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Bancários da Caixa: auxílio emergencial precisa continuar

Bancários da Caixa afirmam que auxílio emergencial precisa continuar, e não apenas por dois meses. Alinhada à análise de presidente da Câmara dos Deputados, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal vê, com preocupação, posição do Executivo de diminuir benefício: “Governo não conhece a população como também não a respeita”. Fenae […]

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Foto: Agência Senado.

Bancários da Caixa afirmam que auxílio emergencial precisa continuar, e não apenas por dois meses.

Alinhada à análise de presidente da Câmara dos Deputados, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal vê, com preocupação, posição do Executivo de diminuir benefício: “Governo não conhece a população como também não a respeita”.

Fenae lembra que prazo para cadastramento ao auxílio termina em dez dias

Criado para amenizar o impacto da crise provocada pela covid-19, a manutenção do auxílio emergencial está em debate no Executivo e também no Legislativo.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido-RJ) disse que o governo vai negociar com o Congresso outro valor para a quarta e quinta parcelas do benefício, menor do que R$ 600, porque “a União não aguenta mais” um montante de R$ 50 bilhões por mês, segundo ele.

Na Câmara dos Deputados, o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), defende a prorrogação do auxílio em R$ 600 e por mais três meses.

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) também entende que o benefício deve ser estendido e vê com preocupação a posição do governo.

“Entendemos que o benefício precisa continuar com um prazo maior e não apenas por dois meses. Vemos claramente que o governo não conhece a população como também não a respeita. O desemprego vai subir, a crise não vai acabar tão cedo e reduzir o auxílio irá prejudicar milhares de brasileiros”, avalia o presidente da Fenae, Sérgio Takemoto .

Sem definição pelo governo sobre as datas para os próximos pagamentos do auxílio emergencial, há brasileiros que ainda não receberam as parcelas previstas.

“A falta de organização está atingindo os trabalhadores inscritos para receber os R$ 600 pelo aplicativo da Caixa, pelo site ou os que estão no Cadastro Único. E os inscritos no auxílio emergencial após 30 de abril também não sabem quando receberão a segunda e a terceira parcelas”, observa o presidente da Fenae.

Sérgio Takemoto ressalta que a indefinição sobre os calendários prolonga o sofrimento da população.

“É um desrespeito, após mais de três meses, o governo ainda não definir esse calendário. A população precisa do benefício para conseguir atravessar essa crise”, ressalta.

BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA

Na segunda-feira (22), começou o saque da terceira parcela do auxílio emergencial para beneficiários do Bolsa Família com NIS (Número de Identificação Social) terminado em 4.

Os finais 1, 2 e 3 que ainda não sacaram, poderão fazer a retirada do dinheiro nos próximos dias.

Para quem ainda não se cadastrou ao auxílio emergencial, restam dez dias para o fim do prazo de solicitação do benefício, que termina no próximo dia 2.

De acordo com a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev), cerca de 2,7 milhões de pedidos ainda aguardam resposta do governo.

Aproximadamente 1,5 milhão de pessoas estão passando pela primeira validação. E um total de 1,2 milhão de brasileiros aguardam a segunda ou terceira análise do cadastro.

Calendário de pagamento para os beneficiários do Bolsa Família:
• NIS 1: 17 de junho (qua)
• NIS 2: 18 de junho (qui)
• NIS 3: 19 de junho (sex)
• NIS 4: 22 de junho (seg)
• NIS 5: 23 de junho (ter)
• NIS 6: 24 de junho (qua)
• NIS 7: 25 de junho (qui)
• NIS 8: 26 de junho (sex)
• NIS 9: 29 de junho (seg)
• NIS 0: 30 de junho (ter)

Mais de 27,1 mil brasileiros que ainda não receberam o auxílio emergencial já acionaram a Defensoria Pública da União (DPU) para tentar conseguir o benefício de R$ 600.

São brasileiros que tiveram o auxílio negado, mas que se enquadram nas regras.

O pedido de contestação é uma parceria da DPU e o Ministério da Cidadania.

Um dos objetivos é evitar a chamada “judicialização” — o que torna o processo ainda mais demorado.

Para fazer a contestação, é preciso reunir documentos que provam que o possível beneficiário se enquadra nas regras para receber o benefício. O contato com a Defensoria Pública da União pode ser feito pelo site.

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