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Fundos financeiros pressionam Brasil por pauta ambiental

Através de carta enviada a embaixadas brasileiras, 29 instituições financeiras ameaçaram remover recursos do Brasil por conta da “questão ambiental” e “desmatamento”. “Como instituições financeiras, temos o dever fiduciário de agir nos melhores interesses de nossos beneficiários no longo prazo, e reconhecemos o papel crucial que as florestas tropicais desempenham no combate às mudanças climáticas, […]

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Floresta amazônica. Foto: Agência REUTERS.

Através de carta enviada a embaixadas brasileiras, 29 instituições financeiras ameaçaram remover recursos do Brasil por conta da “questão ambiental” e “desmatamento”.

“Como instituições financeiras, temos o dever fiduciário de agir nos melhores interesses de nossos beneficiários no longo prazo, e reconhecemos o papel crucial que as florestas tropicais desempenham no combate às mudanças climáticas, proteção à biodiversidade e preservação do ecossistema”, lê-se, no documento.

“Estamos profundamente preocupados com a Medida Provisória 910 (PL 2633/2020), que foi submetida ao Congresso brasileiro para votação e que legalizaria ocupações privadas de terras públicas”, seguiu a peça, assinada por instituições financeiras.

O texto demonstra preocupação com os impactos da medida legislativa, ressaltando que a participação que o “desmatamento e a violação dos direitos dos povos indígenas” podem ter sobre clientes e companhias em que as instituições investem.

Problematizam-se declarações do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, bem como o crescimento exorbitante dos índices de desmatamento no último ano.

A peça afirma ainda que as medidas “potencialmente aumentam os riscos operacionais e regulatórios” no país, bem como ameaçam sua “reputação”, além de ressaltar que “os títulos de dívida pública também podem ser considerados de alto risco caso o desmatamento continue”.

“Instamos o governo do Brasil a demonstrar um compromisso claro para com a eliminação do desmatamento e a proteção dos direitos dos povos indígenas”, segue a carta, afirmando que a maior parte dos 29 signatários pertence a associações a favor da pauta ambiental.

O documento conclui solicitando uma “conversa em vídeo com o Presidente ou um representante designado” e que se contate a embaixada brasileira para marcar um horário e tratar sobre o assunto.

Segundo os próprios signatários, trata-se de documento que visa falar em nome de instituições financeiras “com mais de US$ 17 trilhões sob administração”.

Uma íntegra do texto, traduzido, pode ser encontrada na coluna de Reinaldo Azevedo.

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Comentários

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Ronei

26/06/2020 - 10h51

Aos fundos financeiros nao interessa nada da Amazonia, è sò propaganda de fachada.

No ser besta pelo menos uma meia hora ao dia faz bem a saude.


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