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A estagnação do presidente nas intenções de voto tem explicação: estagnação na aprovação do governo que segue mal avaliado por maioria da população.

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ANÁLISE DA PESQUISA IPESPE | 23/09

Mais uma vez temos espontânea e estimulada se aproximando, além disso, é possível ver que Lula cresceu 3% enquanto Ciro perdeu 2% e Tebet 1%. Seria o voto útil? Talvez!

A estagnação do presidente nas intenções de voto tem explicação: estagnação na aprovação do governo que segue mal avaliado por maioria da população.

Consequente isso também refletiu na probabilidade de voto do presidente. Não só Lula como também Bolsonaro seguem com os dados estáveis assim como se repete desde janeiro deste ano.

Aqui um dado que poderia ajudar, seria a avaliação do governo, que também está estática. Muito ruim para o Jair faltando menos de 10 dias para o primeiro turno.
A percepção do público sobre economia e a cobertura do presidente seguem bem ruins também.

Como eu venho apontando, a cobertura do presidente é majoritariamente negativa como podemos ver.

Já a expectativa de melhora pode estar relacionada diretamente com as eleições.

Lula conseguiu avançar em todas as faixas rendas, o que é algo muito positivo, além disso, segue empatado com a classe média (2-5 SM). Bolsonaro cresceu apenas entre quem tem +5SM de renda e ficou estagnado nos outros grupos.

Já nas regiões do país, Lula cresceu no sul e sudeste enquanto Bolsonaro ficou estável em todas as regiões.

Sul e sudeste deram uma ampla votação para Bolsonaro em 2018, além disso, a vantagem do Bolsonaro no Sul encolheu. Essa estagnação do Bolsonaro se reflete nos cenários de 2T, onde – como sempre – Bolsonaro fica preso na casa dos 30%.

Mostra que independente de Lula, Tebet, Ciro ou afins, o eleitor tem uma certeza: Bolsonaro não. Isso é corroborado pelas avaliações de governo e potencial de voto que estão muito negativas para o governo faltando menos de 10 dias para o primeiro turno.

Bolsonaro precisa de algum fator externo para virar. A maior dúvida aqui, aparentemente, é se o presidente irá perder no primeiro ou no segundo turno. Já a campanha do Lula segue com a mesma recomendação: foco na classe média, abstenções e sudeste.

Ainda há muito trabalho pela frente para uma vitória em primeiro turno. É impossível? Não! Mas também não está na próxima esquina

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Cleber Lourenço

Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_

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