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Líder da minoria no Senado se pronuncia sobre guerra na Ucrânia

Por Jean Paul Prates A operação militar da Rússia na Ucrânia é uma violação do Direito Internacional e um sinal preocupante de desrespeito pelos mecanismos institucionais e diplomáticos de soluções de controvérsias. A situação requer atenção, preocupação e solidariedade. O Brasil deve se unir à sociedade internacional condenando, sem ressalvas, o ato, e exigindo, a […]

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Por Jean Paul Prates

A operação militar da Rússia na Ucrânia é uma violação do Direito Internacional e um sinal preocupante de desrespeito pelos mecanismos institucionais e diplomáticos de soluções de controvérsias. A situação requer atenção, preocupação e solidariedade.

O Brasil deve se unir à sociedade internacional condenando, sem ressalvas, o ato, e exigindo, a partir do seu assento de membro do Conselho de Segurança, que a paz regional seja restabelecida. O custo humanitário da guerra é terrível, e seu impacto se estende muito além do horizonte.

As discussões legítimas sobre autodeterminação das províncias de Donetsk e Lugansk não podem ser atropeladas pelo recurso à força, e tensões internacionais devem ser tratadas nos fóruns internacionais adequados, ou com a ajuda de países mediadores, comprometidos com a contenção dos conflitos.

Aliás, historicamente o Brasil desempenhou essa função com maestria, antes da nossa prática diplomática deste governo nos apresentar como párias orgulhosos dessa condição, mais ocupados em semear intrigas do que construir as pontes necessárias para a paz.

O respeito aos Direitos Humanos, ponto de referência inegociável, é completamente ameaçado pela deflagração de um conflito armado. Conflitos regionais, muitas vezes agudizados por países terceiros, devem ser mediados nos locais corretos sem qualquer prejuízo aos direitos humanos e à autodeterminação dos povos.

A atuação da OTAN no Leste, buscando fincar um contraponto à influência geopolítica da China e da Rússia é um exemplo de prática irresponsável, que fomenta insegurança e desconfiança, semeando rivalidades em uma profecia auto realizada. A discussão e a crítica são necessárias, mas sempre sob os auspícios do debate livre e pacífico.

Ofereço desde o Senado Federal minha solidariedade ao povo impactado pelo conflito, e exercerei meu papel de Líder da Minoria cobrando ao Governo Brasileiro que atue de modo construtivo, oferecendo ajuda à população necessitada e consolidando as opções diplomáticas disponíveis.

Líder da minoria, Senador Jean Paul Prates PT-RN

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Wolff Gadelha

25/02/2022 - 23h11

Que lástima de declaração de um senador de um partido dito “de esquerda”. Perdeu ótima oportunidade de ficar calado. Ele até entende de “energias”, mas de geopolítica daqueles países do leste europeu, da OTAN etc demonstrou ser um ANALFABETO… sugiro que ele leia ou veja matérias do Lejeune Mirhan (@lejeunemirhan) a respeito, para aprender O MÍNIMO sobre o que está ocorrendo entre Rússia, Ucrânia, OTAN, EUA. O pior é que ele não será o candidato do PT no RN ao senado (Lula quer o golpista Garibaldi Alves, ex ministro de Dilma, e a governadora do RN quer o sobrinho dele, o ex prefeito Carlos Eduardo Alves, do PDT (de fachada)) e esse Jean Paul deve ir para um cargo importante do go governo Lula. Isso mesmo, no RN o PT abrirá mão de vaga própria ao senado para entregar para um dos coroneis d família ALVES sabidamente anti PT. Mas, como um atual senador que dá uma declaração dessas, será que o PT perde com a troca da vaga? Só espero que, com tanta desinformação (tomara que seja só isso) a respeito do tema, ele não fique em algum cargo que necessite muita inter relação com outros países, para o bem da política externa do Brasil, do governo CENTRISTA de coalizão do Lula.


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