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A nova Frente Liberal 

O presidenciável Lula (PT) vai reconstituir o voto útil, no final do primeiro turno de 2022. Lula em parceria com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) irão reconstruir a frente liberal ou novo bloco partidário popular liberal, como fez o ex-governador mineiro, Tancredo Neves (MDB), na sucessão presidencial de 1985, na eleição indireta, para presidente da […]

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Foto: Ricardo Stuckert

O presidenciável Lula (PT) vai reconstituir o voto útil, no final do primeiro turno de 2022. Lula em parceria com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) irão reconstruir a frente liberal ou novo bloco partidário popular liberal, como fez o ex-governador mineiro, Tancredo Neves (MDB), na sucessão presidencial de 1985, na eleição indireta, para presidente da República, na Câmara.

Tancredo Neves ganhou no voto indireto, como o novo presidente da República, porém, o próprio faleceu antes de assumir. A frente liberal se tornou o embrião do presidencialismo de coalizão. E até mesmo a primeira base parlamentar do Centrão no Congresso. A nova frente liberal tem a missão de derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL), na sua tentativa de reeleição ao cargo executivo do Governo Federal.

O lulismo é a principal força motriz da nova frente liberal, contudo, não é a única com uma certa representatividade, pois temos as lideranças emedebistas e as lideranças tucanas ligadas ao candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin da coligação majoritária do PT – PC do B e PV e da Rede – PSOL, e lógico da sua agremiação partidária o PSB. É a construção do novo campo democrático moderado pró-mercado, uma espécie de neoliberalismo social brasileiro.

O papel do ex-presidente Lula (PT) como líder da nova frente liberal precisa ser visto como um novo pacto das elites ou novo consenso sem a direita radical, e, não mais simplesmente o retorno do lulopetismo ao Palácio do Planalto. O tucanato vai aderir a nova frente liberal via diretórios estaduais.

Algumas lideranças pedetista-brizolistas já abandonaram o presidenciável trabalhista, Ciro Gomes, na última quinzena do primeiro turno. A militância histórica do Cidadania ou Ex – PCB deve votar no candidato presidencial do Partido dos Trabalhadores, para derrotar o atual chefe do executivo do Governo Federal.

Os principais setores do mercado financeiro já compreenderam a necessidade de dialogar com essa nova frente liberal ou neoliberalismo social brasileiro, pois é necessária a continuação das políticas públicas favoráveis aos empresários e investidores internacionais.

O ex-ministro da Fazenda, o economista Henrique Meirelles, é o grande fiador da chapa majoritária ao Governo Federal de Lula (PT) e de Geraldo Alckmin (PSB), contudo, a grande maioria dos setores produtivos do agronegócio ainda vão apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), no primeiro turno do pleito eleitoral de 2022.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é gerente-executivo da Consultoria LCFB 

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Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

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Comentários

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Paulo

26/09/2022 - 22h45

Sério? É isso mesmo? A nova “Frente Liberal” de Aureliano Chaves, José Sarney, Marco Maciel e Jorge Bornhausen? Seria – e foi – possível sob Tancredo Neves. Mas…Sob Lula? Algo está fora da ordem…


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