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Aos 81 anos, morre Erasmo Carlos, o ícone da jovem guarda

Na manhã desta terça-feira, 22, morreu aos 81 anos o cantor e compositor Erasmo Carlos, o ícone da chamada Jovem Guarda. O artista faleceu após ser internado pela segunda vez em 20 dias. O ‘tremendão’, como era conhecido, tratava de uma síndrome edemigênica e precisou ser intubado por complicações pulmonares. A doença ocorre quando as […]

14 comentários
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Imagem: Divulgação

Na manhã desta terça-feira, 22, morreu aos 81 anos o cantor e compositor Erasmo Carlos, o ícone da chamada Jovem Guarda. O artista faleceu após ser internado pela segunda vez em 20 dias.

O ‘tremendão’, como era conhecido, tratava de uma síndrome edemigênica e precisou ser intubado por complicações pulmonares. A doença ocorre quando as forças bioquímicas ficam em desequilíbrio.

São elas que mantêm os líquidos no interior dos vasos sanguíneos. A doença costuma ser causada por patologia cardíacas, renais e dos próprios vasos. No início do mês, Erasmo chegou a comemorar após ter sido liberado de duas semanas de internação no Barra D’Or.

“Ressuscitei no Dia de Finados e tive alta do hospital! Obrigado a Deus, a todos que cuidaram de mim, rezaram por mim e se torceram pela minha recuperação… Essa foto com a Fernanda traduz como estamos felizes”, escreveu o artista nas redes.

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Alexandre Neres

23/11/2022 - 10h16

É impressionante a desfaçatez dessa triste figura. Ele deita falação sobre assunto que desconhece. Fala, fala, fala, mas não diz nada. Um incauto acharia que é dotado de grande erudição, mas não fala lê com cré. É o rei da impostura!

Por exemplo, eis a frase: “Sempre perguntam a escritores o porquê de eles escreverem. Se inquirido, Ferreira Gullar declararia escrever para declamar seus espantos.” Ele escreve o que lhe dá na telha, sem a mínima verossimilhança. Sou obrigado a admitir que tem uma mente fértil. Vai construindo moinhos de vento e acaba acreditando neles.

Não tem a mínima ideia de como foi escrito e em que circunstâncias o Poema Sujo de Goulart, que como ele transitou da esquerda para a direita. Cita Pablo Milanés, amigo de Chico Buarque inclusive pelas afinidades ideológicas, que enaltecia Pepe Música, Evo Morales e Rafael Corrêa.

Mario Vargas Llosa é o ápice da sua teimosa obstinação ignorante. Parece desconhecer que é mais um trânsfuga ideológico. Primeiro renegou a esquerda, por último renegou o liberalismo. Se não, vejamos. Apoiou a ditadora Keiko Fujimori no Peru, Kast no Chile (o bolsonarista de lá) contra Boric e o incumbente derrotado no Brasil, evidenciando que foi caminhando até chegar na extrema-direita. Além disso, na Argentina apoiou Macri, que disse recentemente que a Alemanha vai ganhar a Copa por ser uma “raça superior”. Haja complexo de vira-lata!

Tem a pachorra de dizer que tá com medo, igual a Regina Duarte, e cita dois autocratas no Brasil. Como vem de um estado atrasado, que quase elegeu para governador um membro da Scuderie Le Coq, um grupo de extermínio, se bobear votou nesse cara.

O pior é que se autoproclama progressista, democrata e com valores humanistas. Durante toda a campanha eleitoral escreveu textões atacando só Lula e vezenquando escreveu textos atacando Lula e seu concorrente, este último só servindo de escada para que pudesse atingir seu objetivo. Poderá daqui a alguns anos estufar o peito e contar aos netos que fez o jogo da barbárie contra a civilização, pois foi linha auxiliar do bolsonarismo aqui no Cafezinho. Se cala quando Rodrigo Maia sofre ataques vergonhosos e agressivos junto à família e tem a cara de pau de dizer que os esquerdistas são mais violentos do que os neofascistas.

Não se enganem, é um quinta-coluna perigoso. E, sem sombra de dúvidas, o maior pelassaco deste blogue.

Edu

23/11/2022 - 08h19

Pode crer !!!!!! Hahahahahaha um imbecil medalha de ouro… com louvor hahahahah um produtor de textículos que só ele gosta. hahahahahahha uma BESTA !!!!

Nostradamus

23/11/2022 - 08h02

Um doente incurável. Nem respeita o luto alheio e aproveita para doutrinar com métodos fascistas, nazistas. Repete a dar com o pé. Prolixo e teimoso como um bode velho. Pensa que entende de tudo mas não distingue a mão direita da esquerda. Metido a dar pitaco sobre política aos incautos.Vai ganhar a taça do maior enchedor de saco do blog.

EdsonLuíz.

23/11/2022 - 00h37

Quem chega a ser um Vargas Lhosa no mundo não define a vida em ‘esquerda’ e ‘direita’.

Vargas Lhosa não é e a ele não interessa ser ‘de esquerda’ nem ‘de direita. Ele é apenas o que é: um intelectual potente que, por acaso, também é escritor de romances. Ser ‘direita’ ou ser ‘esquerda’ para gigantes intelectuais como Vargas Lhosa seria o empobrecimento e atraso de aplicar o maniqueísmo em uma realidade quase ou tão plural quantos são os humanos. E dualismo político é coisa de manipuladores, dominadores, hegemonistas, personalistas. Coisa de… Caudilhos. Exatamente o que Mário Vargas Lhosa combate com sua arte e seu ativismo intelectual.

Sempre perguntam a escritores o porquê de eles escreverem. Se inquirido, Ferreira Gullar declararia escrever para declamar seus espantos. Vargas Lhosa escreve romances para dissecar as mazelas do caudilhismo e populismo que ossificam o atraso e a miséria da América Latina. E estuda e escreve para denunciar esse atraso e a miséria material e humana que o caudilhismo tem como consequência, se apresente esse caudilhismo com sua face à esquerda ou à direita.

Em uma região em que os próprios artistas renunciaram à rebeldia e liberdade para fazerem adesão a projetos populistas, artistas-intelectuais como Vargas Lhosa, Ferreira Gullar e Pablo Milanés sofrerão muito o ataque que sofrem os incompreendidos. Parte da incompreensão eles sabem, é pura preguiça ou cinismo; ou as duas coisas juntas.

Há muitas maneiras de se ser escritor, que pode ser apenas a de escrever para contar uma história. E se faltar sabor na escrita do autor, a única opção para o leitor atravessar o livro é ter o que se precisa quando falta sabor na comida: coragem.

Mas escrever para denunciar a perpetuação das mazelas que condenam várias populações e seus países à miséria, com os populistas-manipuladores se fingindo de mágicos salvadores dos miseráveis precisa do conhecimento de humanidades que só o estudioso dos fenômenos históricos e sociais adquire. Vargas Lhosa jamais conseguiria denunciar os caudilhos e seus derivados na América Latina se não fosse o intelectual que é antes de ser romancista.

O Brasil está localizado no Cone Sul do nosso Continente. Qual seria o equivalente ao caudilhismo no ‘Cone Sul’ da América Latina? O peronismo, o sindicalismo aristocrático, seu atraso e sua ‘santa dos pobres’ Evita, este é o retrato do caudilhismo adaptado ao cone sul.

Olhe-se para a Argentina atual e se terá uma boa amostra do que o caudilhismo e suas adaptações fazem.

Nesta triste parte do triste Cone Sul que é o Brasil, o peronismo, o evismo e a instrumentalização do pobre, a submissão das esferas de contrapeso de poder –o judiciário e o legislativo– e o estabelecimento de chefes locais se dá por clientelismos diversos, fragmentação do poder e por corrupção; a personificação do poder se faz pela mitificação do líder e a ascendência às massas pela sua submissão com o uso de carísma e práticas políticas populistas, em processo social completamente despolitizador. O populismo no Brasil é só uma repetição do caudilhismo latinoamericano em geral, com suas devidas adaptações.

Quem na atualidade incorpora uma figura adaptada do caudilho no Brasil? Pode até haver concorrência temporária para o posto de caudilho no Brasil, mas os atuais populistas candidatos ao posto de autocratas são de fácil identificação e é desnecessário nominar.

Se houver mais de um candidato a Mito, é natural que haja concorrência e confronto com o uso de todas as armas do atraso na disputa, sendo a política tratada como guerra, até que um caudilho deixe de ser apenas um líder político e seja transformado em “uma ideia”. Estamos no auge dessa disputa no Brasil.

A disputa de poder no Brasil sempre foi uma corrida para ver quem impõe hegemonia e se torna senhor destas terras. A última tensão dessa corrida havia sido em 1964, quando temporariamente a versão à direita da disputa prevaleceu, mas conseguimos reverter aquilo e retomarmos nossa tentativa de avançar a história para termos democracia. O que tenho de certo é que, se um dos projetos de autocracia conseguir ser hegemonizado, com um dos projetos autocráticos assumindo por tempo suficiente para completar a dominação, acaba toda a chance do Brasil modernizar suas instituições, seus mercados e as relações sociais necessárias para sermos um país democrático e progressista e estaremos por muito tempo condenados ao atraso, ao obscurantismo e à miséria que nos legará o nosso messianismo, tenha esse messianismo inspiração de esquerda ou de direita.

Edson Luiz Pianca
edsonmaverick@yahoo.com.br

Paulo

22/11/2022 - 23h58

Admiro pessoas como o “Tremendão”, que tiveram um infância e juventude difíceis, mas que souberam triunfar, sem se valer de benesses governamentais ou apadrinhamentos escusos. Fico triste com sua morte, ainda mais porque sabemos que os que estão morrendo, dessa geração dele, ainda não tem substitutos prontos. Foram os últimos. O que está para vir é algo nebuloso…Ou talvez eu seja apenas um velho vendo meu mundo desabar…

    EdsonLuíz.

    23/11/2022 - 01h15

    Não, amigo Paulo’, penso que não te enganas. Está havendo mesmo um desabamento. O desabamento cultural que estamos assistindo (e eu comungo com você de que isto está mesmo ocorrendo), para mim é prenuncio do que estou chamando de desabamento social.

    Eu estou com medo!

    Olho à direita e tenho medo ; olho à esquerda e tenho medo também. A pluralidade no Brasil está sendo fagocitada. Sequer uma possibilidade de diálogo sobre temas mais comezinhos ocorre, mesmo entre quem não diverge ideologicamente.

    Como Órdem Social histórica só há o Capitalismo, suas relações de produção e a super-estrutura política, jurídica, moral e ideológica que o sustenta e ordena.

    Qualquer outra experiência intempestiva à história que impeça o Capitalismo de se desenvolver, esgotar suas possibilidades e fazer brotar de suas entranhas um novo Modo de Produção, com outras relações sociais e sua nova Órdem será artificial e fracassará, tenha essa experiência inspiração no futuro ou, o mais provável, tenha inspiração no passado e seja um retrocesso.

    Fosse só no Brasil as ameaças, mas estamos vendo o populismo avançar na Itália, Turquia, Estados Unidos, França, Portugal (ainda menos visível), Rússia, Venezuela, Guatemala, Bolívia, México, Polônia, Hungria… e assim vai o mundo.

    Tamanho espanto negativo como ter uma disputa polarizada entre Lula e bolsonaro, para mim é assustador. Muito assustador!

    Eu não sei o que pode sobrar disso.
    Gostaria tanto que a história me surpreendesse (pode até acontecer de me surpeender: dessa vez consegui fazer a resposta no lugar devido, depous de mais de um ano)!

Alexandre Neres

22/11/2022 - 21h42

Diferentemente de toda inteligência que é limitada, a ignorância transcende qualquer limite, por isso é tão fascinante.

Penso cá com os meus botões como ousa um rematado idiota aduzir que Chico Buarque “não é grande conhecedor de filosofia social e teoria política.” Justo ele que não sabe manusear os conceitos mais básicos do que quer que seja nem sabe escrever Llosa.

Até aí, tudo bem, ser ignaro não depõe contra ninguém, a menos que seja pernóstico, que cite Nietzsche pra afetar erudição, conquanto não consiga assimilar bulhufas. O problema é ser dissimulado, um cabotino de marca maior.

Não deveria, mas vou dar uma dica. Já tá chegando ao ocaso, mas não conseguiu captar nada. Veio ao mundo e está prestes a perder a viagem. Leia o livro A guerra do fim do mundo, que é do Mario Vargas Llosa, de direita, pra começar a entender ao menos um pouco do mal que acomete o nosso país. Como podemos descer tão baixo, a ponto de sermos presididos pelo boçal-ignaro, que você passou pano para ele o tempo inteiro aqui no blogue durante o seu desgoverno.

É cringe!

EdsonLuíz.

22/11/2022 - 18h05

Vixe! Nada disso’! Nada disso!
Você nem consegue ler as coisas direito, por o fanatismo e o ideologismo contaminarem suas ideias.

Chico Buarque, como compisitor, é estupendo! Roberto Carlos, como compositor, é estupendo! Os dous são estupendos como compositores, embora eu goste mais de músicas que tenham letras literariamente mais trabalhadas, como as de Chico. Mas os dois são compositores inspirados e maravilhosos. Foi isto que eu disse!

Sobre opinião política dos dois, eu também já disse achar que eles e qualquer um pide pensar e expressar o que bem quiserem, mas continuei dizendo que o Roberto Carlos, uma vez inquirido, declarou que preferia não opinar sobre política por não conhecer política suficientemente e ter consciência de que uma opinião dele influencia muita gente.

Eu acho bem sensato alguém com tanta ascendência sobre milhões ter consciência da repercussão e consequências de suas opiniões e preferir não usar ou ter o afeto com que conta usado por terceiros.

E pontuei que o conhecimento de Chico Buarque é sobre música e literatura e que Chico, claramente, não é grande conhecedor de filosofia social e teoria política. Até observei que se Chico possuisse conhecimento nessas áreas ele, como escritor, ombrearia sua literatura com a do escritor e intelectual estupendo Mário Vargas Lhosa. Mas considerei, inclusive, que achava que Chico Buarque merecia até um prêmio nobel, e não por seus romances, mas pelas literárias letras de suas músicas.

Caramba! Eu ainda era menino e quem se declarava ‘de esquerda’ —eu também, por imitação— vivia de fazer comparações babacas do tipo o meu é melhor que o dele; o que eu penso e o que pensa os meus é superior ao que ele e os dele pensam; o que eu defendo é superior ao que ele defende…

E toma maniqueísmo! Nem isso mudou entre quem continua se dizendo ‘de esquerda’.

Esse dualismo dá nessa gente de ideias atrasadas.

Abra a cabeça; se preciso, com um machado! E deixe de distorcer!

Alexandre Neres

22/11/2022 - 16h57

Daqui a pouco o capixaba vai falar da parceria de Pablo Milanês com… Roberto Carlos. Só essa que me faltava.

Também pudera, o único ser que já vi enaltecer o posicionamento político de Roberto Carlos! Diga-se de passagem, em comentário em detrimento de Chico Buarque, manifestando críticas por Chico ser o colosso que é, já que não nasceu para ser lambe-botas, por isso foi excluído da grade da Globo por anos a fio. O rei teria mais hombridade se tivesse mandado um ‘viva a ditadura!’ Assumindo o papel ao qual ele sempre se prestou. É inclusive filobozo.

Ano que vem Chico Buarque irá receber o Prêmio Camões dobrado em Portugal. Por ter ganhado o prêmio e por não ter sido entregue pelo zumbi do Alvorada.

EdsonLuíz.

22/11/2022 - 16h40

KKK!
Quando eu for bolsonaro, serei Lula.
Urgh! Não quero ser essas coisas, não!

Eu acho que é muito bem educado render vivas a Roberto, a Erasmo e a todos os seres do mundo ; e acho que continua sendo muito educado excetuar dos homenageados aqueles que são muito babacas.

Quanto aos babacas que se veem refletidos nessa boa educação e que ainda por cima fazem questão de reforçar a própria babaquice, estes estão fora das homenagens, mesmo!

Os kkk’s não são educados -com isto eu concordaria; mas ninguém é de ferro!

Viva Erasmo Carlos!
Viva Roberto Carlos!
Viva Pablo Milanés!

Abaixo Silvio Rodrigues!
Abaixo os corruptos!
Abaixo os autoritários (que Pablo combatia)!
Abaixo os racistas!
Abaixo os misóginos!

Abaixo todos os babacas do mundo!

Alexandre Neres

22/11/2022 - 16h06

O grosseirão bolsominion já chega babando. Xingando. Quanto ódio!

Não respeita nem o luto por causa da morte de um grande artista querido por todos.

Como não pode negar suas origens, pois renega a educação, a cultura e a língua portuguesa, tal qual um membro do rebanho bolsonarista que se preze, logo emenda um ‘excessões’.

EdsonLuíz.

22/11/2022 - 15h54

Viva o compositor Erasmo Carlos!
Viva o seu maior amigo, o compositor Roberto Carlos!
Viva a todos os seres do mundo,…

…exceto os muito babacas (ou corruptos, ou autoritários, ou misóginos, ou homofóbicos, ou racistas, ou…)!

Se bem que não precisa listar as excessões porque em “babacas” já cabem elas todas.

Alexandre Neres

22/11/2022 - 14h56

O gigante doce.

Sem a menor dúvida, o melhor da parceria.

Descanse em paz, Tremendão!

Sá Pinho

22/11/2022 - 14h01

Não mais está ‘sentado à beira de um caminho’, seguiu viagem…


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