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Vendas externas do agronegócio somam US$ 96,8 bilhões em 2019

No Ministério da Agricultura Milho, carnes e algodão foram destaque nas exportações   Publicado: 10/01/2020 12h53 Última modificação: 10/01/2020 12h53 As vendas externas do agronegócio somaram US$ 96,8 bilhões no ano passado, representando 43,2% do total exportado pelo Brasil, segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). […]

8 comentários
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No Ministério da Agricultura

Milho, carnes e algodão foram destaque nas exportações

 

Publicado: 10/01/2020 12h53
Última modificação: 10/01/2020 12h53

As vendas externas do agronegócio somaram US$ 96,8 bilhões no ano passado, representando 43,2% do total exportado pelo Brasil, segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em 2018, a participação do agronegócio nas exportações totais do país era 42,3%.

Os destaques foram milho, carnes e algodão, que lideraram as exportações agrícolas. O milho registrou volume recorde de exportação, com 43,25 milhões de toneladas. O recorde anterior foi registrado em 2017, com 29,25 milhões de toneladas do cereal exportadas.

O total exportado foi 4,3% menor em comparação ao volume de 2018. “Tal redução ocorreu em função da queda do índice de preço das exportações do agronegócio brasileiro, que caiu 6,9% em 2019. Essa queda foi compensada pela elevação de 2,7% no índice de quantum das exportações, ou o equivalente ao incremento de 2,7% no volume exportado em 2019”, diz nota técnica da Secretaria.

Milho

A produção de milho na safra 2018/2019 também foi recorde, somando 100 milhões de toneladas, gerando um excedente exportável de milho de praticamente 20 milhões de toneladas em relação à quantidade exportada em 2018. Com o volume comercializado no exterior (+88,5% em 2019 na comparação com 2018), as exportações de milho atingiram US$ 7,34 bilhões em 2019 (+ 87,4%).

Já a soja teve redução de quase 10 milhões de toneladas nos embarques. Queda que foi compensada em parte pelas vendas das carnes (bovina, suína e de frango), milho e algodão.

Carnes

As vendas externas das carnes passaram de US$ 14,68 bilhões em 2018 para US$ 16,52 bilhões em 2019, alta de 12,5%. O impacto da peste suína africana em diversos países, principalmente no rebanho chinês, ajudou no incremento das exportações brasileiras de carnes.

A carne bovina foi a principal carne exportada pelo Brasil, com US$ 7,57 bilhões em vendas externas no ano de 2019 (+15,6%). Este valor é recorde para toda a série histórica. O volume exportado de carne bovina também foi recorde, atingindo 1,85 milhão de toneladas.

A China se tornou o principal país importador de carne bovina brasileira, responsável por 26,8% do volume total exportado. Com isso, ultrapassou a região administrativa especial de Hong Kong, que ficou na segundo posição, com 18,6%.

Algodão

O destaque do setor de fibras e produtos têxteis foi para o aumento das vendas de algodão não cardado nem penteado, que subiram de US$ 1,69 bilhão em 2018 para US$ 2,64 bilhões em 2019 (+56,5%).

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Comentários

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Martin

13/01/2020 - 11h13

Parabéns ao O Cafezinho por divulgar constantemente importantes dados sobre a nossa que economia e que são sonegados pela imprensa corporativa brasileira. Muito bons esses e vários outros dados que vocês divulgam.
E aproveito para deixar uma pergunta de leigo: no primeiro gráfico desta matéria podemos ver que não houve uma crise nas exportações das commodities agrícolas brasileiras que justifique a explicação de muitos economistas, inclusive progressistas, de que, por culpa da China e afins, entramos em crise por falta de recursos e que o fim do tal superciclo das commodities colapsou nossa capacidade de investimentos por conta de ter entrado menos dinheiro no nosso caixa.É fato que 2015 e 2016 apresentaram quedas de 9% e 12%, respectivamente, em realação a 2014, porem não seria esse o motivo do colapso economico a meu ver. As exportações de commidities agrícolas brasileiras estiveram acima dos US$90 bi/ano desde de 2011, só reduzindo em 2015 e 2016. Então, por quê?

Robert

11/01/2020 - 21h27

Exportações com base na destruição ambiental, violências, baixo número de empregos, alta concentração de renda e pouco valor agregado, uma belezura.

Paulo

10/01/2020 - 19h41

Pela louvação diuturna do agronegócio- justa em termos -, eu imaginava que era um negócio em permanente expansão. Porém, para minha surpresa, vejo que desde 2011 a coisa tá meio empacada…

Wellington

10/01/2020 - 14h48

O agronegócio é a prova mais clara que onde não há parassitagem política, sindical e ideológica os resultados são de nível Mundial, a indústria tem muito a aprender com o agronegócio e o que tem por traz (a Embrapa por exemplo).

    Wellington

    10/01/2020 - 14h52

    Trás.

      Alan C

      10/01/2020 - 17h28

      “Já a soja teve redução de quase 10 milhões de toneladas nos embarques.”

      Deve ser fake news kkkk

        Wellington

        10/01/2020 - 18h45

        Para a coxinhada de esquerda esquecer um pouco Che Guevara e Fidel uma pà e uma enxada aqui nao faltam…Kkkkkkkkk

Alan C

10/01/2020 - 14h02

“O total exportado foi 4,3% menor em comparação ao volume de 2018”

Sem mais perguntas meritíssimo.


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