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Coronavírus: Brasil tem 92 mortes e 3,4 mil casos confirmados

O maior número de casos novos de contaminação ocorreu nas últimas 24h   Agência Brasil – – Em nova atualização do Ministério da Saúde sobre coronavírus, o número de mortes chegou a 92, contra 77 registradas ontem(26). O resultado significa um aumento de 18% em relação a ontem. Em comparação com o início da semana, quando […]

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Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

O maior número de casos novos de contaminação ocorreu nas últimas 24h

 

Agência Brasil – – Em nova atualização do Ministério da Saúde sobre coronavírus, o número de mortes chegou a 92, contra 77 registradas ontem(26). O resultado significa um aumento de 18% em relação a ontem. Em comparação com o início da semana, quando eram 25 óbitos, o número multiplicou por 3,68 vezes. 

A taxa de letalidade chegou ao máximo da semana, ficando em 2,7%. 

O total de casos confirmados saiu de 2.915 para 3.417 hoje(27). O resultado de hoje marcou um aumento de 80% nos casos em relação ao início da semana, quando foram contabilizadas 1.891 pessoas infectadas.

O número de casos novos foi de 502, atingindo o número mais alto da série histórica. Ontem, o acréscimo foi de 482. Nos dias anteriores, o aumento havia sido menor, ficando na casa entre 232 e 345 casos. 

Casos novos confirmados de coronavírus no Brasil em 27/03/20 – Ministério da Saúde

São Paulo acumula 1.233 casos. O estado, epicentro da epidemia no país, é seguido por Rio de Janeiro (493), Ceará (282), Distrito Federal (230), Rio Grande do Sul (195) e Minas Gerais (189). 

Também registram casos Santa Catarina (149), Paraná (119), Bahia (115), Amazonas (89), Pernambuco (56), Goiás (49), Espírito Santo (47), Rio Grande do Norte (28), Mato Grosso do Sul (28), Acre (25), Sergipe (16), Maranhão (13), Pará (13), Alagoas (11), Mato Grosso (11), Roraima (10), Paraíba (nove), Piauí (nove), Tocantins (oito), Rondônia (seis) e Amapá (dois).

No tocante ao perfil das vítimas, 89% tinham acima de 60 anos, 35% eram mulheres e 65% eram homens. Em relação às doenças relacionadas, 47 tinham alguma doença cardíaca, 34 eram diabéticos, 17 apresentavam quadro de pneumonia, e 10 tinham alguma complicação renal.  

O número de internados é de 149 em enfermaria e 186 em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs). As hospitalizações desde o início dos casos somaram 497, o equivalente a 3,5% das entradas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). 

Perguntado sobre a confirmação da covid-19 como causa de mortes, o secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, afirmou que os pacientes serão testados. “Às vezes tem que fazer uma vez, duas vezes. Mas o diagnóstico sempre vai ser realizado. Não vai haver subnotificação. O que pode haver é retardo”, comentou.

O secretário de vigilância em saúde, Wanderson de Oliveira, comentou que em algumas situações pode ser difícil fazer a confirmação, especialmente pelo fato do país ainda não contar com testes rápidos.  “Vamos ter resultados de caso no futuro que vamos descobrir que evoluíram a partir de infecção pelo novo coronavírus. Todo óbito passa pela avaliação do comitê de óbito, isso às vezes demora sete ou 10 dias. Enquanto não tivermos testes sorológicos, teremos situação de casos impossíveis de serem classificados”, acrescentou. Os testes sorológicos, ou rápidos, estão dentro dos 22,9 milhões de kits anunciados nesta semana. 

O secretário reiterou a importância de seguir as recomendações de prevenção apresentadas pelo Ministério da Saúde.

“É importante que a pessoa evite aglomerações, saindo neste período, para que a epidemia possa passar. Isso é período passageiro, não é eterno. Ele será tão curto quanto mais pessoas aderirem às  medidas de proteção”, destacou.

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Comentários

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Marcio

28/03/2020 - 14h33

Capitais a parte eventualmente, qual o sentido de fechar comércios e atividades no NE ?

No Mato Grosso ou no Mato Grosso do Sul…faz sentido ?

No Amapá, no Roraima em Rondônia, no Tocantins…?

Fora de São Paulo e Rio que são porta de entrada do resto do Mundo e certamente terão problemas maiores para motivos obvios a meu ver não faz muito sentido travar o resto.

Claro que se eu fosse governador do Rio e São Paulo fecho tudo e pronto, ninguém pode me criticar daqui pra frente, aconteça o que aconteça.

Em caso de problemas econômicos a união paga e pronto, fácil demais assim ..

    Sandro Martins

    28/03/2020 - 21h58

    Também acho…que porra vai fazer o vírus no Tocantins com 40 graus na sombra ou no Acre onde tem mosquitos do tamanho de um sabiá ?
    Só se ele for besta mesmo.

    São Paulo, Rio, Brasília, Fortaleza, Recife, Belo Horizonte talvez o resto do Brasil acho meio difícil o virus dar grandes problemas… esperamos pelo menos.

    George Foreman de Osasco

    28/03/2020 - 22h00

    Ate eu faço o governador desse jeito.


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