazer uma ginástica admirável para contentar as alas do PT que tentam reestabelecer pontes com setores moderados da sociedade, sem causar, contudo, nenhuma ruptura com as alas mais radicalizadas do PT, muito fortalecidas desde a prisão de Lula. E assim Haddad conseguiu dizer uma coisa para uns, e outra coisa para outros.

Ninguém pediu minha opinião. Mas vou dar do mesmo jeito, supondo que ela talvez ajude alguém a olhar a questão de uma maneira diferente.

Eu acho que temos de separar as coisas. A fusão de tantos temas numa coisa só – Lula Livre – acaba dificultando um debate mais equilibrado.

Em seu artigo, Reinaldo fala que tem “dúvidas se um Lula Livre agora, nas ruas, não atrapalha mais do que ajuda o petista. Mas isso é lá com os companheiros”.

A dúvida de Reinaldo tem sentido, e ela deriva da seguinte constatação: uma coisa é o debate jurídico e político sobre a sentença condenatória (ou sentenças, no plural, já que agora são duas) de Lula; outra coisa é a campanha Lula Livre; uma terceira coisa é a função do Lula Livre dentro das manifestações contra os cortes de verbas para a educação pública; e, por fim, uma quarta coisa é a estratégia política a ser usada nos protestos contra os cortes na educação.

Todos esses temas conversam entre si, mas é preciso analisá-los separadamente. Hoje em dia, não adianta jogar nada para debaixo do tapete. Tudo tem que ser debatido exaustivamente.

A opinião jurídica sobre a sentença que condenou o ex-presidente Lula, assinada por Sergio Moro, e confirmada depois em segunda instância pelo TRF4, é um assunto complicado. Eu a considero – a sentença – infinitamente injusta. Centenas de juristas, do Brasil e do exterior, idem.

Entretanto, quem importa neste caso, os juízes responsáveis, de alguma maneira, pelo processo de Lula, seja na primeira, segunda, terceira e quarta instância, não pensam assim. Na segunda instância, os desembargadores chegaram a elevar a pena imposta por Sergio  Moro, o que, a meu ver, deveria nos fazer pensar seriamente se a batucada promovida pelo PT diante do TRF4, na véspera do julgamento, não teria mais atrapalhado do que ajudado o ex-presidente.

Este debate sempre foi, a meu ver, o mais importante, e o único capaz, efetivamente, de libertar Lula. Por isso defendi, desde o início, que o  PT, e todos aqueles que apoiavam Lula, investissem suas energias e recursos em ações de inteligência, ao invés de dispersá-las em acampamentos onde as pessoas dão bom dia, boa tarde e boa noite para o ex-presidente. Mas o caminho seguido, dos bom dias, foi o escolhido por Lula.

Como ações de inteligência, entendo publicação profissional de livros e revistas jurídicas, organização de seminários jurídicos nacionais e internacionais de alto nível, criação de think tanks especializados em direito e política. Tem sido esse, aliás, o meu caminho nos últimos anos, para combater a corrupção do Direito: estudar. Comprei e li diversos clássicos que denunciam o avanço do judiciário sobre as democracias. Até hoje, sempre que me deparo, num livro importante, com trechos que mencionam o autoritarismo do judiciário, sublinho e faço anotações. Minha intenção era política. Antes do golpe, meu objetivo era denunciar a tentativa de cercear o poder popular através de manipulação da justiça, em processos que sempre contavam  com grandes doses de manipulação midiática, do qual a Lava Jato é o exemplo mais acabado;  por isso eu os denominava de “conspirações midiático-judiciais”; depois do golpe, o objetivo passou a ser denunciar que tinha havido, efetivamente, um golpe; e, por fim, o objetivo era conter o seu aprofundamento, incluindo aí a prisão de Lula.

Ao longo das minhas leituras, encontrei trechos interessantes com denúncias e críticas à politização do judiciário em clássicos como A história da Revolução Francesa, de Michelet; a Democracia na América, do Tocqueville; o Federalist Papers; A Democracia e seus Críticos, de Robert Dahl; e mesmo a Teoria Pura do Direito, de Kelsen.

Tenho tudo isso anotado, para uso em artigos e livros.

Por fim, comprei – e os li! –  livros realmente especializados nesta relação entre justiça e política, como o Political Justice, de Otto Kirchheimer;  Los juristas del horror, de Ingo Müller;  o Estado Pós-Democrático, de Rubens Casara; Towards Juristocracy, de Ran Hirschl; e The Global Expansion of Judicial Power, de James Westheider (esse ainda estou começando a ler).

Isso sem contar os livros com coletâneas de artigos sobre a condenação de Lula, como o Comentários a uma Sentença Anunciada, editado pela Carol Proner, que não apenas li como ajudei a divulgar e distribuir pelo Cafezinho.

Eu e muitos outros estávamos nos preparando para um grande embate intelectual, confiantes de que se tratava de algo maior do que a injusta prisão de Lula, mas sobretudo de uma nova maneira de organizar golpes de Estado, subjugar um país e seu povo, e roubar suas riquezas.

Entretanto, Lula e o PT não botaram  fé no caminho da inteligência, como aliás nunca apostaram na inteligência ao longo de seus governos, e preferiram o caminho puramente político, e, por fim, eleitoral. Foi o mesmo caminho que nos levou a uma série de derrotas, que culminaram na vitória de Bolsonaro.

O caminho puramente político é bem diferente. Aqui temos uma clivagem ideológica aguda e paralisante. A esquerda, mesmo não-lulista, ou não-petista, tende a considerar a sentença contra Lula injusta ou frágil, enquanto a direita, em sua maioria, comemora a condenação do ex-presidente, e já bate o tambor para o julgamento em segunda instância da segunda condenação de Lula, relativa ao processo de Atibaia.

Aqui também entra um problema político muito grave, criado pelo PT e pelo próprio Lula, que foi a maneira como a campanha contra a prisão do ex-presidente começou a ser conduzida, já a partir daquele ato em São Bernardo organizado na véspera de sua entrega à polícia. Lula/PT passaram a associar a onda de solidariedade e indignação, criada por sua prisão, à defesa acrítica de seus governos e, em seguida,  a uma adesão automática à campanha pela volta do partido ao poder.

Boa parte da esquerda foi engolida nessa campanha, e isso se revelou um desastre eleitoral de proporções épicas, que fez com que o PSL montasse uma bancada enorme na Câmara dos Deputados e no Senado, que candidatos de extrema direita conquistassem diversos governos, como Rio e Minas Gerais, e Bolsonaro vencesse em muitos estados com uma votação esmagadora.

O debate jurídico ainda era possível ganhar, porque ele independia da formação de maiorias. Já o político, não era, e ainda não é o momento, porque a maioria da população brasileira, em especial os setores mais instruídos, que controlam as redes sociais, tinham – e tem ainda – muita rejeição ao PT, o que contamina sua opinião sobre a prisão de Lula, de maneira que, ao hiper-politizar o debate jurídico, acabou-se por prejudicar a defesa do ex-presidente.

Não sou contra um certo grau de politização do debate jurídico. Isso é inevitável, e até positivo. Mas essa politização tinha que ser muito equilibrada e estratégica, para não impedir o clima de diálogo, racionalidade e moderação indispensáveis para levar adiante um debate jurídico consequente.

O PSOL, por exemplo, na minha opinião, foi um dos que foram engolidos e prejudicados pela estratégia petista. Sua genuína solidariedade a Lula o associou excessivamente ao PT, o que o fez perder inteiramente sua identidade própria, levando o candidato do partido à presidência, Guilherme Boulos, a registrar a pior votação de sua história, 0,58% do total.

Muito se fala da votação pífia de Marina Silva, mas a verdade é que Boulos obteve pouco mais da metade da votação dela.

Outra parte da esquerda acabou se afastando da campanha Lula Livre quando viu que ela tinha se tornado: primeiro, uma estratégia eleitoral esquisitíssima, com o candidato, mesmo condenado e preso, querendo ser presidente a qualquer custo; e, depois da eleição, uma estratégia para isolar qualquer crítica ou visão alternativa ao  petismo.

Hoje, a campanha Lula Livre se transformou em algo muito diferente do que a simples campanha pela liberdade de Lula. Tornou-se uma coisa meio mórbida, exagerada, que tenta transformar Lula numa espécie de ícone mundial da esquerda. Esquerdistas desfilam com a camisa de Lula como ontem desfilavam com a camisa de Che Guevara. A imagem é poderosa, atrai parte da classe artística, que vive de símbolos e está sempre querendo estar na moda. Mas é uma coisa de nicho, de esquerda cult e universitária, e não traz nenhum resultado efetivo do ponto-de-vista jurídico, para liberdade de Lula (possivelmente atrapalha, porque os juízes se sentirão constrangidos a ajudar Lula com medo de serem vistos como associados a esse esquerdismo radical), e mesmo eleitoral, porque associa os candidatos ligados ao Lula Livre a um radicalismo chic que sempre foi profundamente antipopular, vide o desempenho de partidos da ultraesquerda desde a redemocratização.

A afirmação de que a eleição da bancada parlamentar do PT e dos governadores deve ser atribuída ao lulismo é exagerada. Os deputado do PT foram eleitos porque trabalharam duro em suas campanhas, eram políticos muito experientes, tinham uma espetacular máquina partidária (o PT era o partido com maior fundo partidário); os governadores, por sua vez, se elegeram por seus próprios méritos. Ninguém se elegeu por causa de Lula.

Quanto à função do Lula Livre dentro das manifestações pela educação, ou mesmo dentro da estratégia da oposição, eis um assunto sobre o qual temos de conversar com muita franqueza. A presença do Lula Livre nas manifestações pela educação não teria importância em outro contexto, em que o inimigo número 1 não fosse o presidente Jair Bolsonaro, eleito sobretudo por causa do antipetismo.

Bolsonaro e seu entorno perceberam isso. Eles têm pesquisa. Eles sabem que o antipetismo ainda é forte na sociedade, e que a maioria da população, em especial a classe média, que controla o debate nas redes sociais, é contra Lula. Então a sua estratégia para neutralizar as manifestações é simples: associá-las ao Lula Livre.

Os estrategistas do Lula Livre e os petistas, portanto, precisam ter cuidado. Boa parte da esquerda, de fato, apoia a liberdade de Lula, mas ao mesmo tempo tem críticas aos governos do PT, tem críticas ao PT hoje, tem críticas a Lula, e entende que a presença excessiva do Lula Livre em manifestações pela educação teria impacto negativo na opinião pública, invalidando todo o esforço de mobilização. Manifestação de rua tem como único objetivo influenciar a opinião pública; e não é por outra razão que os movimentos sociais, militantes políticos e cidadãos comuns sempre tiveram imenso cuidado com as pautas mostradas publicamente nas ruas.

A mesma pessoa que defende, por exemplo, a legalização das drogas, tomará muito cuidado em não levar essas bandeiras para uma manifestação pela educação. Para essa pessoa, contudo, todas as suas bandeiras estão integradas: uma sociedade civilizada, para ela, é a que respeita a educação e que não combate as drogas pela guerra policial, mas pelo esclarecimento. Mas essa pessoa conhece a dinâmica da política, e sabe que, se levar uma bandeira de legalização das drogas numa manifestação pela educação, acabará por prejudicar ambas as causas.

Sabendo disso, a pessoa usará o bom senso. Por exemplo, ao invés de levar uma enorme bandeira em favor da legalização da maconha, vestirá uma camisa estampada com uma folha de cannabis, e sua bandeira conterá dizeres relacionadas exclusivamente à pauta da educação.

Qualquer luta política, especialmente em tempos de guerra híbrida, requer muita inteligência e estratégia em termos de comunicação.

Esperamos que nossas lideranças políticas tenham bom senso e saibam conciliar todas as bandeiras da melhor maneira possível.

Em relação às manifestações pela educação, elas desenharam um caminho para a oposição a Bolsonaro: ter um foco, um objetivo, que seja muito justo e muito claro, e que dissolva as diferenças naturais entre os diversos campos que se opõem ao governo. Para mim, está claro que esses focos são: educação, saúde e emprego.

O tema da segurança me parece um pouco perigoso nesse primeiro momento, porque envolve a questão do monopólio da violência, o uso de armas de fogo, e ainda temos uma parcela importante da população que vive sob o medo, e o medo não é bom conselheiro. Além disso, a esquerda ainda precisa amadurecer um discurso mais coeso sobre segurança.

Mas os temas emprego, saúde e educação são universais. Unem pobres e classe média, direita, centro e esquerda. É por aí que o campo progressista, que é o líder natural da oposição a Bolsonaro, poderá encontrar o caminho para reconstruir uma nova hegemonia moral, ganhar eleições e emancipar o povo.

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Comentários

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Luiz

04/06/2019 - 16h49

Dois pontos (serão contraditórios?): Deve-se discutir lógica e até ideologia no ensino fundamental; a discussão sobre o método é uma questão para o ensino superior e de etapa. No momento em que a questão sobre o método envolve a diversidade e o nichos de pesquisa precisam da diversidade para seu desenvolvimento, surgem governos reacionários como o nosso para recolocar todo mundo de novo entrincheirado.

04/06/2019 - 15h41

Depois de falar sobre golpe, sobre liames da Lava-jato com os EUA, de acompanhar as inúmeras manobras ilegais para manter Lula na prisão e depois de tantas leituras críticas e inteligentes sobre o sistema jurídico no país, o autor do texto conseguiu formular a brilhante hipótese de que, se uma multidão não tivesse ido à Porto Alegre denunciar o processo político contra Lula, talvez os juízes do TRF4 tivessem simplesmente seguido a lei? Inacreditável.
Devo supor que, por esse raciocínio, se a gente ficar bem bonzinho e não for colocar uma camisa Lula Livre e não der nenhum motivo, talvez o Bolsonarismo pare de usar sua horda de celerados e sua rede de mentiras e manipulações para manipular a população. Talvez as pessoas deixem de ser autoritárias, mal informadas ou idiotas, se a gente for para as manifestações sem a camisa Lula Livre. É, talvez…
Para mim é simples: cada um que vá com a camisa e a bandeira que quiser defender quando for defender Educação Pública, Saúde Pública, Patrimônio Público, Comunicação Pública, Debate Público.
E eu sinceramente não estou nada interessada no “bom senso” de figuras como Reinaldo Azevedo e de Ciro Gomes. O primeiro legitima ainda hoje o Golpe e o segundo adora bater no peito para dizer que nunca foi processado nem para ser absolvido. De gente de bom senso assim ,o setor de bem intencionados do Inferno tá cheio.

Miramar

04/06/2019 - 13h06

Segundo a Monja Coen, pessoa que não tenho razão para acusar de mentirosa,declarou que Lula disse a ela que não esperava ficar preso mais que uma semana. De fato, todos se lembram que o julgamento da validade das prisões em 2. instância estava marcado para dias depois. (coisa que não aconteceu até hoje). O que demonstra o que muitos como eu desconfiavam: a aceitação da prisão pela parte de Lula foi fruto de um cálculo político mal sucedido. Nada do que ele imaginava aconteceu. Nem o morro desceu, como queriam alguns, nem a comoção pela sua injustiça (admito isso) provocou qualquer alteração das pesquisas eleitorais. Lula aceitou todos os ritos legais, e está pagando por isso. A verdade é que o homem que já foi visto como o político mais astucioso do Brasil têm seu nome restrito cada vez mais a setores da classe média “esclarecida”. O petismo tem hoje o tamanho que tinha a vinte e cinco anos atrás.
Os suecos adoram uma historinha triste e por isso acho que ele têm chances reais de ganhar o prêmio Nobel. Pena que o povo está dando uma banana pra isso. Triste destino.
Se a petezada se controlasse como seus gritos de “Lula livre” era capaz da raiva de alguns se amainar e o tempo de prisão de Lula pelo manos diminuir. Mas duvido que isso aconteça. E ainda tem que aguentar visita da chata da Gleisi toda semana.

P.S.:tem um fulaninho que não gostou de conversar comigo. Pediu para que não nos falarmos mais. Achei ótimo, pois também não fui com a cara dele, e combinamos de nos ignorar mutuamente. Para minha surpresa ele continua me citando sem me nomear. Parece que incomodo a petezada ainda mais do que imaginava. E saber disso é muito gostoso.

Marcio Prado

04/06/2019 - 11h30

É inacreditável que os setores progressistas ainda batam cabeça entre si, discutindo a natureza de fatos que qualquer um de bom senso, já deveria ter absoluta clareza.
1- Condenação e prisão do Lula: a essa altura do campeonato, ter dúvidas acerca da origem estadunidense da ‘Farsa a Jato’. Por acaso não viram o que aconteceu com Manuel Zelaia em Honduras, Jacob Zuma (Africa do Sul), Fernando Lugo(Paraguai), Dilma Roussef(Brasil), José Sócrates(Portugal) e o que está acontecendo com Cristina Kirchner(Argentina), ?
2- Liderança de Ciro Gomes: diante desse contexto internacional descrito acima, se o Ciro realmente tivesse alguma chance de ser presidente, será que ele não seria abatido em pleno vôo? Se ele despontasse em qualquer pesquisa, com certeza apareceria contas na Suissa, mulher abusada, depoimento de doleiro, agressão montada etc. Até hoje, este “Grande Estrategista” se encontra enredado pela idiotice que falou sobre o papel de sua ex-mulher, a Atriz Patrícia Pillar, numa campanha eleitoral. Se desculpou pateticamente, como uma criança pega roubando doce, umas 10 vezes na campanha, pelo menos. Até hoje, Ciro ‘o Grande’ perde metade do tempo das entrevistas dando satisfação à imprensa golpista, se submetendo ao seu enquadramento, pra delícia de seus repórteres… é esse otário que vocês querem que governe o Brasil?
3-Hegemonia da direita rentista: Quem tem o poder econômico, não precisa da maioria pra governar. Nunca precisou. Agora, ela radicalizou: cortou a verba dos sindicatos e centrais dos trabalhadores, persegue jornalistas(até os de direita liberais) e vai usar o judiciário ao máximo (até as forças armadas, se necessário) pra conseguir implementar a sua agenda: vender todas as estatais, extinguir todos os direitos e, se der, dolarizar a economia.
Conclusão:
A direita é extremamente objetiva em seus interesses. Como foguetes da NASA, descarta seus estágios exauridos(Aécio, Temer, Gilmar etc), desde que, no final, o objetivo seja alcançado.
A denúncia à perseguição ao Lula é importante, pois coloca em xeque, algo fundamental à burguesia: a segurança jurídica. Quanto mais a Lava-Jato cresce, aumenta o risco Brasil. Que empresa européia ou chinesa vai querer pagar bilhões de acordo de leniência, caso se esbarre numa disputa de mercado com alguma empresa norte americana?
Neste contexto, estou pouco me importando pros interesses do Lula. Ele é um estágio a ser queimado, mas ainda está longe de acabar seu combustível. Já o Ciro, este nunca chegou à estratosfera.

Alexandre Neres

04/06/2019 - 11h08

Preliminarmente, acho que o Miguel do Rosario carece de legitimidade para abordar este assunto, por ter perdido sua independência como jornalista em troca de sua atuação como militante político. Está no seu direito de fazer isso, só acho melhor que isso de dê de forma clara. Talvez seu interesse pelas manifestações advenha da dificuldade que o seu gestor político tenha em se inserir no movimento.

Quer queiram ou não, a repercussão do que acontece com Lula é enorme. Não é qualquer um que o portentoso intelectual Noam Chomsky aponta como o maior preso político mundialmente falando. Vezenquando leio por aqui argumentos canalhas, como do tipo que Lula só está preso porque quer, pois foi dada a ele a chance de fugir e se refugiar em alguma embaixada. Tal proposta descabida oriunda de Ciro Gomes, para varrer Lula do mapa e herdar seu espaço, não dá conta da dimensão do Lula. Discípulos de Sócrates, neste caso bem intencionados, queriam que o filósofo grego fugisse ao ser condenado à morte, porém ele cumpriu de forma digna e estoica o que foi destinado a ele, porquanto sua grandeza não permitia que se desse ao luxo de escapulir de cumprir sua sina. Lula é um herói brasileiro, da linhagem de um Zumbi dos Palmares ou de um Tiradentes. Leiam a biografia do Tiradentes, do Lucas Figueiredo, ali não há nenhum santo, é um ser humano com seus acertos e desacertos, mas cuja marca na história é indelével.

O Nassif tratou do papel atual do Lula, a meu ver com muita propriedade. Vou reproduzir o trecho da matéria que é grande, apesar de que devo ser acusado de vândalo por parte das vestais ciristas.

“Peça 4 – o lulismo x antilulismo
Aí se entra na armadilha montada pela mídia contra o país: a estigmatização de Lula. Em qualquer democracia europeia, uma figura como Lula seria preservada por todos os lados, por se tratar de um ativo nacional, do político capaz de ser o coordenador ou o interlocutor dos grandes pactos nacionais.

Em uma democracia selvagem como a brasileira, esse ativo foi jogado fora, deixando o próprio Lula prisioneiro dessa armadilha. Ele ficou grande demais para participar do jogo, por falta de um interlocutor de sua dimensão política. E a correlação de forças atual o mantém como prisioneiro político. Mais que isso, o antilulismo como único elemento de agregação das forças do golpe.

Compreensivelmente, Lula luta para voltar ao jogo. Mas insiste em uma aposta perigosa, de atrasar sua própria sucessão.

E aí entra-se em um dilema moral, entre o direito de Lula de voltar ao jogo, o único político brasileiro com dimensão internacional, cuja prisão política é a mancha maior no atual estágio da democracia brasileira, e o realismo de, sem sair do jogo, recolher-se à posição de estrategista.

Daqui até 2022 essa aliança será cada vez mais relevante para redução de danos do país.”

https://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-dos-preparativos-iniciais-para-2022-por-luis-nassif/

Olavo

04/06/2019 - 09h40

Somente militontos pelegos e viúvas do condenado insistem nesta pajelança de lula livre. O povo brasileiro honesto e trabalhador, já julgou e condenou este bandido corrupto ativo e lavador de dinheiro.

Miramar

04/06/2019 - 00h47

A verdade é que uma possível passeata com o tema Lula Livre seria um fracasso. Os petistas sabem disso, tanto que não fazem mais passeatas. Fazem shows que não só enchem uma praça. E olha que são shows bons.
Agora roubar a manifestação da molecada guerreira para mentir que são todos Lula Livre é o fim da picada. Típico daquela mente fértil da atual líder da petezada.
Em tempo, sou a favor da soltura do Lula. Jamais para votar nele.
Sou cirista. E já sabem o que nós pensamos da unidade, não é?

    kause

    04/06/2019 - 12h42

    UNIDADE É O KCET!!!! =)

Sebastiao

04/06/2019 - 00h24

Eu mesmo fui na manifestação pela Educação. E notava-se que nada tinha a ver com LULA LIVRE. Lógico que os fanáticos se apropriam disso, pra dar entender que os manifestantes estão lá em apoio a Lula. Quer LULA LIVRE, Gleise(sempre ela)? Faz um chamamento só disso, pra ver a real… Simples assim. O que segura muitos ainda no PT, é a estrutura do partido que é grande. Mas o país pegando fogo, e o maior partido de oposição ter como pauta: LULA LIVRE? É querer ser engolido por outros partidos de oposição. E Lula foi um excelente presidente, e está preso injustamente, mas essas atitudes de Gleise, tem o aval dele. E Haddad ainda se ilude, ou só está fazendo o jogo de Lula também. Eu assistir as duas primeiras entrevistas dele na prisão, mas quando vejo que ele fala de forma politiqueira sobre a PREVIDÊNCIA – o que claro, tem que ser explorado mesmo pelo opositor-, perdi totalmente a vontade de assistir a terceira. Porque se ele tivesse no poder, estaria fazendo o mesmo. Perdi a paciência.

Nadir Maria

03/06/2019 - 23h31

E dá-lhe pdt.
Quem tem ciristas como aliados ñ precisa de adversários! Ñ bastaram a covardia e o desprezo pelo Brasil do candidato Ciro e seus seguidores. (Apenas sua eleição importava para o partido e aliados/aluados). O antipetismo pedetista prevaleceu. Perdemos todos. Então, ñ bastasse essa irresponsabilidade, continuam fazendo análises rasteiras com o objetivo claro de detonar o PT.
Eta cafezinho frio, amargo, requentado e de safra duvidosa!

    Paulo Rogério

    03/06/2019 - 23h44

    Mentira sua!!! Nós, ciristas, votamos em peso no poste no segundo turno, mesmo sabendo que a estratégia do PT era perder as eleições e ocupar o confortável posto de oposição, para defender as medidas populares que o PT sempre defendeu, enquanto oposição, mas nunca teve a intenção de implementá-las quando ocuparam o governo. Ainda assim, já prevendo a falta de caráter de parte da militância petista, votamos no poste por desencargo de consciência, porque sabíamos que o PT acusaria a todos pela derrota inevitável.
    Mas agora já sabemos que o PT considera os nossos 12,5 milhões de votos sem importância nenhuma, assim como taxam 57 milhões de brasileiros de fascistas. Portanto, não esperem ganhar mais nenhuma eleição importante, porque votos para isso vocês não terão!!!

    “Unidade é o cacete! Eu conheço vocês.” Ciro Gomes, futuro presidente do Brasil.

    Sebastiao

    04/06/2019 - 00h46

    Ciro queria pedir desculpas a Pauderney, beijou a mão de ACM em 2002, elogiou Haddad… Mas, por jogo político de Lula, ficou magoado em não ter sido escolhido. Mas, como existe agora os CIRISTAS (virando extremos como PETISMO e BOLSONARISMO), negarão essas atitudes de Ciro. E não fale de apropriação de votos, como 12 milhões. Lembre-se do que aconteceu com Marina, assim como Alckmin. Ambos saíram menores comparados a eleição anteriores. E eleitor vota em quem quiser, não me refiro a fãs.

Alan C

03/06/2019 - 22h03

A manifestação que eu fui saiu do Instituto federal e foi se encontrar com a manifestação que saiu da Universidade federal. Na que eu acompanhei não havia nenhuma bandeira ou qualquer outro tipo de adereço de partido político. Querer associar sei lá quem livre nisso é somente mais uma insanidade da petezada xiita.

Marcos Videira

03/06/2019 - 21h57

A Gleisi quis aproveitar o sucesso do Movimento pela Educação e anexar o Lula Livre. Haddad teve que tentar consertar. Isto é tudo o que os fascistas desejam para destruir o Movimento pela Educação.
Foi um sucesso o Festival Lula Livre – independente do Movimento pela Educação. Deve continuar.
Espero que Gleisi e os estrategistas do PT não queiram misturar Lula Livre com a Greve Geral dia 14.
Os diversos rios caminham para o mesmo mar.

Paulo

03/06/2019 - 20h21

Inserir o tema Lula Livre dentro das manifestações pela educação é tão desonesto, intelectualmente, quanto inserir a Reforma da Previdência dentro das manifestações pró-Bolsonaro…

LYNDON LAROUCHE

03/06/2019 - 19h41

A esquerda (Neoliberal PT) é igual aos habitantes
do Inferno da Comedia de Dante, a natureza mental deles é
somente satisfazer suas paixões, desejos, prazer pessoal, ambição.
Nunca se elevarão ao Pugartório, muito menos ao Paraíso,
ou seja, pensar no país, e naqueles que ainda não nasceram.
Elas seguem as ordems do chefe preso no Inferno de Dante e
também em Curitiba.

Fábio maia

03/06/2019 - 19h19

Cretina como todas as opiniões deste site após o primeiro turno. Agora para esse site quinta coluna o PT está também impossibilitado de disputar a narrativa política da sociedade.

claudio

03/06/2019 - 18h43

O Cafezinho, apoiador do Ciro, devia refletir: O Ciro é líder o suficiente para levar multidões às ruas? Aliás kd o Ciro? Não é encontrado em nenhuma das manifestações populares! Ciro gosta mesmo é da classe dos auditórios…burocrata!

Zé Maconha

03/06/2019 - 18h21

Concordo que não se deve misturar as pautas.
Mas que se não fosse por Lula ter dado aos pobres acesso às universidades isso nunca estaria acontecendo , é verdade.
As universidades federais que foram antros da elite estão cheias de estudantes pobres e de classe média , agora.
O Cafezinho infelizmente prefere defender policial que mata em briga de trânsito do que defender o maior líder progressista da nossa história preso por uma reforma que nunca houve num imóvel que nunca foi seu.

André Christóvão Pio Martins

03/06/2019 - 18h03

Nunca na história da humanidade supostos defensores dos direitos humanos e do Estado de Direito fizeram tanto mimimi para a defesa de um preso político.

    Redação

    03/06/2019 - 18h19

    Mimimi que você chama é pensar estratégias mais objetivas e consequentes para efetivamente libertar o referido preso?

      Luis Campinas

      03/06/2019 - 22h05

      Redação, é o seguinte: as pessoas defendem o que quiserem, agora, é forçar muito a barra, fazer um texto desse aí e dizer que ele propõe “outras estratégias” para a defesa do Lula. Ele anda por tudo, desde dar crédito a coisas do tipo, só tinha a presidenta do partido lá, como não dando crédito a declaração de Haddad. Quer dizer, qual o objetivo central do texto? Agora, estratégia para que? Passa a ideia no texto, embora o autor coloque que pra ele e tantos outros foi injusta, que pudesse ser, ou ainda que talvez algum outro tipo de intervenção apresentasse outro resultado que sua prisão. Ora, quem acha que Lula não seria condenado, me desculpe mas, não entende nada do que esta ocorrendo no Brasil e no mundo. Eu me recuso a acreditar que o responsável pelo blog, não saiba que tudo começou lá atrás, com uma negativa da Dilma em pautar coisas de interesses dos EUA já na administração Obama. Na verdade é o seguinte: que juízo tem um cidadão que ataca Flávio Dino em razão deste ir visitar Lula? Eu acho que pessoas lúcidas estão perdendo o juízo, não é possível. União é o cacete é isso? Um cara chamar Lula de defunto é ridículo seja por qual ótica que queira olhar. No caso da política, o tal “defunto” se apoiar alguém, até eu no caso, consegue fazer este apoiado ter mais votos, bem mais, do que Ciro. Que loucura isso!

        Daisy

        04/06/2019 - 18h14

        Assino embaixo! Esse blog deseja do fundo da alma que Lula morra na masmorra de Curitiba, suas analises e propostas, nada mais são, que o desejo que Lula seja esquecido. Ele como militante do Ciro, tem consciência de que seu candidato está perdendo o bonde da história, com ataques ao Lula, PT e até Flávio Dino, só porque esse vai visitar Lula, até o Lupi presidente do seu partido foi, prestar solidariedade, discutir política, criar uma frente de esquerda, só um recalcado como Ciro, que guarda rancor no freezer, para durar muito tempo, quer uma frente progressista sem o PT, Ciro achou que bastava Lula ser preso pra ele virar presidente, que o PT estava morto, errou feio, não conseguiu nem ir para o segundo turno. A estratégia é fingir que defende a liberdade de Lula, mas sabemos suas reais intenções, alimentar o anti-petismo e o ódio ao Lula, já com a cabeça em 2022.

Valeria

03/06/2019 - 17h52

Esse texto até parece que foi escrito pelo Ciro Gomes? O antipetismo que vocês falam que elegeu Bolsonaro, na verdade é o mantra Cirista de vocês não é mesmo? Aliás, o que realmente elegeu Bolsonaro foi a saída de Ciro pra Europa e exalando a vontade que o PT perdesse, e também esse tipo de matéria que vocês postam, com a pincelada sutil, pra quem é cego, dessa pintura horrenda que vocês criam!

    Justiceiro

    03/06/2019 - 18h08

    Como vocês sã burros mesmo. Chega dar náusea.

    Usar o coronel pra justificar a surra que o kit gay levou do capitão é pura malandragem de quem rasteja para defender um corrupto.

    No Ceará, onde Ciro venceu, Haddad venceu Bolsonaro no segundo turno.

    No estado do kit gay, o marmita de cadeia levou uma surra homérica de Bolsonaro.

    Criem vergonha na cara.

    Gilmar Antunes

    03/06/2019 - 19h33

    Alguma coisa me diz que o que elegeu Bolsonaro foi a facada fake e, obviamente, o comportamento bovino do próprio PT diante desse episódio farsesco.
    Não acompanhei a reação do PT a esse episódio, mas tive a nítida impressão de que nada fez para desmascará-lo. Não questionou sua veracidade, não contratou nenhum especialista que pudesse analisá-lo minuciosamente e, provavelmente, demonstrasse que a facada foi uma armação criminosa para enganar o público, transformando o capitão usurpador de salários de seus funcionários em vítima de um atentado inexistente.
    Vejo muita fraqueza, até hoje, dos partidos progressistas (não apenas o PT) em relação a esse episódio mal explicado que, por isso mesmo, tem todos os ingredientes de uma farsa, acobertada pela imprensa, sempre ela, habituada a defender candidatos medíocres, vulneráveis ao seu arbítrio, para manter o país dominado por grandes grupos empresariais e financeiros, que a financiam.
    É óbvio que um sujeito com “transtornos mentais” não seria capaz de confundir policiais e seguranças responsáveis pelo candidato da direita golpista deste país.

      Paulo

      03/06/2019 - 20h18

      Gilmar, o PT não “desmascarou” o episódio da facada porque não podia fazê-lo, politicamente falando, sem dar mais votos a Bolsonaro, instigando a indignação até daqueles que eventualmente votariam no próprio PT, ou em terceiros, que não Haddad e o Capitão; e porque, em termos fáticos, um episódio que envolve tantas testemunhas, desde populares, passando por policiais militares e federais, e corpo médico e clínico de dois hospitais, não resistiria minimamente ao escrutínio da verdade, se farsa fora…

    Alan C

    03/06/2019 - 20h55

    Esse fanatismo petista-xiita é patológico, vcs deveriam buscar ajuda médica e psicológica, na boa…

    Ciro transferiu quase a totalidade dos seus votos ao poste 3ª opção e a culpa foi dele??? Chamem uma ambulância, tem gente delirando no Cafezinho!

    Mas 6 milhões de ***LULISTAS*** que votaram no bozo não tem nenhuma culpa, né???

    Tenho pena de vcs….

      Luis Campinas

      03/06/2019 - 22h21

      Não sou daqueles, e acho que poucos devem responsabilizar Ciro pela derrota das forças progressistas no segundo turno, perderia de qualquer forma, até porque os votos viriam mesmo pela identificação de agendas, etc. Ciro errou ao usar razões erradas para algo que ele entendia perdido, a eleição de Haddad então pra que…ainda mais que três dos quatros governadores dele que estavam em segundo turno defendiam o chefe do laranjal. Interessante não é, os progressistas ciristas não falam isso, como é possível um partido progressista…

        Alan C

        03/06/2019 - 23h06

        Desculpe mas ficou meio sem sentido o erro que vc atribuiu ao Ciro… Não entendi mesmo.
        De qualquer forma o que a moça colocou acima que o poste perdeu pq Ciro foi pra Europa é o cúmulo da piração…


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