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Empresários do MBL são presos por lavagem de dinheiro

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na manhã desta sexta-feira (10) dois empresários ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL) por suspeita de envolvimento no desvio de R$ 400 milhões. O Ministério Público Estadual diz que o MBL recebia “doações de forma suspeita” por meio de “cifras ocultas” em uma “confusão jurídica empresarial” com o […]

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Carlos Augusto de Moraes Afonso, o "Luciano Ayan", e Arthur do Val, do MBL. Foto: reprodução.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na manhã desta sexta-feira (10) dois empresários ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL) por suspeita de envolvimento no desvio de R$ 400 milhões.

O Ministério Público Estadual diz que o MBL recebia “doações de forma suspeita” por meio de “cifras ocultas” em uma “confusão jurídica empresarial” com o Movimento Renovação Liberal (MRL).

Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso (conhecido como “Luciano Ayan” nas redes sociais) foram presos investigados por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

Segundo o MP, os grupos MBL e MRL fariam parte de um esquema de pagamentos feito pela plataforma Google Pagamentos, “que desconta 30% do valor ao invés de doações diretas na conta do MBL/MRL”.

“A família Ferreira dos Santos, criadora do MBL, adquiriu/criou duas dezenas de empresas – que hoje se encontram – todas – inoperantes e, somente em relação ao Fisco Federal, devem tributos, já inscritos em dívida ativa da União, cujos montantes atingem cerca de R$ 400 milhões”, afirma o Ministério Público de SP.

Segundo o órgão, Carlos Afonso é sócio de “ao menos 4 empresas de fachada” com “indícios de movimentação financeira incompatível perante o fisco federal”.

Já Alessander Monaco Ferreira teria realizado “doações altamente suspeitas através da plataforma do Google” e criou ao menos “duas empresas de fachada”, tendo viajado “mais de 50 vezes a Brasília” em dois anos “com objetivos não especificados”.

O MP diz que “Alessander solicitou emprego e foi contratado pelo Governo do Estado de São Paulo para trabalhar na Comissão de Avaliação de Documentos e Acesso da Imprensa Oficial do Estado”, e lembra que trata-se de “um cargo que tem função de gerenciar tarefas de eliminação de documentos públicos, de informações relativas ao recolhimento de documentos de guarda permanente, produzidos pela Administração Pública”.

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