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Brasil encerra 2019 com geração de 644 mil novos empregos formais

Foi um bom ano em termos de geração de emprego, embora não se possa dizer o mesmo da renda média do trabalho. A crise profunda em setores chaves no mercado de trabalho, como a construção civil, começa a ser contornada. *** No Ministério da Economia Brasil fecha 2019 com 644 mil novos postos de trabalho […]

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Foi um bom ano em termos de geração de emprego, embora não se possa dizer o mesmo da renda média do trabalho.

A crise profunda em setores chaves no mercado de trabalho, como a construção civil, começa a ser contornada.

***

No Ministério da Economia

Brasil fecha 2019 com 644 mil novos postos de trabalho

Em números absolutos, ano registrou a geração de 115 mil postos a mais do que em 2018

Publicado: 24/01/2020 13h47
Última modificação: 24/01/2020 14h28

O Brasil fechou 2019 com o maior saldo de empregos com carteira assinada em números absolutos desde 2013. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de dezembro mostram que houve a geração de 644.079 novas vagas de emprego formal no país em 2019, o que significa 115 mil postos a mais do que o registrado em 2018. Com isso, o estoque de empregos com carteira assinada chegou a 39 milhões de vínculos – em 2018, esse número tinha ficado em 38,4 milhões.

Todos os oitos setores da economia registraram saldo positivo em 2019. O destaque do ano ficou com Serviços, responsável pela geração de 382.525 postos. No Comércio foram 145.475 novas vagas e na Construção Civil, 71.115. O menor desempenho foi o da Administração Pública, com 822 novas vagas.

Confira a apresentação do Caged

Estados e regiões

As cinco regiões fecharam o ano com saldo positivo. O melhor resultado absoluto foi o da região Sudeste, com a criação de 318.219 vagas. Na região Sul, houve abertura de 143.273 postos; no Nordeste, 76.561; no Centro-Oeste, 73.450; e no Norte, 32.576. Considerando a variação relativa do estoque de empregos, as regiões com melhores desempenhos foram Centro-Oeste, que cresceu 2,30%; Sul (+2,01%); Norte (+1,82%); Sudeste (+1,59%) e Nordeste (+1,21%).

Em 2019, o saldo também foi positivo para todas as unidades da federação, com destaque para São Paulo, com a geração de 184.133 novos postos; Minas Gerais, com 97.720, e Santa Catarina, com 71.406.

Salário

Houve aumento real também nos salários. No ano, o salário médio de admissão nacional foi de R$ 1.626,06 e o salário médio de desligamento foi de R$ 1.791,97. Em termos reais (mediante deflacionamento pelo INPC), registrou-se crescimento de 0,63% para o salário médio de admissão e de 0,7% para o salário de desligamento, na comparação com novembro do ano passado.

Modernização trabalhista

Segundo dados do Caged, em 2019 houve 220.579 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado. Entre os setores econômicos, os desligamentos ocorreram principalmente em Serviços (108.877), Comércio (53.304) e Indústria de Transformação (35.059).

Na modalidade de trabalho intermitente, o saldo ficou positivo em 85.716 empregos. O melhor desempenho foi do setor de Serviços, que fechou 2019 com 39.716 novas vagas. No Comércio, o saldo ficou em 24.327 postos; na Indústria de Transformação, 10.459; e na Construção Civil, 10.044. As principais ocupações foram assistente de vendas, repositor de mercadorias e vigilante.

Já no regime de tempo parcial, o saldo de 2019 chegou a 20.360 empregos. Os setores que mais contrataram nessa modalidade foram Serviços (10.620), Comércio (7.787) e Indústria de Transformação (1.259). As principais ocupações foram repositor de mercadorias, operador de caixa e faxineiro.

Dezembro de 2019

No mês de dezembro, o resultado foi negativo, a exemplo do que ocorre todos os anos. Trata-se de uma característica do mês, devido aos desligamentos dos trabalhadores temporários contratados para trabalhar durante o fim de ano, além da sazonalidade naturalmente observada nos setores de serviços, indústria e construção civil. No último mês de 2019 o saldo ficou negativo em 307.311 vagas. Em 2018, o saldo de dezembro havia sido de -334.462.

Os maiores desligamentos foram no setor de Serviços (-113.852) e na Indústria de Transformação (-104.634). O Comércio foi o único a apresentar saldo positivo, com 19.122 vagas.

Na modalidade de trabalho intermitente, o saldo também foi positivo: 8.825 novas vagas em dezembro. Comércio e Serviços dominaram as contratações com saldos de 3.797 e 3.103 novos postos, respectivamente. Já o trabalho parcial teve déficit de 2.293 vagas.

Caged

O Caged é divulgado mensalmente pela Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e traz o registro permanente de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

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Comentários

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Andressa

24/01/2020 - 13h35

2019 foi ano de transição ainda, em 2020 provavelmente deve aumentar a confiança e teoricamente os empregos formais podem aumentar mais.

40 milhões se não me engano são os CNPJ.

O mundo do trabalho mudou bastante nos últimos anos e o Brasil não acompanhou as mudança formando trabalhadores especializados, mas continuou no caminho do analfabetismo. De mão de obra barata tem sobrando e milhões de pessoas não terão emprego formal nunca mais, pelo menos 5%, mas são bem mais.

    Gilmar Tranquilão

    24/01/2020 - 13h58

    VAI WELLINTÃO!!!!!!!…. kkkkkkkkkkkkkkkkk

Evandro Garcia

24/01/2020 - 13h12

Os professores do bla bla bla aqui do site assinaram a carteira de quantos trabalhadores esse ano…?

    Gilmar Tranquilão

    24/01/2020 - 13h20

    Ah wellinton, vc pergunta quem criou emprego como vc criando nomes pra fazer volume no fórum do Cafezinho, SE ORIENTA POHA!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Evandro Garcia

      24/01/2020 - 14h05

      Nenhum, né Alanzinha….?

        Alan C

        24/01/2020 - 15h24

        De novo querendo puxar os outros pro seu esgoto camundongo?

        Tente virar gente.

          Evandro Garcia

          24/01/2020 - 19h05

          Como coach do nivél que voce è deveria ter pelo menos 3 assistentes, duas secretarias e todos bem pagos jà que o salario minimo è baixinho…pelo menos 4 salarios minimos com carteira assinada, etc…


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