Na última segunda-feira, 5, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pediu desculpas ao ministro da Economia, Paulo Guedes, após ter chamado o Posto Ipiranga de desequilibrado nas redes sociais.
“Deixo aqui meu pedido de desculpas, fui indelicado e grosseiro e (isso) não é do meu feitio.”
Em nome do famigerado teto de gastos, o parlamentar disse que é a “primeira de nossa urgências porque com a regulamentação do teto a gente resolve o programa social”.
Por sua vez, Guedes retribuiu o gesto de Maia e foi além, pediu desculpas a “todos os políticos” que se sentiram ofendidos com suas declarações azedas ao Congresso Nacional.
Apesar da retórica aparentemente pacífica de ambos os lados, o fato é que não é a primeira vez que a eventual saída de Guedes é estancada pelo presidente da Câmara.
É sábido a relação de Maia com o mercado financeiro, banqueiros e empresários, e por vezes, demonstra ter mais prestígio nesses três segmentos do que o próprio Guedes, visto como um apostador com diploma de Chicago.
Antes do apurado do 2° turno das eleições de 2018 que carimbou a vitória de Jair Bolsonaro (PSL), o mercado financeiro e uma fração da imprensa nacional classificou Guedes como “o fiador” das reformas e do sucesso do governo na agenda econômica.
Contudo, já se passaram 22 meses e graças ao seu próprio despreparo e declarações desgastantes, Guedes abre caminho para Roberto Campos Neto assumir a pasta. Enquanto isso, o bastão das reformas e da continuidade da agenda em curso foi transferido para Rodrigo Maia, que passa a ser o fiador econômico do Governo Bolsonaro.
Alan C
11/10/2020 - 12h38
Bolsominion precisa se decidir se gosta ou não desses cara.
Eloar
11/10/2020 - 07h31
Fora de Pauta
ADEUS CORRUPÇÃO!
BOLSONARO decreta o fim da corrupção na familícia, na política, no Centrão, no poder judiciário, na Lava-Jato, ou seja, numa boa parte da Terra plana.
Corrupção de agora em diante só na iniciativa privada, principalmente nos bancos com a remuneração das sobras de caixa, nas igrejas evangélicas que não querem (ou não precisam?) pagar impostos, e na mídia corporativa com todas as suas fake-news e falcatruas.
De qualquer maneira é bom dar uma olhadinha de vez em quando no saldo das contas bancárias da primeira Dama e de toda filharada.
Corrupção nunca mais, finalmente o Brasil está livre dessa praga, teria sugerido o primeiro mandatário.
E continuarão livres, leves e soltos todos os ladrões catalogados até a data da “assinatura do decreto”. Todos foram indultados e já começaram a esfregar as mãos novamente.
E em Fux e Trump nós podemos voltar a confiar (to trust) novamente, e em Roberto Jefferson também.
Pois a corrupção no BraZil ACABOU para sempre, segundo o nosso querido presidente. Retirem essa palavra maldita do dicionário do Aurélio, teria sugerido como não quer e querendo, esse primor de convivência pacífica chamado Jair Bolsonaro.
Quem viver verá!
Fábio maia
10/10/2020 - 23h10
Aliado prioritário do PND do cafezinho.